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Compra e Venda com Contrato Verbal: É Válido?

Você já se perguntou se um contrato verbal de compra e venda de imóveis é realmente válido? Este é um tema que gera muitas dúvidas e discussões no universo jurídico e imobiliário. Neste artigo, vamos explorar a validade do contrato verbal de compra e venda de imóveis, analisando as nuances legais que cercam esse tipo de acordo. Embora a lei reconheça a possibilidade de contratos verbais, as complicações que podem surgir em transações imobiliárias são significativas. Discutiremos os riscos e desafios associados a acordos verbais, como a dificuldade em comprovar a existência e os termos do contrato, além das provas e evidências que podem ser utilizadas em caso de disputas. Por fim, abordaremos alternativas ao contrato verbal, destacando quando é mais seguro optar por um contrato escrito. Se você está considerando realizar uma compra ou venda de imóvel, entender esses aspectos pode ser crucial para evitar problemas futuros. Acompanhe-nos nesta análise detalhada e descubra tudo o que você precisa saber sobre a compra e venda com contrato verbal.

Validade do Contrato Verbal de Compra e Venda de Imóveis

Aspectos Jurídicos da Validade de Contratos Verbais na Compra e Venda de Imóveis

A compra e venda de imóveis é uma das transações mais significativas na vida de um indivíduo, e a forma como essa negociação é realizada pode impactar diretamente a segurança jurídica das partes envolvidas. Embora a legislação brasileira, em especial o Código Civil, preveja a necessidade de escritura pública para a validade de contratos de compra e venda de imóveis, a questão da validade dos contratos verbais ainda suscita debates.

Contratos Verbais e a Legislação Brasileira

O artigo 108 do Código Civil Brasileiro estabelece que a compra e venda de bens imóveis deve ser feita por escritura pública, salvo exceções previstas em lei. No entanto, a prática de realizar contratos verbais é comum, especialmente em situações onde as partes buscam agilidade na negociação. Embora um contrato verbal possa ser considerado válido entre as partes, ele não possui a mesma segurança jurídica que um contrato formalizado por escritura pública.

Consequências da Falta de Escritura Pública

A ausência de escritura pública pode levar a diversas complicações. Primeiramente, a falta de registro no Cartório de Registro de Imóveis impede que o comprador tenha a propriedade formalizada, o que pode resultar em disputas futuras sobre a posse do imóvel. Além disso, a inexistência de um documento formal pode dificultar a comprovação da transação em caso de litígios, tornando o comprador vulnerável a reivindicações de terceiros.

Exceções e Possibilidades de Validade

Apesar das restrições, existem situações em que contratos verbais podem ser reconhecidos, como em casos de usucapião ou quando há provas robustas que demonstrem a intenção das partes em realizar a transação. A jurisprudência tem reconhecido a validade de contratos verbais em algumas circunstâncias, desde que haja evidências que comprovem a negociação, como testemunhas ou documentos que atestem a relação entre as partes.

Reflexão sobre a Segurança Jurídica

A formalização de um contrato de compra e venda de imóveis por meio de escritura pública é uma medida que garante segurança jurídica e proteção aos direitos das partes. Embora a agilidade de um contrato verbal possa parecer atraente, os riscos associados à falta de formalização podem gerar complicações que, a longo prazo, se mostram mais custosas e problemáticas. Portanto, é essencial que os envolvidos em transações imobiliárias busquem a orientação de profissionais especializados, garantindo que seus direitos sejam resguardados e que a negociação ocorra dentro dos parâmetros legais estabelecidos.

Palavras-chave: contrato verbal, compra e venda de imóveis, validade, escritura pública, segurança jurídica.

Riscos e Desafios do Acordo Verbal em Transações Imobiliárias

Desafios e Riscos do Acordo Verbal nas Transações Imobiliárias

A realização de transações imobiliárias por meio de acordos verbais é uma prática comum, mas repleta de riscos e desafios que podem comprometer a segurança jurídica das partes envolvidas. Embora a legislação brasileira reconheça a validade de contratos verbais, a falta de formalização pode gerar incertezas e conflitos.

Validade e Limitações dos Contratos Verbais

Os contratos verbais são regidos pelo Código Civil Brasileiro, que estabelece que a forma escrita não é obrigatória para a validade de um contrato, exceto em casos específicos, como a compra e venda de imóveis, que requerem escritura pública. Isso significa que, embora um acordo verbal possa ser considerado válido, ele não oferece a mesma segurança que um contrato formalizado. A ausência de provas documentais pode dificultar a comprovação de termos acordados, levando a disputas judiciais.

