Como Funciona o Inventário de Bens?

O inventário de bens é o processo legal pelo qual os bens de uma pessoa falecida são levantados, avaliados e divididos entre os herdeiros conforme a lei ou conforme determinado em um testamento. Esse procedimento é obrigatório para a transferência de propriedades e outros ativos aos herdeiros. A atuação de um advogado especializado em inventários é fundamental para garantir que o processo ocorra de maneira justa, legal e dentro dos prazos estabelecidos, evitando complicações jurídicas futuras.

O Que é o Inventário de Bens?

O inventário é o procedimento judicial ou extrajudicial utilizado para formalizar a divisão do patrimônio de uma pessoa falecida entre seus herdeiros e/ou legatários. Esse processo é necessário para assegurar que a partilha dos bens ocorra de forma justa e conforme os direitos dos herdeiros. O inventário pode envolver imóveis, veículos, contas bancárias, investimentos e outros bens deixados pelo falecido, assim como dívidas que possam existir.

O inventário deve ser iniciado por um advogado, que será responsável por orientar os herdeiros em todas as etapas, desde a identificação dos bens até a finalização da partilha. O advogado também tem a função de garantir que os direitos de todos os herdeiros sejam respeitados e que os trâmites legais sejam seguidos à risca.

Quando o Inventário é Necessário?

O inventário é obrigatório sempre que uma pessoa falece e deixa bens a serem partilhados entre herdeiros. Ele deve ser aberto em até 60 dias após o falecimento do titular dos bens, e seu não cumprimento dentro desse prazo pode gerar multas e complicações legais. É importante ressaltar que mesmo os bens que estão registrados apenas em nome do falecido não podem ser transferidos ou vendidos antes da finalização do inventário.

1. Inventário Judicial

O inventário judicial é utilizado quando há disputas entre os herdeiros, quando o falecido deixou testamento, ou quando um dos herdeiros é menor de idade ou incapaz. Nesse caso, o processo deve ser conduzido perante um juiz, que será o responsável por homologar a partilha de bens. O inventário judicial costuma ser mais demorado devido às etapas processuais e audiências necessárias.

2. Inventário Extrajudicial

Quando há acordo entre todos os herdeiros e não existe testamento, o inventário pode ser realizado de maneira extrajudicial, ou seja, em cartório. O inventário extrajudicial é mais simples e rápido, e pode ser finalizado em poucas semanas. Para que isso ocorra, todos os herdeiros devem estar de acordo com a partilha e ser maiores de idade e capazes.

Como é o Processo de Inventário?

O processo de inventário segue uma série de etapas, que podem variar de acordo com a modalidade escolhida (judicial ou extrajudicial). Abaixo, descrevemos as principais fases do inventário:

1. Contratação de Advogado

A primeira etapa do inventário é a contratação de um advogado especializado. Esse profissional será responsável por abrir o processo de inventário e representar os herdeiros perante o tribunal ou o cartório. A presença de um advogado é obrigatória, tanto no inventário judicial quanto no extrajudicial.

2. Nomeação de Inventariante

O inventariante é a pessoa responsável por administrar os bens do falecido durante o processo de inventário. Geralmente, o inventariante é escolhido entre os herdeiros, mas, em alguns casos, pode ser uma pessoa de confiança indicada pelo juiz. O inventariante deve prestar contas do patrimônio e garantir que todos os bens sejam preservados até a partilha.

3. Levantamento de Bens e Dívidas

Em seguida, é feito o levantamento de todos os bens deixados pelo falecido, incluindo imóveis, veículos, dinheiro, investimentos e outros ativos. Também é necessário levantar as dívidas que o falecido deixou. O advogado e o inventariante trabalham juntos para garantir que todos os bens e passivos sejam identificados corretamente.

4. Avaliação de Bens

Após o levantamento dos bens, é feita a avaliação do valor de cada um deles. Essa avaliação é essencial para determinar como será feita a partilha, especialmente em casos de bens imóveis ou empresas. O valor de mercado dos bens é levado em consideração para garantir uma divisão justa entre os herdeiros.

5. Partilha de Bens

Com o valor dos bens determinado, a próxima etapa é a partilha. A divisão dos bens é feita de acordo com o regime de sucessão, seja conforme um testamento deixado pelo falecido ou, na ausência dele, conforme a legislação brasileira. A partilha deve ser justa e proporcional ao direito de cada herdeiro.

