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Flagrante Preparado: O Que Diz a Jurisprudência?

O conceito de flagrante preparado é um tema que gera intensos debates no âmbito jurídico, especialmente quando se trata de sua distinção em relação ao flagrante delito. Neste artigo, vamos explorar as diferenças cruciais entre essas duas modalidades, destacando como a jurisprudência brasileira tem se posicionado sobre o flagrante preparado e suas implicações legais. A análise das decisões dos tribunais revelará não apenas a complexidade dessa prática, mas também as oportunidades e desafios que ela apresenta para a defesa de um réu. Abordaremos ainda estratégias eficazes que um advogado pode adotar em casos de flagrante preparado, bem como as consequências legais que podem advir para o acusado. Se você deseja entender melhor como a jurisprudência trata essa questão e como se preparar para defender um cliente em situações de flagrante preparado, continue lendo e descubra insights valiosos que podem fazer a diferença em sua atuação profissional.

Flagrante Preparado vs. Flagrante Delito: Diferenças Cruciais

Diferenças Essenciais entre Flagrante Preparado e Flagrante Delito no Direito Penal Brasileiro

O conceito de flagrante é fundamental no Direito Penal, especialmente no que diz respeito à proteção dos direitos do acusado e à legalidade das provas. No Brasil, a distinção entre flagrante preparado e flagrante delito é crucial para a análise da validade de uma prisão e das provas obtidas.

Definição de Flagrante Delito

O flagrante delito ocorre quando a pessoa é surpreendida no momento da prática de um crime ou logo após a sua consumação. Segundo o artigo 302 do Código de Processo Penal (CPP), essa modalidade é considerada uma das formas mais legítimas de prisão, pois visa garantir a efetividade da justiça e a proteção da sociedade. A prisão em flagrante é, portanto, uma medida que busca coibir a continuidade da ação criminosa.

Características do Flagrante Preparado

Por outro lado, o flagrante preparado refere-se a situações em que a autoridade policial, com a intenção de prender um suspeito, cria condições para que o crime ocorra. Essa prática, embora possa parecer eficaz na captura de criminosos, levanta sérias questões éticas e legais. O flagrante preparado pode ser considerado uma armadilha, o que pode comprometer a legalidade da prisão e a admissibilidade das provas obtidas.

Implicações Legais

A principal diferença entre essas duas modalidades de flagrante reside nas implicações legais. No flagrante delito, a prisão é válida e as provas são admissíveis, desde que respeitados os direitos do acusado. Já no flagrante preparado, a legalidade da prisão pode ser contestada, uma vez que a ação policial pode ser considerada abusiva e violadora dos direitos fundamentais. Isso pode resultar na nulidade das provas e na eventual absolvição do acusado.

Direitos do Acusado

Os direitos do acusado em ambas as situações são garantidos pela Constituição Federal e pelo CPP. No entanto, no caso do flagrante preparado, a violação desses direitos pode ser mais evidente, uma vez que a prisão pode ter sido realizada de forma irregular. O direito à ampla defesa e ao contraditório deve ser assegurado, independentemente da modalidade de flagrante.

Considerações Finais

A distinção entre flagrante preparado e flagrante delito é essencial para a compreensão do funcionamento do sistema penal brasileiro. Enquanto o flagrante delito é uma ferramenta legítima de combate ao crime, o flagrante preparado pode comprometer a integridade do processo penal e os direitos do acusado. A atuação do advogado é crucial para garantir que os direitos do cliente sejam respeitados, independentemente da situação em que se encontre. A defesa eficaz e a análise crítica das circunstâncias que cercam a prisão são fundamentais para a proteção dos direitos individuais e para a manutenção da justiça.

A Jurisprudência e o Flagrante Preparado: O Que Dizem os Tribunais

Jurisprudência e Flagrante Preparado: Análise das Decisões Judiciais

O flagrante preparado é um tema que gera intensos debates no âmbito jurídico, especialmente no que tange à sua legalidade e às implicações para os direitos dos acusados. A jurisprudência brasileira tem se debruçado sobre essa questão, buscando equilibrar a eficácia da persecução penal com a proteção dos direitos fundamentais.

Definição e Características do Flagrante Preparado

O flagrante preparado ocorre quando a polícia, com a intenção de prender um suspeito, cria uma situação que leva à prática de um crime. Essa prática é controversa, pois pode ser considerada uma forma de indução ao crime, o que fere princípios constitucionais, como o da legalidade e da ampla defesa. Os tribunais têm se posicionado de forma cautelosa, analisando cada caso sob a ótica da legalidade e da necessidade de proteção dos direitos do acusado.

