Indenização por Invasão de Terreno: Como Funciona?

A invasão de terreno é um problema sério que afeta muitos proprietários, especialmente em áreas urbanas e rurais. Quando um terreno é invadido por terceiros sem autorização, o proprietário tem o direito de buscar a reparação pelos danos causados, tanto materiais quanto morais. Este artigo explora como funciona o processo de indenização por invasão de terreno, detalhando os direitos do proprietário, as etapas legais e as possíveis formas de compensação que podem ser obtidas judicialmente.

O Que é Invasão de Terreno?

A invasão de terreno ocorre quando uma pessoa ou grupo ocupa ilegalmente uma área que pertence a outra pessoa, sem a devida autorização do proprietário. Esse tipo de ocupação é considerada uma violação dos direitos de propriedade e pode resultar em diversos prejuízos, como a impossibilidade de uso da área, danos estruturais ao terreno, degradação ambiental e, em alguns casos, perda de valor da propriedade.

A legislação brasileira garante ao proprietário do imóvel invadido o direito de reaver a posse da terra e de buscar indenização pelos danos sofridos. Para isso, o proprietário pode entrar com uma ação judicial específica, como a ação de reintegração de posse, além de solicitar a compensação financeira pelos prejuízos causados.

Direitos do Proprietário em Caso de Invasão

O direito à propriedade é garantido pela Constituição Federal e assegura ao proprietário a posse, o uso e a disposição de seus bens. Quando ocorre uma invasão, o proprietário tem diversos direitos que podem ser defendidos judicialmente, incluindo:

1. Reintegração de Posse

A reintegração de posse é uma ação judicial que visa devolver ao proprietário a posse de seu terreno ou imóvel invadido. Através dessa ação, o proprietário pode solicitar ao juiz que ordene a desocupação da área e a remoção dos invasores, devolvendo o imóvel ao estado anterior. Essa ação pode ser ajuizada logo após a constatação da invasão, e, em alguns casos, o juiz pode conceder liminar para a retirada imediata dos invasores.

2. Indenização por Danos Materiais

Além de reaver a posse do terreno, o proprietário também tem o direito de ser indenizado pelos danos materiais decorrentes da invasão. Esses danos podem incluir custos com reparos no terreno, perda de rendimento, caso o terreno estivesse sendo utilizado para atividades comerciais, e qualquer outro prejuízo financeiro diretamente relacionado à invasão. O valor da indenização será calculado com base nos prejuízos comprovados pelo proprietário.

3. Indenização por Danos Morais

Em alguns casos, a invasão de terreno pode gerar danos morais ao proprietário, especialmente quando a ocupação ilegal causa transtornos emocionais ou compromete o uso pessoal do imóvel. O proprietário pode solicitar a indenização por danos morais, que será determinada pelo juiz com base na gravidade da invasão e no impacto sofrido pelo dono da terra.

Como Funciona o Processo de Indenização por Invasão de Terreno?

O processo de indenização por invasão de terreno segue algumas etapas fundamentais para garantir que o proprietário seja devidamente compensado pelos danos causados. Abaixo, descrevemos as principais fases do processo judicial:

1. Contratação de um Advogado Especializado

O primeiro passo para buscar a indenização por invasão de terreno é contratar um advogado especializado em direito imobiliário. Esse profissional será responsável por conduzir o processo judicial, preparar a petição inicial e reunir as provas necessárias para comprovar os danos sofridos pelo proprietário.

2. Reunião de Provas

Para que o processo de indenização tenha sucesso, é essencial reunir todas as provas que demonstrem a invasão e os danos decorrentes. Essas provas podem incluir fotos e vídeos do terreno invadido, laudos de vistoria, testemunhas e documentos que comprovem a titularidade do imóvel. Quanto mais detalhadas forem as provas, maiores serão as chances de obter uma indenização justa.