6. Pagamento de Impostos

Durante o processo de inventário, é necessário pagar o ITCMD (Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação), que incide sobre a transferência dos bens aos herdeiros. O advogado responsável pelo inventário orienta os herdeiros sobre o cálculo e pagamento desse imposto, que varia conforme o estado.

7. Finalização e Registro

Após a homologação da partilha pelo juiz (no caso do inventário judicial) ou pelo cartório (no caso do extrajudicial), os herdeiros podem registrar os bens em seus nomes. Imóveis, por exemplo, devem ser registrados no cartório de registro de imóveis, e outros bens, como veículos, devem ser transferidos para os novos proprietários de acordo com as exigências legais.

Importância de Contar com um Advogado Especializado

O processo de inventário é complexo e exige o cumprimento de diversas etapas legais. Por isso, é fundamental contar com a orientação de um advogado especializado, que possa garantir que todos os procedimentos sejam seguidos corretamente e que os herdeiros recebam o que têm direito.

Além disso, o advogado especializado em inventários ajuda a evitar conflitos entre os herdeiros, orienta sobre as melhores estratégias para a partilha de bens e assegura que todos os documentos e prazos legais sejam cumpridos. Esse acompanhamento é essencial para que o inventário ocorra de maneira tranquila e segura.

Conclusão

O inventário de bens é um procedimento obrigatório para a divisão do patrimônio deixado por uma pessoa falecida. Com o auxílio de um advogado especializado em inventários, é possível garantir que o processo ocorra de forma justa, rápida e de acordo com a legislação. Seja pela via judicial ou extrajudicial, o advogado desempenha um papel fundamental na orientação dos herdeiros e na conclusão segura do inventário.

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Quando é Necessário um Inventário Judicial?

O inventário é um processo essencial para a divisão de bens e a regularização da herança após o falecimento de uma pessoa. No entanto, muitos não sabem que existem diferentes tipos de inventário, sendo os principais o inventário judicial e o extrajudicial. A escolha entre esses dois tipos depende de vários fatores legais e práticos, e entender quando o inventário judicial é necessário pode ser crucial para garantir que a partilha de bens seja realizada de forma justa e conforme a lei.

Este artigo aborda as situações em que o inventário judicial é necessário, explicando as diferenças entre inventário judicial e extrajudicial e a importância de contar com a assistência de um advogado especializado em inventários.

O Que é um Inventário Judicial?

O inventário judicial é o processo de partilha de bens do falecido que ocorre sob a supervisão de um juiz. Esse tipo de inventário é obrigatório em determinadas situações, como quando há herdeiros menores de idade, quando não há acordo entre os herdeiros sobre a divisão dos bens, ou quando a herança inclui bens de difícil avaliação ou transação.

O inventário judicial é conduzido no âmbito do Poder Judiciário e envolve uma série de etapas processuais, como a nomeação de um inventariante, a avaliação dos bens, a apuração de dívidas, entre outros. Todo o processo é formalizado através de um juiz, garantindo que a partilha de bens seja realizada de acordo com a legislação vigente.

Quando o Inventário Judicial é Necessário?

O inventário judicial é necessário em diversas situações específicas, incluindo:

  • Existência de Herdeiros Menores ou Incapazes: Quando há herdeiros menores de idade ou incapazes, o inventário deve ser realizado judicialmente para garantir a proteção dos direitos desses herdeiros.
  • Falta de Acordo entre os Herdeiros: Se os herdeiros não conseguem chegar a um acordo sobre a divisão dos bens, o inventário judicial se torna necessário para resolver o conflito de maneira justa e imparcial.
  • Bens de Difícil Avaliação ou Complexos: Quando a herança inclui bens de difícil avaliação, como empresas ou imóveis com pendências legais, o inventário judicial é a via adequada para tratar dessas questões.
  • Herdeiros Residentes no Exterior: Quando há herdeiros que residem fora do país, o inventário judicial pode ser necessário para assegurar que todos os envolvidos tenham seus direitos resguardados.
  • Existência de Testamento: Se houver um testamento, é comum que o inventário seja conduzido judicialmente para garantir que as vontades do falecido sejam cumpridas de acordo com a lei.