Riscos Associados à Falta de Documentação

Um dos principais riscos de um acordo verbal é a dificuldade em comprovar os direitos e deveres de cada parte. Em caso de litígios, a falta de documentação pode resultar em decisões desfavoráveis. Além disso, a ausência de cláusulas específicas sobre prazos, condições de pagamento e penalidades pode gerar interpretações divergentes, aumentando a probabilidade de conflitos.

Desafios na Resolução de Conflitos

Quando surgem desavenças decorrentes de acordos verbais, as partes podem enfrentar dificuldades na resolução de conflitos. A falta de um documento formal pode levar a um processo judicial mais longo e complexo, onde a palavra de cada um se torna o principal elemento de prova. Isso não apenas consome tempo, mas também pode resultar em custos elevados com honorários advocatícios e taxas judiciais.

Importância da Assessoria Jurídica

Diante dos riscos e desafios associados aos acordos verbais, a consultoria jurídica se torna essencial. Um advogado especializado pode orientar as partes sobre a melhor forma de formalizar a transação, garantindo que todos os aspectos legais sejam considerados. Além disso, a assessoria jurídica pode ajudar na elaboração de contratos que protejam os interesses de ambas as partes, minimizando riscos futuros.

Encerrando com uma reflexão, é fundamental que as partes envolvidas em transações imobiliárias compreendam a importância da formalização de acordos. A segurança jurídica proporcionada por um contrato escrito não apenas protege os direitos de cada parte, mas também contribui para a estabilidade do mercado imobiliário como um todo. A prevenção de conflitos e a clareza nas relações contratuais são essenciais para o sucesso de qualquer transação imobiliária.

Palavras-chave: acordo verbal, transações imobiliárias, riscos jurídicos, segurança jurídica, assessoria jurídica.

Provas e Evidências em Contratos Verbais de Compra e Venda

Validade e Provas em Contratos Verbais de Compra e Venda: Aspectos Jurídicos

A compra e venda de bens pode ocorrer de forma verbal, mas a ausência de documentação formal traz desafios significativos em termos de prova e validade. O Código Civil Brasileiro, em seu artigo 107, estabelece que a validade dos negócios jurídicos depende da observância das disposições legais, o que inclui a forma escrita em determinadas situações. No entanto, contratos verbais são válidos, desde que respeitados os limites legais.

Provas e Evidências em Contratos Verbais

A prova da existência e dos termos de um contrato verbal pode ser complexa. Em geral, a legislação brasileira permite que testemunhas e documentos que comprovem a relação entre as partes sejam utilizados como evidência. O artigo 334 do Código Civil menciona que a prova pode ser feita por qualquer meio, desde que não contrarie disposições legais. Assim, gravações, mensagens de texto e e-mails podem servir como suporte em disputas judiciais.

Desafios na Validação de Contratos Verbais

Um dos principais desafios enfrentados em contratos verbais é a dificuldade de comprovar os termos acordados. Em caso de litígios, a parte que alega a existência do contrato deve apresentar provas robustas. A falta de um documento formal pode levar a interpretações divergentes sobre as obrigações e direitos de cada parte. Além disso, a ausência de registro pode dificultar a execução de cláusulas, especialmente em contratos que envolvem bens de maior valor.

Importância da Assessoria Jurídica

A assessoria jurídica é fundamental para garantir que as partes compreendam os riscos associados a contratos verbais. Um advogado pode orientar sobre a melhor forma de formalizar acordos, além de auxiliar na coleta de provas e na elaboração de documentos que possam servir como respaldo em futuras disputas. A formalização de um contrato por escrito, mesmo que inicialmente acordado verbalmente, pode evitar complicações legais e garantir maior segurança às partes envolvidas.

Encerrando com uma reflexão

A prática de realizar contratos verbais pode parecer uma solução rápida e prática, mas os riscos envolvidos são significativos. A falta de documentação pode levar a disputas prolongadas e complicações legais que poderiam ser evitadas com a formalização adequada. Portanto, é essencial que as partes envolvidas em transações de compra e venda considerem a importância de registrar seus acordos de forma clara e objetiva, garantindo assim a proteção de seus direitos e a segurança jurídica necessária para a realização de negócios.

Palavras-chave: contratos verbais, compra e venda, validade, provas, assessoria jurídica, Código Civil.