3. Ação de Reintegração de Posse e Indenização

Com as provas reunidas, o advogado entrará com uma ação de reintegração de posse combinada com o pedido de indenização por danos materiais e morais. Nessa ação, o proprietário solicitará ao juiz a retirada dos invasores e o pagamento de uma compensação financeira pelos prejuízos sofridos. O juiz analisará o caso e, se entender que o proprietário tem direito à posse e à indenização, poderá conceder uma liminar para desocupação imediata do terreno.

4. Decisão Judicial e Execução

Após a análise das provas e argumentos apresentados, o juiz emitirá uma decisão sobre o caso. Se o pedido de indenização for aceito, o invasor será condenado a pagar uma quantia em dinheiro ao proprietário, que poderá variar conforme a extensão dos danos materiais e morais comprovados. Caso o invasor se recuse a cumprir a decisão, o proprietário poderá recorrer à execução da sentença, que pode incluir a penhora de bens do invasor para garantir o pagamento da indenização.

Quais Fatores Influenciam o Valor da Indenização?

O valor da indenização por invasão de terreno pode variar dependendo de diversos fatores. Abaixo, listamos alguns dos principais aspectos que influenciam o cálculo da compensação:

  • Gravidade da Invasão: O tempo de ocupação e o grau de degradação do terreno são fatores importantes para determinar o valor da indenização. Quanto mais graves forem os danos causados pela invasão, maior será o valor a ser pago ao proprietário.
  • Perda de Rendimento: Se o terreno invadido era utilizado para atividades comerciais ou de geração de renda, como locação ou produção agrícola, a indenização pode incluir o valor correspondente à perda de rendimento durante o período da invasão.
  • Custos de Reparos: Os custos necessários para reparar os danos causados ao terreno também serão incluídos no cálculo da indenização. Isso pode abranger reparos em cercas, edificações e estruturas do imóvel, além de custos com limpeza e remoção de entulhos.
  • Impacto Psicológico: Quando há danos morais, o juiz pode determinar um valor adicional para compensar o sofrimento emocional causado pela invasão, especialmente quando o terreno é de uso pessoal ou familiar.

Conclusão

A invasão de terreno é uma violação grave dos direitos de propriedade, e o proprietário tem o direito de buscar a reintegração de posse e a indenização pelos danos sofridos. Com a orientação de um advogado especializado em direito imobiliário, é possível conduzir o processo de forma eficaz e garantir a compensação financeira por danos materiais e morais. Além disso, o processo judicial também assegura que o invasor seja responsabilizado legalmente, protegendo os direitos do proprietário e preservando a integridade do imóvel.

Comprei um Terreno de Posse e Apareceu Outro Dono O Que Fazer

Comprei um Terreno de Posse e Apareceu Outro Dono: O Que Fazer?

A compra de um terreno de posse pode, em alguns casos, gerar situações complexas e delicadas, principalmente quando, após a aquisição, outro dono surge reivindicando a propriedade. Nessas situações, o comprador se vê em meio a uma disputa de posse e precisa tomar medidas legais para proteger seus direitos e, em muitos casos, sua própria segurança jurídica.

Este artigo visa esclarecer o que pode ser feito quando um outro proprietário aparece reivindicando um terreno de posse. Abordaremos os direitos do comprador, como resolver disputas legais e o papel crucial que um advogado imobiliário desempenha para garantir que a situação seja resolvida da maneira mais eficaz possível.

O Que é um Terreno de Posse?

Antes de tudo, é importante entender o que caracteriza um terreno de posse. Ao contrário de um terreno com escritura e registro formal no cartório de imóveis, a posse é apenas a ocupação e uso do terreno, sem que haja a regularização formal da propriedade. Isso significa que o comprador de um terreno de posse geralmente não possui o título definitivo da propriedade, o que pode facilitar o surgimento de conflitos.

Em muitos casos, terrenos de posse são adquiridos de boa fé, mas com o tempo, podem surgir situações como a reivindicação de um antigo proprietário ou de outra pessoa que tenha documentos ou provas de titularidade. Quando isso ocorre, é fundamental tomar as medidas legais apropriadas para resolver o conflito.