Diferenças Entre Inventário Judicial e Extrajudicial

Embora ambos os tipos de inventário tenham como objetivo a partilha de bens, eles diferem em vários aspectos:

Inventário Judicial

  • É conduzido por um juiz e segue procedimentos formais no tribunal.
  • É necessário em casos de herdeiros menores ou incapazes, conflitos entre herdeiros, ou presença de testamento.
  • Costuma ser mais demorado e oneroso devido às formalidades e taxas judiciais.

Inventário Extrajudicial

  • É realizado em cartório, sem a necessidade de intervenção judicial.
  • É possível quando todos os herdeiros são maiores, capazes e estão de acordo com a divisão dos bens.
  • Geralmente é mais rápido e menos custoso, já que evita as formalidades do processo judicial.

Importância da Assistência Jurídica no Inventário Judicial

Independente do tipo de inventário, contar com a assistência de um advogado especializado é essencial para garantir que todos os procedimentos legais sejam cumpridos e que os direitos de todas as partes envolvidas sejam respeitados. No caso do inventário judicial, o advogado desempenha um papel ainda mais crucial, já que o processo envolve diversas etapas complexas e a necessidade de representação legal perante o tribunal.

O advogado é responsável por orientar os herdeiros sobre seus direitos, preparar a documentação necessária, representar os interesses dos clientes em juízo e acompanhar todas as fases do processo até a partilha final dos bens. A presença de um advogado experiente pode evitar erros processuais, garantir que o inventário seja conduzido de forma eficiente e reduzir possíveis conflitos entre os herdeiros.

Conclusão

O inventário judicial é uma ferramenta importante para a resolução de heranças complexas e a garantia de que a partilha de bens seja realizada de acordo com a lei. Seja em casos de herdeiros menores, disputas entre herdeiros, ou a existência de um testamento, o inventário judicial oferece um meio formal e seguro para assegurar que todos os envolvidos recebam o que lhes é de direito.

Se você está enfrentando a necessidade de realizar um inventário, especialmente em situações que exigem o procedimento judicial, é fundamental contar com o apoio de um advogado especializado. Este profissional será capaz de guiar todo o processo, proteger seus direitos e garantir que o inventário seja concluído de maneira justa e conforme a legislação.

Advogado de Inventário Como Escolher o Melhor

Advogado de Inventário: Como Escolher o Melhor

Introdução

Escolher o melhor advogado de inventário é fundamental para garantir que o processo sucessório ocorra de maneira tranquila e eficiente. Este profissional é responsável por orientar e conduzir a partilha de bens após o falecimento de uma pessoa, assegurando que todos os herdeiros recebam suas devidas partes conforme a legislação vigente.

Qualificações Necessárias para um Bom Advogado de Inventário

Formação Acadêmica e Certificações

Um bom advogado de inventário deve possuir graduação em Direito e estar devidamente inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Além disso, é importante que tenha realizado cursos de especialização em direito sucessório para estar bem preparado para lidar com as especificidades desse campo.

Experiência em Processos Sucessórios

A experiência é um fator crucial. Um advogado com um histórico sólido de casos atendidos e vários anos de atuação na área terá maior capacidade de lidar com situações complexas e oferecer soluções eficazes.

Conhecimento Atualizado

As leis de inventário e sucessão estão em constante evolução. Portanto, é essencial que o advogado participe regularmente de seminários, cursos e outras formas de atualização profissional para se manter informado sobre as mudanças legislativas e judiciais.

Dicas para Escolher o Melhor Advogado de Inventário

Pesquisa e Referências

Peça indicações a familiares e amigos que já passaram por processos de inventário. Além disso, pesquise avaliações online e depoimentos de clientes para ter uma ideia da reputação do advogado.

Primeira Consulta

A consulta inicial é uma oportunidade para avaliar se o advogado é a escolha certa. Faça perguntas chave sobre sua experiência, metodologia de trabalho e casos similares que ele já tenha conduzido.

Análise de Honorários

Compare os valores cobrados por diferentes advogados e entenda a relação custo-benefício. Um profissional mais caro pode oferecer um serviço mais completo e eficiente.

