Qual a importância de um advogado de inventário (2)

Qual a importância de um advogado de inventário?

Contratar um advogado de inventário é essencial para garantir que a partilha de bens de uma pessoa falecida ocorra de forma justa e conforme a lei. Este artigo explora os momentos chave em que a presença de um advogado é necessária, os benefícios de contar com um especialista e as etapas do processo de inventário. Entenda como um advogado pode auxiliar na resolução de conflitos e na legalização da herança.

Importância de um advogado de inventário

Orientação no processo de inventário

O processo de inventário pode ser complexo e envolver várias etapas legais e burocráticas. Um advogado especializado em inventário orienta os herdeiros em cada fase, desde a abertura do inventário até a partilha dos bens. Sua expertise garante que todos os procedimentos sejam cumpridos conforme a legislação, evitando atrasos e problemas legais.

Regularização de bens

Muitas vezes, os bens deixados pelo falecido podem estar irregulares, sem documentação adequada ou com pendências fiscais. Um advogado de inventário auxilia na regularização desses bens, garantindo que estejam devidamente registrados e livres de dívidas antes de serem partilhados entre os herdeiros. Isso inclui a obtenção de certidões, escrituras, registros e outros documentos que comprovem a propriedade e a situação legal dos bens.

Mediação de conflitos

Conflitos entre herdeiros são comuns durante o processo de inventário. Quando surgem desentendimentos sobre a divisão dos bens, a atuação de um advogado de inventário é fundamental. O advogado mediará as disputas, buscando soluções amigáveis ou representando seu cliente em disputas judiciais, se necessário. Sua experiência em negociações e conhecimento jurídico pode ser crucial para resolver desentendimentos e garantir uma partilha justa dos bens.

Consultoria jurídica especializada

Um advogado de inventário também presta consultoria jurídica aos herdeiros, esclarecendo dúvidas sobre direitos e deveres, legislação aplicável e procedimentos a serem seguidos. Essa orientação é fundamental para que os herdeiros compreendam todo o processo e tomem decisões informadas. A consultoria jurídica pode envolver a análise de documentos, a elaboração de pareceres e a orientação sobre as melhores estratégias para a partilha dos bens.

Benefícios de contratar um advogado de inventário

Conhecimento técnico

Advogados especializados em inventários possuem o conhecimento e a experiência necessários para lidar com todas as nuances do processo. Eles estão familiarizados com a legislação vigente e com os procedimentos burocráticos, o que pode agilizar o processo e evitar erros comuns que podem atrasar a partilha dos bens.

Redução de conflitos

A presença de um advogado pode ajudar a reduzir conflitos entre os herdeiros. Como mediador imparcial, o advogado trabalha para encontrar soluções que atendam aos interesses de todas as partes, minimizando disputas e promovendo um ambiente de cooperação.

Segurança jurídica

Contratar um advogado de inventário garante que todas as etapas do processo sejam conduzidas conforme a lei, proporcionando segurança jurídica para os herdeiros. Isso é essencial para que a partilha dos bens seja definitiva e não possa ser contestada posteriormente.

Eficiência no processo

A experiência e o conhecimento do advogado de inventário permitem que o processo seja conduzido de maneira mais rápida e eficiente. Ele sabe quais documentos são necessários, como reunir as provas adequadas e como lidar com a burocracia envolvida, agilizando a conclusão do inventário.

Quando contratar um advogado de inventário?

Inventário judicial e extrajudicial

Inventário judicial

O inventário judicial é obrigatório quando há herdeiros menores de idade ou incapazes, ou quando há desacordo entre os herdeiros sobre a divisão dos bens. Nesse caso, um advogado de inventário é indispensável para representar os herdeiros no tribunal, preparar petições, reunir documentos e acompanhar todas as fases do processo até a homologação da partilha pelo juiz.

Inventário extrajudicial

O inventário extrajudicial pode ser realizado em cartório quando todos os herdeiros são maiores, capazes e estão de acordo com a partilha dos bens. Embora esse processo seja mais rápido e menos burocrático, a presença de um advogado é obrigatória para orientar na preparação da documentação necessária, elaborar a minuta da partilha e acompanhar a assinatura da escritura pública de inventário e partilha.

Conflitos entre herdeiros

Conflitos entre herdeiros são comuns durante o processo de inventário. Quando surgem desentendimentos sobre a divisão dos bens, a atuação de um advogado de inventário é fundamental. O advogado mediará as disputas, buscando soluções amigáveis ou representando seu cliente em disputas judiciais, se necessário. Sua experiência em negociações e conhecimento jurídico pode ser crucial para resolver desentendimentos e garantir uma partilha justa dos bens.