O Que Fazer se Aparecer Outro Dono?

Se outro proprietário aparecer reivindicando a posse ou propriedade do terreno que você comprou, o primeiro passo é manter a calma e reunir toda a documentação relativa à compra. Abaixo estão algumas medidas que podem ser tomadas:

1. Consulte um Advogado Imobiliário Especializado

Em situações como essa, a primeira e mais importante ação é consultar um advogado imobiliário especializado em disputas de posse. Um profissional qualificado poderá analisar toda a documentação e aconselhar sobre os melhores caminhos a seguir. Ele poderá verificar a legalidade da compra e identificar eventuais erros ou omissões que possam ter ocorrido durante o processo.

2. Reúna Toda a Documentação

Ter todos os documentos relacionados à compra do terreno é essencial para construir uma defesa sólida. Certifique-se de ter cópias do contrato de compra e venda, recibos de pagamento, testemunhos e qualquer outro documento que comprove que você adquiriu o terreno de boa fé. Esses documentos serão fundamentais em caso de uma disputa judicial.

3. Verifique a Situação no Cartório de Imóveis

Se o terreno estiver registrado em nome de outra pessoa no cartório de imóveis, o novo reclamante pode ter um título formal de propriedade. Nesse caso, seu advogado pode ajudá-lo a verificar se houve fraude na venda ou se é possível regularizar a sua posse.

Disputas Legais por Terreno de Posse

Se a situação não for resolvida por meio de uma negociação amigável, pode ser necessário entrar com uma ação judicial para proteger seus direitos. Entre as possíveis disputas judiciais que podem surgir estão:

Ação de Reintegração de Posse

Se o outro proprietário reivindicar a posse do terreno e tentar expulsá-lo, você pode ter o direito de entrar com uma ação de reintegração de posse. Esse processo tem como objetivo restaurar sua posse e impedir que o outro dono assuma a propriedade sem um acordo legal.

Ação de Usucapião

Em alguns casos, se você já estiver utilizando o terreno por um período prolongado e atender a certos requisitos legais, pode ser possível entrar com uma ação de usucapião. O usucapião é um processo legal que permite que uma pessoa adquira a propriedade de um imóvel por meio da posse prolongada, desde que tenha sido de boa fé e ininterrupta.

O Papel do Advogado Imobiliário

Em qualquer cenário envolvendo disputa de posse, contar com um advogado especializado em direito imobiliário é crucial. Além de oferecer suporte jurídico e aconselhamento especializado, o advogado pode:

  • Analisar documentos – Verificar a legalidade de todos os documentos e transações que ocorreram ao longo do processo de compra.
  • Negociar com a outra parte – O advogado pode mediar conversas e negociações com a parte que está reivindicando a posse, evitando, muitas vezes, a necessidade de entrar com um processo judicial.
  • Representação judicial – Se a situação não puder ser resolvida amigavelmente, o advogado estará preparado para representar seus interesses em juízo.

Documentação Necessária

Para lidar com uma disputa de posse, é fundamental ter a documentação completa da compra e ocupação do terreno. Alguns documentos essenciais incluem:

  • Contrato de compra e venda – Prova do acordo entre o comprador e o vendedor.
  • Recibos de pagamento – Comprovação de que a transação financeira foi realizada.
  • Certidões negativas – Documentos que comprovam que o terreno está livre de ônus ou dívidas.
  • Provas de uso contínuo – Registros ou testemunhas que possam atestar que você está utilizando o terreno regularmente.

Conclusão

Quando surge um conflito de posse com outro proprietário, é essencial agir rapidamente e contar com o apoio de um advogado imobiliário especializado. Ele será responsável por orientar o processo, seja por meio de negociação ou por vias judiciais, garantindo que seus direitos sejam respeitados.