Avaliação da Empatia e Comunicação

Uma boa relação cliente-advogado é essencial. O advogado deve ser capaz de explicar os termos jurídicos de maneira clara e demonstrar empatia e compreensão em relação às suas necessidades e preocupações.

Importância de um Advogado Especializado em Processos de Inventário

Orientação Jurídica e Planejamento Sucessório

Um advogado especializado oferece consultoria para a elaboração de testamentos e o planejamento de partilha de bens, ajudando a evitar disputas familiares e garantindo que os desejos do falecido sejam respeitados.

Representação em Inventário Judicial

O inventário judicial é necessário quando há discordância entre os herdeiros ou quando o falecido deixou dívidas. O advogado representa os herdeiros, garantindo que seus interesses sejam defendidos durante todo o processo.

Condução de Inventário Extrajudicial

O inventário extrajudicial é uma alternativa mais rápida e simples, possível quando há consenso entre os herdeiros e ausência de dívidas. O advogado auxilia na condução desse processo, assegurando que todos os requisitos legais sejam cumpridos.

Exemplos de Casos de Sucesso

Resolução de Conflitos entre Herdeiros

Em casos onde há conflitos entre herdeiros, um bom advogado de inventário atua como mediador, facilitando negociações e evitando litígios prolongados.

Inventário Complexo com Múltiplos Bens

Advogados experientes têm estratégias específicas para lidar com a partilha de grandes patrimônios, garantindo que todos os bens sejam devidamente inventariados e distribuídos conforme a lei.

Planejamento Sucessório Bem Sucedido

Casos de sucesso em planejamento sucessório mostram como a antecipação e a consultoria jurídica adequada podem facilitar a partilha de bens e evitar conflitos futuros.

Considerações Finais

Escolher um advogado qualificado é essencial para garantir um processo de inventário tranquilo e eficiente. Avalie as qualificações, a experiência e a comunicação do profissional para tomar a melhor decisão.

FAQs

O que faz um advogado de inventário?

Um advogado de inventário orienta e conduz o processo de partilha de bens após o falecimento de uma pessoa, assegurando que todos os herdeiros recebam suas partes conforme a legislação.

Quais são os documentos necessários para iniciar um processo de inventário?

Documentos como certidão de óbito, certidão de casamento (se aplicável), RG e CPF do falecido, certidões negativas de débitos, e documentos dos bens deixados devem ser apresentados.

Qual é a diferença entre inventário judicial e extrajudicial?

O inventário judicial é realizado na justiça e é necessário quando há discordância entre os herdeiros ou dívidas. O inventário extrajudicial é feito em cartório, sendo mais rápido e simples, e requer consenso entre os herdeiros e ausência de dívidas.

Quanto tempo leva para finalizar um processo de inventário?

O tempo varia conforme a complexidade do caso. Inventários extrajudiciais podem ser concluídos em poucos meses, enquanto os judiciais podem levar anos.

Quais são os custos envolvidos em um processo de inventário?

Os custos incluem honorários advocatícios, taxas judiciais ou de cartório, e possíveis despesas com avaliações e certidões. Os valores variam conforme a complexidade e o valor dos bens inventariados.

Como lidar com conflitos de herança (1)

Como lidar com conflitos de herança?

Lidar com conflitos de herança pode ser um processo delicado e emocionalmente desgastante. É essencial entender os direitos e deveres dos herdeiros, bem como as etapas legais envolvidas para resolver essas disputas. Este artigo oferece uma visão detalhada sobre como abordar conflitos de herança, desde a mediação até o processo judicial, destacando a importância de um advogado especializado para garantir que a partilha de bens seja justa e conforme a lei.

Conflitos de herança

Principais causas de conflitos de herança

Disputas sobre a divisão de bens

Uma das causas mais comuns de conflitos de herança são as disputas sobre a divisão de bens. Herdeiros podem ter diferentes opiniões sobre como os bens devem ser partilhados, especialmente quando se trata de propriedades de alto valor ou itens de valor sentimental.

Falta de um testamento claro

A ausência de um testamento claro e bem elaborado pode levar a conflitos entre herdeiros. Sem um documento que detalhe as últimas vontades do falecido, a divisão dos bens pode se tornar um processo confuso e contencioso.