Jurisprudência e Decisões dos Tribunais

A análise da jurisprudência revela que os tribunais têm adotado uma postura crítica em relação ao flagrante preparado. O Supremo Tribunal Federal (STF) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) têm enfatizado a necessidade de que a ação policial não ultrapasse os limites da legalidade. Em diversas decisões, os tribunais têm declarado que a ilegalidade do flagrante preparado pode levar à nulidade das provas obtidas, comprometendo a ação penal.

Direitos do Acusado e Implicações Legais

Os direitos do acusado em situações de flagrante preparado são amplamente discutidos nas decisões judiciais. O direito à assistência jurídica, ao silêncio e à informação são garantias fundamentais que devem ser respeitadas. A jurisprudência tem reforçado que, em casos de flagrante preparado, a violação desses direitos pode resultar em consequências severas, como a anulação do processo.

Reflexões sobre a Prática do Flagrante Preparado

A prática do flagrante preparado levanta questões éticas e legais que desafiam o sistema de justiça. A busca por resultados imediatos na repressão ao crime não pode justificar a violação de direitos fundamentais. A jurisprudência, ao se debruçar sobre esses casos, tem buscado reafirmar a importância do respeito à legalidade e à proteção dos direitos humanos.

A análise da jurisprudência sobre o flagrante preparado demonstra a complexidade do tema e a necessidade de um equilíbrio entre a eficácia da justiça penal e a proteção dos direitos dos indivíduos. A atuação dos tribunais é fundamental para garantir que as ações policiais se mantenham dentro dos limites legais, assegurando que a justiça seja feita de maneira justa e equitativa.

Estratégias de Defesa em Casos de Flagrante Preparado

Defesa Eficaz em Flagrante Preparado: Abordagens e Estratégias Jurídicas

O flagrante preparado, uma prática que ocorre quando a polícia organiza uma situação para capturar um suspeito em flagrante delito, levanta questões complexas no âmbito do direito penal. A defesa em casos de flagrante preparado exige uma abordagem estratégica e fundamentada, considerando as nuances legais e os direitos do acusado.

Compreensão do Flagrante Preparado

O flagrante preparado é caracterizado pela atuação policial que, ao invés de agir em resposta a um crime em andamento, cria uma situação propensa à prática delituosa. Essa prática, embora possa ser vista como uma ferramenta eficaz de combate ao crime, pode ser questionada sob a ótica da legalidade e da proteção dos direitos fundamentais do acusado.

Direitos do Acusado

Os direitos do acusado em situações de flagrante preparado são cruciais. O direito à ampla defesa e ao contraditório deve ser garantido, assim como o direito ao silêncio e à assistência jurídica. A ausência de um advogado durante a abordagem policial pode comprometer a validade do flagrante e, consequentemente, a admissibilidade das provas obtidas.

Estratégias de Defesa

1. Verificação da Legalidade da Ação Policial: A defesa deve investigar se a abordagem policial respeitou os princípios legais. A ilegalidade na condução do flagrante pode levar à nulidade das provas.

2. Coleta de Provas e Testemunhas: É fundamental reunir evidências que possam contradizer a versão da acusação. Testemunhas que possam atestar a inocência do acusado ou a irregularidade da abordagem são essenciais.

3. Análise da Classificação do Crime: A defesa deve avaliar se a conduta do acusado realmente se enquadra na tipificação penal alegada. A análise minuciosa das circunstâncias pode revelar elementos que atenuem a responsabilidade penal.

4. Apresentação de Circunstâncias Atenuantes: Caso a defesa reconheça a prática de um delito, é possível argumentar a favor de circunstâncias atenuantes, como a ausência de antecedentes criminais ou a coação.

Implicações Jurídicas e Consequências

A ilegalidade do flagrante preparado pode resultar em consequências significativas, incluindo a exclusão de provas e a possibilidade de absolvição do acusado. A jurisprudência tem se mostrado favorável à proteção dos direitos fundamentais, e decisões recentes reforçam a necessidade de um controle rigoroso sobre as ações policiais.

A defesa em casos de flagrante preparado não é apenas uma questão de contestar a acusação, mas de garantir que os direitos do acusado sejam respeitados em todas as etapas do processo. A atuação de um advogado especializado é essencial para navegar pelas complexidades do sistema penal e assegurar uma defesa robusta e eficaz.