Embora essas situações possam ser estressantes, estar preparado e bem assessorado legalmente é a melhor forma de garantir que o desfecho seja favorável a você. Lembre-se: a segurança jurídica é a chave para evitar prejuízos e resolver qualquer disputa de posse com sucesso.

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Invasão de Terreno: O Que Fazer?

A invasão de terreno é uma situação que pode causar grande preocupação para os proprietários de imóveis. Quando ocorre uma invasão, é fundamental agir rapidamente para proteger seus direitos e garantir a recuperação da posse do imóvel. Neste artigo, vamos explorar as medidas legais que o proprietário pode tomar em caso de invasão de terreno, destacando a importância de contar com a assistência de um advogado imobiliário especializado.

Entendendo a Invasão de Terreno

A invasão de terreno ocorre quando uma pessoa ou grupo ocupa um imóvel de forma ilegal, sem a autorização do proprietário. Essa ocupação indevida pode ocorrer em terrenos urbanos ou rurais e pode ser motivada por diversos fatores, como a construção de moradias irregulares ou a exploração econômica do terreno invadido.

Independente do motivo, a invasão de terreno representa uma violação dos direitos de propriedade do titular do imóvel, que tem o direito legal de manter a posse e o controle sobre sua propriedade. A legislação brasileira prevê mecanismos para proteger esses direitos e permitir que o proprietário recupere a posse do terreno invadido.

Medidas Legais para Recuperação da Posse

Existem várias medidas legais que o proprietário pode tomar para recuperar a posse de um terreno invadido. Entre as principais estão:

  • Ação de Reintegração de Posse: Esta é uma das principais ações judiciais utilizadas para recuperar a posse de um imóvel invadido. A ação de reintegração de posse tem como objetivo restituir ao proprietário a posse do terreno, retirando os invasores de forma legal e segura. Para ingressar com essa ação, é necessário demonstrar que o proprietário foi privado da posse de forma injusta e que a invasão é recente.
  • Ação de Manutenção de Posse: Esta ação é semelhante à reintegração de posse, mas é utilizada quando o proprietário ainda possui a posse parcial do terreno, ou seja, quando a invasão não resultou na perda total do controle sobre o imóvel. A ação de manutenção de posse visa impedir que os invasores ampliem sua ocupação ou consolidem a posse indevida.
  • Ação de Nunciação de Obra Nova: Quando a invasão envolve a construção de edificações irregulares no terreno, o proprietário pode ingressar com uma ação de nunciação de obra nova. Esta ação visa impedir a continuidade das construções ilegais e pode resultar na demolição das estruturas já erguidas.
  • Medidas Extrajudiciais: Em alguns casos, é possível resolver a invasão de terreno por meio de medidas extrajudiciais, como a negociação direta com os invasores ou a intervenção de órgãos públicos. No entanto, é importante que qualquer acordo seja formalizado com a assistência de um advogado, para garantir que os direitos do proprietário sejam devidamente protegidos.

A Importância do Advogado Imobiliário

Contar com a assistência de um advogado imobiliário é fundamental em casos de invasão de terreno. Esse profissional possui o conhecimento necessário para orientar o proprietário sobre as melhores medidas a serem tomadas, além de atuar na representação do cliente em processos judiciais e negociações.

O advogado imobiliário pode auxiliar na coleta de provas, como fotos, testemunhos e documentos, que comprovem a invasão e demonstrem a posse legítima do terreno. Além disso, ele é responsável por preparar e protocolar as ações judiciais adequadas, garantindo que os direitos do proprietário sejam respeitados durante todo o processo.

Considerações Finais

A invasão de terreno é uma situação que exige ação rápida e eficiente para proteger os direitos de propriedade. As medidas legais disponíveis, como a ação de reintegração de posse, são ferramentas essenciais para garantir a recuperação do imóvel e a retirada dos invasores.