Desacordos sobre a administração do espólio

Desentendimentos sobre a administração do espólio, incluindo a gestão de ativos e o pagamento de dívidas, também podem gerar conflitos. É crucial que o administrador do espólio aja de forma transparente e em conformidade com a lei.

Como resolver conflitos de herança

Mediação e negociação

A mediação é uma alternativa eficaz para resolver conflitos de herança de forma amigável. Um mediador neutro pode ajudar os herdeiros a chegarem a um acordo, evitando o desgaste emocional e financeiro de um processo judicial. A negociação direta entre os herdeiros, com a orientação de um advogado, também pode ser uma solução viável.

Intervenção judicial

Quando a mediação e a negociação falham, a intervenção judicial pode ser necessária. Nesse caso, um juiz decidirá sobre a divisão dos bens, com base nas leis de sucessão e nas provas apresentadas. Um advogado especializado em direito sucessório é fundamental para representar os interesses dos herdeiros e garantir que o processo seja conduzido de forma justa.

Consultoria jurídica

Consultar um advogado especializado em direito de herança é essencial para entender os direitos e deveres dos herdeiros e as opções legais disponíveis. O advogado pode fornecer orientações sobre como proceder em caso de conflitos, preparar a documentação necessária e representar os herdeiros em negociações ou no tribunal.

Importância de um advogado especializado

Conhecimento técnico

Um advogado especializado em direito de herança possui o conhecimento técnico necessário para lidar com as complexidades legais envolvidas na partilha de bens. Sua expertise garante que todas as etapas do processo sejam conduzidas conforme a legislação, evitando futuros litígios.

Mediação de conflitos

Além de representar os herdeiros no tribunal, um advogado pode atuar como mediador, ajudando a resolver conflitos de forma amigável. Sua atuação pode facilitar a comunicação entre as partes e promover soluções consensuais.

Segurança jurídica

Contar com um advogado especializado proporciona segurança jurídica aos herdeiros, garantindo que seus direitos sejam respeitados e que a divisão dos bens seja feita de acordo com a lei. Isso previne disputas futuras e assegura uma partilha justa.

Dicas para evitar conflitos de herança

Elaboração de um testamento claro

Elaborar um testamento claro e detalhado é uma das melhores maneiras de evitar conflitos de herança. O testamento deve especificar a divisão dos bens e nomear um executor de confiança para administrar o espólio. Um advogado pode auxiliar na redação do testamento, garantindo que ele atenda a todos os requisitos legais.

Comunicação aberta entre os herdeiros

Manter uma comunicação aberta e transparente entre os herdeiros pode ajudar a prevenir desentendimentos. Discutir as expectativas e os desejos de cada um antes do falecimento do titular dos bens pode facilitar a resolução de conflitos futuros.

Consultoria jurídica preventiva

Consultar um advogado especializado em direito de herança antes de surgirem conflitos é uma medida preventiva eficaz. O advogado pode orientar sobre a melhor forma de preparar a sucessão e resolver questões pendentes, evitando problemas no futuro.

Até a Próxima

Dra. Giselle Coutinho Freitas é Advogada Especialista em Direito Imobiliário
Costa Grandi Advogados.

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Inventário Extra Judicial #1 Antes de…

Inventário Extra Judicial

Inventário Extra Judicial – Preciso de Advogado? Como fazer, quanto custa, requisitos, qual procedimento, regularização, escritura e muito mais. Aprenda tudo sobre Inventário Extra Judicial, nesse artigo iremos abordar tudo sobre esse tema para que você tire todas as suas dúvidas, e claro, fique a vontade para entrar em contato com nossa equipe para solicitar novos artigos, temas, dar dicas sugestões e muito mais. Espero que goste, boa leitura.

Advogado Inventário

O que  é Inventário Extrajudicial? 

O inventario Extrajudicial  é uma das modalidades de partilha de bens moveis e imoveis, de forma rápida. Regulada pelo CNJ, ou melhor dizendo, pelo Conselho Nacional da Justiça, site: www.cnj.jus.br.

Isto tudo porque, é uma modalidade de inventário que não segue a via judicial (forum) – feito em cartório de Notas. Serve para partilha de bens e direito de sucessão de herdeiros a herança deixada pelo falecimento. A Lei 11.441/07 permite a realização dessa modalidade de inventário no cartório por meio de escritura pública, de forma, rápida simples e segura. Desde que, todos os herdeiros concordem com a partilha e não sejam menores de idade e interditados e curatelados. Nesse ultimo caso, o inventário deverá correr da forma judicial, ou seja no FORUM.