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Execução de alimentos #1 – Guia Completo e…

Execução de Alimentos

O que é execução de alimentos? 

Execução de Alimentos – A execução alimentar ou execução de pena é aquela que condena o devedor ao pagamento da prestação que deu origem à execução, ou seja, visa fazer cumprir o que foi decidido na sentença do tribunal.

 

O que você precisa saber sobre execução de alimentos

 

No entanto, para a execução da sentença, deve haver título executivo judicial (sentença que condene a prestação de alimentos) e o devedor deve estar em atraso

 

Dessa forma, após ajustar a pensão alimentícia na sentença, o devedor deverá suportar as condições propostas nesta sentença, e caso isso não ocorra, o genitor (representante do menor) poderá propor ação judicial para cumprimento da sentença. , nos termos dos artigos 523.º e 527.º do Código de Processo Civil.

 

Iniciada a ação, o devedor (podendo ser pai de menor) terá 15 (quinze) dias para proceder voluntariamente ao pagamento e, após esse prazo, terá 15 (quinze) dias para apresentar impugnação (a partir do qual o devedor justificar o não pagamento, contestar o valor se não estiver correto etc.).

 

Se o devedor não cumprir a obrigação no prazo de 15 (quinze) dias, será cobrado dele o principal da dívida: juros, reparação monetária, custas, honorários advocatícios, multa e honorários.

 

Dessa forma, em caso de inadimplência, o executor (autor/autor) deve marcar os bens do devedor como passíveis de penhora como forma de satisfazer a obrigação.

 

Quanto à cerimónia de privação de liberdade, prevista nos artigos 528.º a 530.º do Código de Processo Civil, o devedor será intimado a cumprir a obrigação e a pagar a dívida no prazo de 3 (três) dias, e se não efetuar o pagamento no prazo prazo determinado, o juiz decretará pena de prisão de 1 (um) a 3 (três) meses.

 

Lei execução de alimento

 

O CPC/1973 estabeleceu a execução de alimentos apenas no livro de execução, artigos 732 a 735. Uma mudança significativa na execução de alimentos no novo Código de Processo Civil é a divisão da execução da pena.

 

Fica agora reconhecida a exigibilidade da obrigação de alimentos prevista nos artigos 528.º a 533.º Além disso, o novo CPC prevê a execução de alimentos alhures, constante dos artigos 911.º a 913.º.

 

Outra novidade diz respeito à execução de pensão alimentícia com base em título executivo extrajudicial. A nova OSŘ estipula que o devedor seja pessoalmente intimado a pagar a dívida no prazo de 3 (três) dias, para provar que o fez, ou para justificar a impossibilidade de o fazer. No CPC/73, o devedor deve ser intimado a pagar a dívida.

 

Além disso, o antigo código não previa que tipo de regime prisional o executado deveria seguir. O CPC/2015, por sua vez, assegurou que ficou explícito que deve ser regime fechado

 

O CPC/15 também inovou ao permitir a recuperação dos valores vencidos por meio de penhora salarial. A condição para isso é que ele tenha um emprego com carteira comentada, ou seja, funcionário público, exército. O valor do desconto não poderá ultrapassar 50% (cinquenta por cento) do valor do seu faturamento líquido.

 

Arte. Art. 529. Se o executado for funcionário público, militar, diretor ou gerente de empresa ou empregado sujeito à legislação trabalhista, o credor poderá requerer o abatimento do salário no valor da pensão alimentícia.

 

  • 1º Ao proferir decisão, o juiz notificará o cargo, empresa ou empregador a quem determinar, sob pena de crime de desobediência, o abatimento da primeira remuneração subseqüente do devedor, a partir do protocolo do ofício .

 

  • 2º O ofício conterá o nome e o número de inscrição no cadastro de pessoas físicas do credor e do devedor, o valor a ser descontado mensalmente, seu prazo de validade e a conta na qual deverá ser feito o depósito.

 

  • 3º Sem prejuízo do pagamento da pensão alimentícia em atraso, o débito objeto da execução da decisão poderá ser deduzido da renda ou da renda do credor em parcelas nos termos da capitulação deste artigo, desde que cinqüenta por cento de seus ganhos líquidos não sejam adicionados aos atrasados.

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Quem tem direito à execução de alimentos? 