Entretanto, para que essas ações sejam bem-sucedidas, é imprescindível contar com a orientação de um advogado especializado em direito imobiliário. Esse profissional é o mais capacitado para conduzir o processo de forma segura, garantindo que todos os trâmites legais sejam seguidos e que o proprietário recupere a posse do seu terreno o mais breve possível.

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Reintegração de Posse

Reintegração de Posse

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Reintegração de posse é uma ação que você solicita quando é privado de posse.

Em outras palavras, é uma ação pela qual você pode retomar a posse de uma propriedade que ​​​​está indevidamente nas mãos de outra pessoa.

Portanto, se você perder a propriedade de sua propriedade, deverá entrar com esta ação se desejar recuperá-la.

No entanto, para solicitar a reintegração , você deve mostrar que era o proprietário da propriedade e que sofreu desapropriação.

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O que significa esbulho possessório?

A desapropriação possessiva ocorre quando você é privado do exercício da posse.

Por exemplo, você tem uma casa , mas não mora nela porque alguém a tirou de você.

Assim, assim que você for desapropriado de um imóvel, é possível ajuizar uma ação de reintegração de posse.

Além disso, é necessário entender como funciona a posse.

Para isso, porém, é necessário defini-la, pois você pode exercê-la direta ou indiretamente.

 

Manutenção de posse

Assim, a ação de manter a posse visa proteger a posse de qualquer perturbação ou qualquer coisa que perturbe sua busca.

Ou seja, seu propósito é proteger a posse da turbulência.

Portanto, para registrar um pedido de manutenção, você deve atender a certos requisitos.

Por exemplo:

  • Ter propriedade;
  • Haver a turbação.

Além disso, esta ação pode ser solicitada tanto pelo titular direto quanto pelo titular indireto.

Entretanto, é importante ressaltar que a posse do imóvel são institutos distintos.

Dessa forma, nem sempre o possuidor terá o imóvel, como o inquilino e o proprietário.

Assim, o locador do terreno, por exemplo, embora seja o proprietário indireto do imóvel, é o proprietário do imóvel, enquanto o inquilino é o proprietário direto.

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Tipos de ação possessória

Além da ação de manter a posse, existem dois outros tipos de ações de posse.

São eles:

 

  • Reintegração de posse

A reintegração de posse é uma ação que pode ser solicitada quando ocorre o que se denomina desapropriação possessória.

Por outro lado, a desapropriação possessória ocorre quando o bem é privado do exercício da posse dele.

Por exemplo, você tem uma casa, mas não mora nela porque alguém a tirou de você.

Além disso, a ação de reintegração de posse também pode ser proposta pelo possuidor indireto ou direto contra o outro.

 

  • Interdito proibitório

A proibição de interdição pode ser solicitada quando há apenas desapropriação ou perturbação, ou seja, embora os atos ainda não tenham sido praticados , aquele que a possui sente-se ameaçado.

Por fim, recomendamos que todo o procedimento seja feito com o auxílio de um advogado.

 

Prazo da reintegração de posse

Adotados os conceitos iniciais, os requisitos e a ação de reintegração de posse , é hora de estabelecer o prazo prescricional para o ajuizamento da ação com posse.

Quando o Código Civil de 1916 estava em vigor , o prazo de prescrição para ações em reintegração de posse era de 20 anos.

No entanto, os artigos do Código Civil de 2002 que são objeto da limitação não expressam se referem a ações com posse.

Por sua vez, o art.

205 trata da regra geral da prescrição e a lei não lhe confere tratamento especial, nos casos do art.

Portanto, o prazo de prescrição para ajuizar ação de reintegração é de 10 anos, porque não há previsão de duração inferior contida na ação civil.

O marco inicial para contar o período pode ser pela data de ocorrência da desapropriação.

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Reintegração de posse e emissão de posse – saiba a diferença

Conforme dito anteriormente, a reintegração de posse é determinada a pessoa que perdeu a posse de bens devido ao furto sofrido.

Assim, como condição primordial para a propositura da ação de posse, há o prévio efetivo exercício e posse pelo autor.