Como resolver disputas imobiliárias (1)

Como resolver disputas imobiliárias?

Resolver disputas imobiliárias pode ser um processo complicado e estressante. Ter o apoio de um advogado especializado é crucial para navegar por essas questões com segurança. Este artigo explora as principais estratégias para resolver disputas imobiliárias, desde a mediação até o processo judicial, e destaca os benefícios de contar com um advogado experiente para proteger seus interesses.

Resolução de disputas imobiliárias

Mediação e negociação

Mediação e negociação são métodos eficientes para resolver disputas imobiliárias sem recorrer ao sistema judicial. Nesses processos, um mediador imparcial ajuda as partes a chegarem a um acordo mutuamente benéfico. A presença de um advogado é importante para garantir que seus direitos sejam respeitados durante as negociações.

Vantagens da mediação

A mediação oferece várias vantagens, como a redução de custos e tempo, além de ser menos estressante do que um processo judicial. Por ser um processo colaborativo, a mediação permite que as partes mantenham um relacionamento mais harmonioso após a resolução da disputa.

Arbitragem

A arbitragem é outra alternativa para resolver disputas imobiliárias. Nesse processo, um árbitro ou um painel de árbitros analisa o caso e toma uma decisão vinculante. A arbitragem pode ser uma opção mais rápida e menos formal do que o litígio tradicional, e sua decisão geralmente é final e não pode ser contestada.

Processo judicial

Quando a mediação e a arbitragem não resolvem a disputa, o processo judicial pode ser necessário. Nesse caso, um juiz tomará a decisão final com base nas provas apresentadas. Embora o litígio possa ser mais demorado e caro, ele é uma opção eficaz quando as partes não conseguem chegar a um acordo.

Preparação para o litígio

Preparar-se para um processo judicial envolve reunir todas as provas necessárias, como contratos, correspondências e testemunhas. Um advogado especializado em disputas imobiliárias ajuda a montar um caso sólido e a representar seus interesses no tribunal.

Importância de um advogado especializado

Conhecimento técnico

Um advogado especializado em disputas imobiliárias possui o conhecimento técnico necessário para lidar com as complexidades legais envolvidas. Esse profissional entende as leis e regulamentações aplicáveis e pode oferecer conselhos precisos sobre a melhor maneira de resolver a disputa.

Proteção dos interesses

Ter um advogado ao seu lado protege seus interesses durante todo o processo. O advogado trabalha para garantir que seus direitos sejam preservados e que você obtenha o melhor resultado possível, seja por meio de mediação, arbitragem ou litígio.

Redução de estresse

Lidar com uma disputa imobiliária pode ser estressante e desgastante. Contar com um advogado especializado permite que você se concentre em outras áreas da sua vida enquanto o profissional cuida das questões legais, tornando o processo menos oneroso.

Tipos comuns de disputas imobiliárias

Conflitos de posse

Conflitos de posse podem surgir quando duas ou mais partes reivindicam o direito de posse sobre um imóvel. Esses conflitos são comuns em casos de usucapião, divisas de terrenos e ocupações irregulares. A mediação e o litígio são métodos utilizados para resolver esses conflitos.

Problemas contratuais

Problemas contratuais, como descumprimento de cláusulas e disputas sobre a interpretação de termos, são comuns em transações imobiliárias. Advogados especializados ajudam a interpretar e aplicar os termos do contrato corretamente, buscando soluções que protejam seus interesses.

Questões de propriedade

Questões de propriedade, como disputas sobre a titularidade de um imóvel ou reivindicações de terceiros, podem complicar a posse e o uso de um bem. Nesses casos, é fundamental contar com um advogado para esclarecer a situação e buscar uma resolução adequada.

Até a Próxima

Dra. Giselle Coutinho Freitas é Advogada Especialista em Direito Imobiliário
Costa Grandi Advogados.

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Quais serviços oferece um advogado imobiliário (1)

Quais serviços oferece um advogado imobiliário?

Um advogado imobiliário oferece uma ampla gama de serviços essenciais para a gestão e transação de imóveis. Este artigo detalha as principais áreas de atuação desse profissional, como consultoria jurídica, análise de contratos, resolução de conflitos e regularização de documentação. Descubra como um advogado imobiliário pode garantir a segurança jurídica e o sucesso nas suas operações imobiliárias.