 

Por lei, menores de 18 anos têm direito a pensão alimentícia; filhos maiores de 24 anos, desde que estejam cursando curso profissionalizante (curso técnico), curso para vestibular ou pré-vestibular, ex-marido ou ex-companheiro, gestantes e outros parentes próximos, com necessidade comprovada.

 

Quando solicitar a execução de alimentos?

 

Às vezes, o valor da pensão não é suficiente para cobrir as despesas do filho. Com isso, é possível pedir ao juiz a revisão da pensão alimentícia e em caso de não pagamento da mesma poderá solicitar a execução de alimentos.

 

Recomenda-se que um advogado de família cuide do caso.

 

O juiz pode aumentar ou diminuir o valor. Vai depender de cada caso.

 

Redução de valores

Infelizmente, há casos em que o alimentador é demitido do trabalho. Nesse caso, ele pode pedir ao juiz que revise a pensão alimentícia. Para isso, basta comprovar que não poderá pagar o mesmo valor de antes, mas isso não o isenta da execução de alimentos.

 

É importante que esse pedido seja feito ao juiz logo após a soltura, caso contrário o pagador da pensão alimentícia ainda terá que pagar o valor estipulado e poderá ocorrer nova execução de pensão de alimentos.

 

Se o prestador de alimentos for trabalhador independente, a revisão do subsídio de alimentação e a redução dos valores pagos só são aceites após comprovação de determinados requisitos. 

 

São elas: diminuição da capacidade financeira do pagador (novos filhos, despesas extraordinárias, problemas de saúde de outro filho economicamente dependente) ou melhoria da situação económica do filho na reforma (ensino superior, iniciou um trabalho e tem um rendimento razoável, o outro pai começou a ganhar mais).

 

Aumento de valores

A pensão alimentícia é revisada de forma a aumentar o valor do benefício em algumas situações. São eles: quando o beneficiário melhora de vida, ou recebe uma herança, ou começa a ganhar mais no contracheque, ou dá novos sinais de riqueza (trocou de carro, faz viagens, comprou uma casa nova). 

 

Afinal, há juízes que entendem a extravagância nas redes sociais como meio de demonstrar melhora na vida financeira.

 

A revisão pode ser solicitada mesmo que o filho passe a ter mais despesas (devido a doença ou tratamento médico – o plano odontológico também conta), ou mesmo que o outro genitor tenha opções limitadas (desempregado ou com queda de renda).

 

Além disso, renunciar ao pagamento de pensão alimentícia para outro filho pode resultar em uma revisão para aumentar a porcentagem, assim, o pagador independente do número de filhos deverá pagar a pensão a todos independente se sejam da mesma mãe ou não, o inverso é válido para mulheres e caso não pague a pensão poderá-se entrar com execução de alimentos.

 

Há casos em que um filho adotivo passa mais tempo na casa de um dos pais, alterando o que foi planejado originalmente e criando um desequilíbrio nas despesas. Nesse caso, uma revisão de pensão alimentícia também pode ser solicitada, assim como a execução de alimentos.

 

Como fazer a execução de alimentos?

 

Vamos fazer passo a passo. Primeiro, para obter uma vantagem, o melhor caminho é procurar um advogado. Depois disso, o advogado solicita à outra parte documentos que comprovem o parentesco. 

 

Ou seja, documentos sobre quem deve pagar a pensão alimentícia. Note-se que tanto o pai como a mãe da criança podem requerer a pensão e execução de alimentos.

 

Para solicitar a manutenção, você precisa dos seguintes documentos:

 

  • uma certidão de nascimento que documente o estado da criança;
  • Comprovante de endereço;
  • RG e CPF dos pensionistas;
  • Declaração de renda do pai (se a mãe tiver).
  • É importante entender que cada caso é um caso. O responsável por um menor nem sempre possui todos os documentos necessários para requerer a pensão alimentícia. No entanto, um advogado saberá como orientá-lo diante de um problema.

 

Quem alegar necessidade deverá comprová-la, como em qualquer processo judicial. Podem servir de prova das situações alegadas todas as provas documentais da inadimplência do devedor. O juiz pode então conceder o pedido.

 

As provas podem ser declaração do Serasa, imposto de renda, extratos bancários, certidões do Detran e cartório de imóveis. Fotos de conversas no Facebook/Instagram e WhatsApp, por exemplo, servem como prova. 