Uma ação semelhante, mas com uma diferença inequívoca, a ação de imissão em posse.

É uma ação que visa imitar alguém no bom sentido.

Porém, para esta ação, não há exigência prévia de posse do bem , pois é nesse momento que o autor se fará passar pela posse.

Como exemplo do uso da ação de tomar o controle, tomemos a hipótese do comprador de um bem que resistiu para tomar posse do bem adquirido.

Nesse caso, mesmo antes do registro do título de transferência , o comprador pode requerer judicialmente que seja colocado na posse do bem adquirido.

 

Prazo prescricional

O prazo de prescrição para intentar uma ação é de 10 anos, porque não há previsão de duração inferior no Código Civil.

 

Novo CPC

O Código de Processo Civil não inovou nas normas relativas à reintegração de posse e outras ações em comparação com seu antecessor de 1973.

As regras para a retomada e manutenção da posse encontram-se nos artigos 560 a 566 do Novo CPP, proibitivos constantes dos artigos 567 e 568.

De acordo com o artigo 560 do Novo CPC, o possuidor tem o direito de manter sua posse ou restabelecê-la as ações injustas que o afastem do título, abrindo a possibilidade de ações de manutenção e reintegração :

Art. 560.

O possuidor tem o direito de ser mantido na posse em caso de problemas e reintegrado em caso de desapropriação.

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Como é feita a reintegração?

A reintegração ocorreu somente após uma ação afirmativa do autor, que foi a concessão da citação por ordem judicial por meio de condenação.

Embora não haja previsão legal para esse fim, é comum que um oficial de justiça ou juiz faça uma lei para permitir que um invasor que tomou posse da propriedade deixe o local pacificamente.

Não havendo saída pacífica, o oficial de justiça, munido de ordem judicial, deslocar-se-á ao imóvel, acompanhado das forças de segurança, com o objetivo de proceder ao despejo e à devida reintegração do proprietário originário.

A partir deste comparecimento no dia e horário especificados, a pessoa que resida ilegalmente no prédio é convidada a sair do prédio e a polícia pode expulsá-la do prédio, se necessário.

Só então o proprietário se torna o proprietário original e retoma a propriedade da propriedade.

 

Lesão possessória

 

Esbulho

Expropriação é a palavra legalmente usada para a perda total da posse de uma coisa. Desta forma, o proprietário deixa de ter qualquer controlo sobre o bem, tendo-o perdido para o atual proprietário ilegal.

Como exemplo de furto, podemos apontar a situação de assalto ao patrimônio municipal por meio de furto.

O indivíduo A mora na casa e está ausente por um mês a negócios. Ao chegar em casa, ele descobre que as fechaduras de sua residência foram trocadas porque alguém invadiu o espaço e passou a morar ali sem sua permissão.

Essa situação representa claramente uma situação de expropriação, quando o proprietário do imóvel perdeu totalmente a propriedade e não tem mais controle sobre os acontecimentos ocorridos no local.

 

Turbação

Já a infração caracteriza a expropriação parcial de uma coisa, que não impede o titular de possuí-la, mas dificulta muito ou retira parcialmente os poderes que ele tem sobre o bem.

Um caso de distúrbio pode ser a presença de manifestantes ao redor da fazenda, obstruindo as rotas necessárias para o proprietário entrar e sair do recinto.

Desta forma, nenhum intruso se intromete na propriedade, impedindo o proprietário de exercer os seus direitos, mas existe um obstáculo ao acesso à propriedade que dificulta a utilização total ou parcial do mesmo pelo proprietário. 

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Ameaça

Por fim, há a ameaça de dano patrimonial, que não caracteriza a perda total ou parcial da autoridade sobre o imóvel, mas é um indício de que o imóvel e seu proprietário estão ameaçados pela manutenção dessa relação.

Como exemplo, podemos citar a situação de um fazendeiro cujas terras vizinhas foram atacadas por muitas pessoas que planejam novas invasões de terras alheias.