Advogado imobiliário

Consultoria jurídica imobiliária

Um dos principais serviços oferecidos por um advogado imobiliário é a consultoria jurídica. Esse serviço é fundamental para orientar clientes sobre questões legais relacionadas à compra, venda, locação e administração de imóveis. A consultoria inclui análise de riscos, verificação de documentos e esclarecimento de dúvidas sobre a legislação vigente.

Análise e elaboração de contratos

A elaboração e análise de contratos são atividades cruciais no trabalho de um advogado imobiliário. Esses contratos podem incluir compra e venda, locação, financiamento e parcerias imobiliárias. O advogado garante que os contratos sejam claros, completos e que protejam os interesses dos seus clientes, prevenindo futuros litígios.

Contratos de compra e venda

Os contratos de compra e venda de imóveis devem ser cuidadosamente elaborados para evitar cláusulas abusivas e garantir que todas as condições da transação sejam claramente estabelecidas. O advogado imobiliário verifica a conformidade legal do contrato e orienta sobre as implicações jurídicas de cada cláusula.

Contratos de locação

Contratos de locação, tanto residenciais quanto comerciais, exigem uma atenção especial para garantir que os direitos de locadores e locatários sejam respeitados. O advogado imobiliário auxilia na elaboração desses contratos, definindo claramente os direitos e deveres de ambas as partes, além de orientar sobre a legislação específica que rege as locações.

Regularização de documentação

A regularização de documentação é outro serviço essencial oferecido por advogados imobiliários. Isso inclui a regularização de escrituras, registros de imóveis, averbações e outros documentos necessários para garantir a legalidade e a regularidade dos imóveis. A atuação do advogado é crucial para identificar e corrigir irregularidades, evitando problemas legais futuros.

Resolução de conflitos e litígios

Conflitos imobiliários podem surgir em diversas situações, como disputas entre compradores e vendedores, problemas com inquilinos ou divergências entre proprietários e construtoras. O advogado imobiliário atua na mediação e resolução desses conflitos, buscando soluções amigáveis ou representando seus clientes em processos judiciais quando necessário.

Disputas de propriedade

Disputas de propriedade podem envolver questões como usucapião, reivindicações de posse e conflitos de divisa. O advogado imobiliário assessora na coleta de provas, na negociação entre as partes e na condução de ações judiciais para resolver esses litígios.

Conflitos de locação

Problemas entre locadores e locatários, como inadimplência, danos ao imóvel e descumprimento de cláusulas contratuais, são comuns. O advogado imobiliário pode mediar essas situações, buscar acordos extrajudiciais ou representar seu cliente em ações de despejo e cobrança de aluguéis.

Planejamento e desenvolvimento de projetos imobiliários

Para investidores e incorporadoras, o advogado imobiliário oferece serviços de planejamento e desenvolvimento de projetos imobiliários. Isso inclui a análise de viabilidade legal, a obtenção de licenças e alvarás, e a estruturação jurídica de empreendimentos imobiliários. O advogado garante que todos os aspectos legais sejam atendidos, facilitando o sucesso do projeto.

Consultoria em financiamento imobiliário

A aquisição de imóveis muitas vezes envolve financiamentos e outras formas de crédito. O advogado imobiliário assessora na negociação de financiamentos, verifica contratos de financiamento e orienta sobre as melhores opções de crédito disponíveis no mercado. Esse serviço é essencial para garantir que os termos do financiamento sejam justos e favoráveis ao cliente.

Até a Próxima

Dra. Giselle Coutinho Freitas é Advogada Especialista em Direito Imobiliário
Costa Grandi Advogados.

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Administração de Condominios #1 coisa que você …

Administração de Condomínios: Entenda como Funciona

A administração de condomínios é algo importantíssimo para o bem-estar de todos que utilizam as dependências do condomínio em questão.

Ter uma equipe qualificada que segue todas as normas vigentes para administrar o condomínio é essencial para a manutenção da estrutura, valorização do empreendimento e qualidade de vida de todos que usufruem do trabalho bem executado.

Por isso, vamos detalhar alguns pontos importantes sobre como funciona a administração do condomínio, quais regras e principais objetivos de uma equipe responsável por este trabalho. Visando garantir que esse conhecimento possa te ajudar a cobrar seus direitos.

Quem pode administrar condomínio?

Administração de Condomínio

Segundo o Art. 1347 do Código Civil, é a assembleia que escolhe um administrador de condomínio que pode ou não ser morador do condomínio.

O administrador de condomínios poderá atuar por 2 anos, tendo prazo de atuação renovado após ultrapassar esse período caso seja de interesse de todos os condôminos.