Inventário Extrajudicial Passo a Passo

Nos itens a seguir, você irá ter uma ideia geral de todos os passos e como fazer de maneira adequada, desde os pré-requisitos, até de fato a execução do inventário, porém, é importante que você fique atento(a) em todos os detalhes para que corra tudo bem.

Inventário Extrajudicial Requisitos

Qual é o requisito obrigatório do inventário extrajudicial 

TODOS HERDEIROS DEVEM SER MAIORES E CAPAZES.

Inventário Extrajudicial precisa de Advogado

Para fazer o inventário extra judicial é necessário Advogado

O Conselho Nacional da Justiça – Conselho Nacional da Justiça – CNJ – www.cnj.jus.br  , garante e obriga a presença de advogado devidamente inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil a fim de proteger direitos indisponíveis. Isto quer dizer, que o inventario na forma extrajudicial, deve ser obrigatoriamente assinado por advogado devidamente inscrito na ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL.

Pode ter mais de um Advogado no Inventário Extra Judicial?

Posso ter mais de um advogado no inventário extra judicial

Sim, e possível ter mais de um advogado no Inventário Extra Judicial, desde que as partes entrem em consenso quanto a partilha dos bens, cada herdeiro, poderá ser representado por seu advogado particular.

Onde fazer Inventário Extrajudicial?

Onde pode ser feito o inventário extra judicial 

Pode ser feito em qualquer Cartório de Notas, independentemente do local do óbito do falecido, do endereço dos imóveis e dos herdeiros, não segue as regra de competência prevista no Código de Processo Civil Brasileiro.

inventario-extra-judicial

Documentos para Inventário Extrajudicial

Quais são os documentos necessários para fazer um inventário em cartório?

Documentos do falecido

  • RG, CPF, certidão de óbito, certidão de casamento (atualizada até 90 dias) e escritura de pacto antenupcial (se houver)
  • Certidão comprobatória de inexistência de testamento expedida pelo Colégio Notarial do Brasil, através da Censec (https://www.censec.org.br/);
  • Certidão Negativa da Receita Federal e Procuradoria Geral da Fazenda Nacional;
  • Documentos do cônjuge, herdeiros e respectivos cônjuges;
  • RG e CPF, informação sobre profissão, endereço, certidão de nascimento, certidão de casamento dos cônjuges (atualizada até 90 dias).

Documentos do advogado

  • Carteira da OAB, informação sobre estado civil e endereço do advogado;
  • Informações sobre bens, dívidas e obrigações, descrição da partilha e pagamento do ITCMD;
  • Imóveis urbanos: certidão de ônus expedida pelo Cartório de Registro de Imóveis (atualizada até 30 dias), carnê de IPTU, certidão negativa de tributos municipais incidentes sobre imóveis, declaração de quitação de débitos condominiais.

Para imóveis rurais:

  • Certidão de ônus expedida pelo Cartório de Registro de Imóveis (atualizada até 30 dias);
  • Cópia autenticada da declaração de ITR dos últimos cinco anos ou Certidão Negativa de Débitos de Imóvel Rural emitida pela Secretaria da Receita Federal – Ministério da Fazenda;
  • Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR) expedido pelo INCRA.

Para bens móveis:

  • Documento de veículos;
  • Extratos bancários;
  • Certidão da junta comercial ou do cartório de registro civil de pessoas jurídicas;
  • Notas fiscais de bens e joias, etc.

Atenção: o pagamento do Imposto de Transmissão Causa Mortis (ITCMD) deve ser efetuado em até 180 dias da data do óbito, sem incidência de multa.

Inventário Extrajudicial Valor

Quanto custa para o Advogado da entrada no Inventario Extrajudicial? 

Também a Tabela da ordem dos Advogados do Brasil, São Paulo, site www.oabsp.org.br. Honorários, disciplina os valores cobrados para o inventario extrajudicial.

Quanto custa – taxas de cartório?

O preço é tabelado por lei em todos os cartórios do País. Para verificar os valores, consulte Tabela de Emolumentos 2018.

Certidão de óbito, Seguro de Vida