No exemplo dado, não há desapropriação ou invasão, mas existe o risco de ocorrer uma das duas situações com a propriedade agrícola.

Dessa forma, há uma ameaça patrimonial, pois o direito que o agricultor tem sobre a propriedade, enquanto seu proprietário está ameaçado.

Reintegração de posse

A usurpação de bens é um acto processual que visa a restituição do bem ao seu respectivo proprietário. Como em todas as ações de propriedade, no momento não estamos falando sobre a propriedade do bem, mas apenas sobre sua propriedade.

Para pleitear a reintegração de posse, é necessário que o autor identifique a expropriação causada pelo invasor, o que, como vimos acima, significa a perda total dos direitos e poderes do dono da coisa.

Assim, pode-se afirmar que a reintegração de posse é um meio jurídico destinado a acabar com a situação exclusiva de desapropriação do imóvel em questão.

 

Manutenção de posse

A manutenção da posse é, por sua vez, ação possessória, que visa restabelecer o pleno exercício dos direitos patrimoniais do autor, de alguma forma prejudicado nessa relação.

Desta forma, a manutenção da posse visa sanar o dano causado pela infração, que significa um entrave ou uma perda parcial dos direitos que o possuidor tem de usar os bens.

O objetivo da ação possessória de manutenção da posse é, portanto, eliminar a situação de violação da posse.

 

Interdito proibitório

Por fim, temos a figura do interdito proibitório, que visa prevenir ou antecipar uma situação de furto ou perturbação do patrimônio mediante a apresentação de ameaça de ocorrência de dano.

A nova OSŘ dispõe sobre a instituição da proibição de interdito, a terceira das ações de execução reguladas no Código de Processo Civil de 2015, como segue:

Arte. 567. O possuidor direto ou indireto, receoso com justa causa de ser molestado na posse, pode requerer ao juiz que o proteja contra iminente perturbação ou alienação, por meio de liminar, na qual certa pena pecuniária é imposta ao réu se ele infringir a lei. regra.

O interdito proibitório é, pois, necessariamente preventivo, pois o autor não reclama a concretização de um acto ilícito, mas adverte para a sua proximidade iminente.

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Possibilidades

No caso de posse antiga (por período superior a um ano e um dia) deverá ser assinalada antes do reconhecimento da ordem judicial (caput art. 565);

Se, após a expedição da medida judicial, esta não for executada no prazo de 1 ano a contar da data da distribuição (§1º art. 565).

Para esta reunião de mediação deve ser convocado o Ministério Público, bem como a Defensoria Pública de Direitos, se houver parte legítima de justiça gratuita (§ 2º).

O artigo 565 do CPC também dispõe que as autoridades responsáveis ​​pela política agrária e pela política urbana da União, do estado ou do Distrito Federal e do município onde estiver localizada a área controvertida poderão ser convocadas para se manifestarem sobre suas interesse. no processo e sobre a existência de uma possível solução para o conflito de propriedade (§4).

 

Coletivo de pessoas

Na realidade, as disputas com um grande número de pessoas são resolvidas. Essas pessoas podem constituir autor ou réu em uma ação, atuar como autor ou réu, pois o dispositivo não fez distinção dessa natureza. Além disso, também não há restrição quanto ao tipo de litígio que pode envolver matéria urbana ou rural.

A novidade trazida pela nova lei processual diz respeito à possibilidade de solução de conflito patrimonial.

Isso porque, de acordo com uma das hipóteses em que deve ser realizada a audiência de mediação, o § 4º do artigo 565 dispõe que “poderão ser convocados para o reunião, onde se situa a área em litígio” para “demonstrar o seu interesse no processo e a existência de uma possível solução para o conflito de propriedade”.

Na verdade, é um poder conferido aos juízes. Apesar de não ser obrigatório, é uma medida que pode ser muito interessante em algumas situações na hora de resolver um conflito coletivo!