A remuneração paga à Administração de Condomínios do condomínio também é decidida em assembleia. Portanto, sempre a decisão caberá a maioria dos moradores.

É fundamental que todos decidam em conjunto, analisando os potenciais dos candidatos à administração. Para que seja possível ter a melhor equipe cuidando do patrimônio de todos. 

Afinal, uma gestão eficiente de condomínio é responsável pela conservação da estrutura. Bem como, valorização do local por meio de ações estratégicas para beneficiar o condomínio.

Seja por meio da instalação de mais equipamentos de segurança, melhoria das instalações, conservação das áreas comuns ou qualquer outra ação que mantenha o condomínio moderno, eficiente e com baixos custos mensais. 

Como funciona administração de condomínio?

Administração de Condomínios

A administração de condomínios funciona de diferentes formas, dependendo do modelo adotado pela empresa ou profissional contratado para o cargo. Nós elencamos alguns modelos comuns para que você possa conhecer, são eles:

  1. Autogestão

A autogestão conta com a responsabilidade legal do condomínio sendo exercida pelo síndico. Ideal para pequenos condomínios, os próprios moradores gerenciam demandas internas.

Sendo um modelo que gera mais autonomia, minimiza os custos e aumenta os riscos em relação à erros. Afinal, os moradores tendem a não ter a capacitação específica para as funções que auxiliam a executar, é comum que erros nas finanças ou na administração de condomínios ocorram.

  1. Autogestão assistida

É um modelo no qual o síndico é o responsável legal pelo condomínio, mas o trabalho é dividido com empresas terceirizadas que são especializadas em gestão.

Dessa forma, o síndico e o conselho são responsáveis pelas atividades internas, enquanto a prestadora de serviços cuida de demandas específicas como a contabilidade, parte jurídica ou outras demandas as quais são especializadas. 

  1. Gestão feita pela administradora de condomínios

No caso da contratação de uma administradora de condomínios, o síndico atua como representante legal de todos aqueles que confiaram nele como síndico.

Sua atuação passa a ser de fiscalizar as tarefas que são executadas pela administradora contratada. A empresa lida com funcionários, comunicados, pagamento e prestação de contas e outras burocracias importantes para o bom funcionamento do condomínio.

Com a atuação da administradora de condomínios os riscos de erros no processo de gestão são menores. Uma vez que, a equipe atuante é especializada. 

administração de condominios

Qual objetivo da Administração de Condomínio?

Entre as atribuições da Administradora de Condomínios existem uma série de objetivos a cumprir, como o de manter a estrutura funcionando de forma eficiente e segura para todos os condôminos.

Outro objetivo da administração de condomínio é fazer uma gestão eficiente com o orçamento disponível, de forma que, consiga atender as demandas diárias do condomínio.

É dever da Administração de Condomínios planejar, organizar e controlar os recursos, de modo que, o pagamento mensal de condomínio por parte de todos os moradores proporcione caixa suficiente para gerir as instalações.

Com uma equipe qualificada cuidando de cada aspecto que envolve o cotidiano administrativo, todos são beneficiados pela valorização do local onde vivem.

Uma vez que, os recursos recebidos são integralmente utilizados para beneficiar os moradores e possibilitar um ambiente agradável de convívio.

Quais são as demandas que um administrador de condomínio tem?

A administração do condomínio não é uma tarefa fácil! Na verdade, existem inúmeros desafios que são parte do cotidiano, como:

  • Cobrar moradores inadimplentes;

  • Cuidar das necessidades de reparo de todas as áreas comuns;

  • Contratar e gerenciar a equipe;

  • Buscar prestadores de serviço para demandas de contabilidade e jurídicas;

  • Garantir o cumprimento do Regime Interno;

  • Cobrar as taxas de condomínio;

  • Ratear as despesas;

  • Planejar o uso do orçamento;

  • Produzir comunicados;

  • Recolher os impostos;

  • Realizar cotações;

  • Acompanhar a inadimplência.

Essas são apenas algumas das atividades desempenhadas pela equipe responsável pela administração de condomínio. 

A importância da boa escolha administrativa

Escolher equipes que são realmente capazes de fazer a administração do condomínio é fundamental para que os recursos de todos sejam bem aplicados.

Ao longo dos últimos anos, o número de condomínios no país se multiplicou e as Leis endureceram em relação às práticas do síndico e responsáveis pela gestão.