A importância de um advogado para a execução de alimentos

 

O direito de família é uma área do direito que promove a justiça familiar. Neste contexto, o advogado desempenha um papel vital na resolução de uma série de problemas relacionados com o âmbito das relações familiares, incluindo a execução de alimentos. 

 

Como todas as outras áreas do direito, o profissional que atua nessa área deve estar em constante treinamento e atualização. Além disso, é fundamental saber lidar com as pessoas e suas emoções, pois este Advogado ajudará a resolver situações íntimas e muitas vezes delicadas como divórcio, guarda de filhos, pensão alimentícia, adoção, entre outras.

 

Todos os casos de direito de família possuem uma peculiaridade: envolvem sentimentos e, muitas vezes, fortes emoções.

 

Basta pensar que são situações delicadas, intimamente relacionadas a conflitos familiares e momentos cruciais na vida de uma pessoa. Por isso, é imprescindível que as famílias procurem um advogado neste momento.

 

Quando falamos em advogado de pensão alimentícia, entramos em um dos problemas mais comuns no direito de família e o mais suspeito dos envolvidos em tais ações.

 

 É importante que um advogado de apoio à criança esteja atualizado porque a lei aplicável muda à medida que a compreensão dos laços familiares e interpessoais muda visivelmente em toda a sociedade.

 

Também é importante que as pessoas entendam como funciona um advogado de pensão alimentícia, quando se trata da execução de alimentos e para que fique mais fácil entender quando esse direito pode ser exercido, como funciona, quais são suas etapas e qual sua finalidade.

 

Embora o termo «alimentação» implique que a pensão tem por finalidade pagar a alimentação do requerente, não serve apenas para essa finalidade. Conforme disposto no § 1.694 do Código Civil, uma pessoa pode recorrer a um advogado de alimentos para pagar as seguintes despesas obrigatórias: “Art. 1.694. […] viver de forma adequada às suas condições sociais, inclusive atendendo às suas necessidades educativas”. 

 

Em outras palavras, a pensão alimentícia permite que o requerente pague alimentação, saúde, lazer, vestuário, educação e outras despesas de subsistência, não apenas alimentação.

 

Guarda compartilhada para execução de alimentos

 

A guarda compartilhada é uma categoria na qual, mesmo após a separação, os pais exercem igualmente suas funções de guarda da mesma forma que durante o casamento, o que lhes permite compartilhar responsabilidades e manter um relacionamento frequente com os filhos.

 

Neste caso, ambos os progenitores têm despesas diárias com os filhos, seja na escola, seja com transporte, alimentação e vestuário. As despesas com a criança são expressas igualmente, pelo que a pensão alimentícia não é considerada nesta situação.

 

Portanto, se não houver interação diária ou distribuição de despesas, a criança tem direito a uma pensão centrada, entre outras coisas, no pagamento de alimentação, vestuário, tempo livre, transporte.

 

Somente no caso de grande diferença de rendimentos o pai deve pagar pensão alimentícia, mesmo em guarda compartilhada, para garantir melhor qualidade de vida ao filho.

 

Quando é possível solicitar aumento de valores da execução de alimentos?

 

Um aumento na pensão alimentícia pode ser solicitado se o apoiador for capaz de fornecer mais para a criança e puder demonstrar isso publicamente. Uma vez que os filhos têm o direito de compartilhar o padrão de vida de seus pais, o enriquecimento dos pais também deve ser devolvido aos filhos.

 

Neste caso, sempre que se verificar uma alteração do nível de vida do responsável pelo pagamento da pensão, poderá ser pedida a revisão.

 

Noutros casos, e.g. se o menor tiver mais despesas, seja por doença, saúde, educação ou qualquer outro motivo que implique um acréscimo de necessidades, existe também a possibilidade de requerer a revisão da pensão, desde que o titular o tutor da criança não pode arcar sozinho com esses custos adicionais.

 

Por outro lado, um juiz de família pode ser solicitado a revisar a pensão alimentícia para reduzir o valor nos casos em que o devedor da pensão alimentícia tenha sofrido uma redução em seu próprio padrão de vida. Situações como desemprego, perda de emprego, nascimento de outro filho, doença, etc. podem justificar a redução da pensão.

 

Outra situação que pode ajustar o valor é quando o filho apoiado passa mais tempo na casa de um dos pais, o que ajusta o valor previsto e cria um desequilíbrio nas despesas. Mesmo esta situação deve ser levada em consideração quando surge.

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