Tendo como principal objetivo que os envolvidos atuem de forma correta, sem que possam causar prejuízos para os moradores que contribuem mensalmente com a manutenção do imóvel.

Ter profissionais atuando na gestão otimiza recursos, evita desvios e garante que todos serão beneficiados pela boa escolha.

Portanto, é importantíssimo que nas assembleias os moradores busquem selecionar aqueles que são os profissionais mais bem preparados para ocuparem uma vaga na gestão condominial na Administração de Condomínios.

Seja como síndico ou na contratação da empresa que será responsável pela administração auxiliando o síndico.

Afinal, serão os responsáveis pela gestão do patrimônio de todos. Uma pessoa ineficiente em cargo tão importante pode trazer uma série de prejuízos para todos.

O que é assembleia extraordinária?

Agora que você já sabe o que é administração de condomínios, quem pode assumir a função e quais são os objetivos, é importante entender também a assembleia extraordinária.

A reunião extraordinária ocorre quando existe alguma situação emergencial a ser resolvida. Em geral, alguma situação que foge do habitual na rotina do condomínio.

Em caso de uma obra, por exemplo, o síndico pode convocar uma assembleia extraordinária para que todos possam opinar e estar cientes das demandas.

Nos casos de mudança da destinação do edifício ou de destituição do síndico, também é necessário convocar a reunião.

Dessa forma, todos os condôminos estarão presentes e cientes de tudo que está acontecendo, podendo opinar por meio de voto.

Síndico

Qual poder do Síndico?

 

 

Somente o síndico pode convocar reunião extraordinária?

De acordo com o Código Civil, no artigo 1.355, o síndico ou ¼ dos condôminos podem convocar esse tipo de reunião.

A assembleia extraordinária pode ser convocada sempre que houver necessidade específica. Por exemplo, a Administração de Condomínios quando algum dano inesperado compromete o condomínio e todos precisam ser notificados da necessidade de uma obra emergencial.

No caso de condôminos que suspeitam de desvios realizados pelo síndico, por exemplo, reunindo ¼ dos moradores é possível convocar a reunião e apresentar as provas para pedir a destituição.

A assembleia extraordinária sempre tem caráter de emergência e uma finalidade específica que precisa ser discutida pelos interessados. O que é diferente da assembleia convencional que também é conhecida como ordinária.

Assembleia ordinária: entenda sua importância

Além de escolher bem os gestores do local onde mora, é importante participar do cotidiano de seu condomínio. Tendo em vista que, é muito comum que os moradores não queiram participar das reuniões.

E com isso, acabam deixando de ser atualizados em relação aos dados que são relevantes para seu cotidiano.

É muito importante saber quais são os resultados que a gestão vem oferecendo. Bem como, acompanhar quais são os planos para as próximas ações.

Por meio da presença nas assembleias é possível participar de votação e auxiliar na escolha dos próximos passos que serão dados em relação ao local onde mora. Como, por exemplo, a aprovação de cotas extras para suprir demandas.

Portanto, é sempre importante ressaltar que na Administração de Condomínios que o condômino tem papel importantíssimo no cotidiano das decisões. E quando abre mão de participar das reuniões está abrindo mão de seu direito de opinar e de ficar bem atualizado sobre seu próprio patrimônio. Conduta que deve ser evitada por todo morador de condomínio.

Mesmo os menores condomínios demandam boa gestão

É muito comum que os síndicos de condomínios menores sejam moradores bem intencionados que buscam gerir o local com carinho e dedicação.

Entretanto, as pessoas sem formação na área e sem suporte qualificado acabam se expondo ao risco de cometerem erros que podem causar prejuízos, como condutas inadequadas com colaboradores.

É sempre importante que os condôminos busquem eleger ou contratar pessoas que são capacitadas para fazer a gestão patrimonial.

Tendo como principal objetivo que a eficiência do responsável seja capaz de valorizar o empreendimento e beneficiar a todos que escolheram pela gestão.

Aproveitando inclusive, que o gestor eficiente pode ter seu período renovado, gerindo o condomínio por mais de dois anos.

Quanto menor é o local e o capital disponível, mais capacitado o síndico deve ser. Assim como, os profissionais de administração da unidade.

Tendo como principal objetivo que seja possível alcançar ótimos resultados e evitar eventuais prejuízos que podem ser causados por um gestor inapto. Aproveite que agora já sabe mais sobre administração de condomínio para tomar as melhores decisões em sua rotina.

Vagas de Garagem



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