Até a Próxima

Dra. Giselle Coutinho Freitas é Advogada Especialista em Direito Imobiliário
Costa Grandi Advogados.

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Como lidar com herança no exterior (3)

Como lidar com herança no exterior?

Lidar com herança no exterior pode ser um desafio complexo, envolvendo diferentes legislações e procedimentos. Este artigo aborda as principais etapas e cuidados necessários para administrar uma herança fora do Brasil, destacando a importância de um advogado especializado. Saiba como resolver questões jurídicas e tributárias, garantindo a correta transferência de bens e direitos.

Herança no exterior

Entendendo a legislação internacional

Administrar uma herança no exterior requer o entendimento das leis do país onde os bens estão localizados. Cada nação possui suas próprias regras de sucessão e procedimentos legais, que devem ser seguidos rigorosamente para evitar problemas futuros. A legislação brasileira também pode influenciar na administração da herança, especialmente no que diz respeito aos direitos dos herdeiros brasileiros.

Principais passos para lidar com herança no exterior

Identificação dos bens e direitos

O primeiro passo para lidar com herança no exterior é identificar todos os bens e direitos que compõem o patrimônio do falecido no país estrangeiro. Isso inclui imóveis, contas bancárias, investimentos, empresas e outros ativos. A obtenção de documentos que comprovem a existência e a titularidade desses bens é essencial.

Nomeação de um representante legal

Em muitos casos, é necessário nomear um representante legal no país onde a herança está localizada. Esse representante, que pode ser um advogado ou um administrador de espólio, será responsável por conduzir os procedimentos legais e assegurar que todos os trâmites sejam realizados conforme a legislação local.

Regularização da herança

O processo de regularização da herança no exterior varia de acordo com a legislação do país. Pode incluir a obtenção de um alvará judicial, a inscrição dos herdeiros nos registros locais, e a transferência dos bens para os nomes dos herdeiros. Em alguns casos, pode ser necessário pagar impostos de transmissão e cumprir outras exigências legais.

Pagamentos de impostos e taxas

O pagamento de impostos e taxas é uma parte importante da administração de herança no exterior. Cada país possui suas próprias regras fiscais, e é fundamental compreender as obrigações tributárias para evitar problemas com as autoridades fiscais. O Brasil também exige que heranças recebidas do exterior sejam declaradas no imposto de renda.

Desafios comuns e como superá-los

Diferenças legislativas

As diferenças legislativas entre o Brasil e o país onde a herança está localizada podem complicar o processo. Contratar um advogado especializado em direito internacional é crucial para navegar pelas complexidades legais e garantir que todas as exigências sejam cumpridas corretamente.

Barreiras linguísticas

A barreira linguística pode ser um desafio significativo ao lidar com herança no exterior. Contar com tradutores profissionais e advogados bilíngues pode facilitar a comunicação e assegurar que todos os documentos sejam compreendidos e corretamente traduzidos.

Custos e despesas

Os custos e despesas envolvidos na administração de uma herança no exterior podem ser elevados, incluindo honorários advocatícios, taxas administrativas e impostos. Planejar financeiramente e buscar orientação jurídica para minimizar esses custos é fundamental.

Importância de um advogado especializado

Conhecimento técnico

Um advogado especializado em direito internacional possui o conhecimento técnico necessário para lidar com as complexidades legais da herança no exterior. Sua experiência garante que todas as etapas do processo sejam conduzidas conforme a legislação, evitando futuros litígios.

Segurança jurídica

Contar com um advogado especializado proporciona segurança jurídica aos herdeiros, garantindo que seus direitos sejam respeitados e que a herança seja administrada de acordo com a lei. Isso previne disputas futuras e assegura uma transferência de bens justa e legal.

Facilidade no processo

Um advogado experiente pode acelerar o processo de regularização da herança no exterior, identificando rapidamente os problemas e propondo soluções eficazes. Sua atuação profissional evita atrasos e torna o procedimento mais eficiente.

Até a Próxima

Dra. Giselle Coutinho Freitas é Advogada Especialista em Direito Imobiliário
Costa Grandi Advogados.

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Como planejar a sucessão de bens (2)

Como planejar a sucessão de bens?

Planejar a sucessão de bens é uma medida essencial para garantir que o patrimônio de uma pessoa seja distribuído conforme seus desejos, evitando conflitos familiares e problemas legais. Este artigo explica os principais passos para um planejamento sucessório eficaz, destacando a importância de um advogado especializado e as diferentes ferramentas legais disponíveis para organizar a sucessão de bens de forma segura e eficiente.

Planejamento sucessório

Importância do planejamento sucessório

Prevenção de conflitos familiares

O planejamento sucessório é fundamental para evitar disputas entre os herdeiros após o falecimento do titular dos bens. Com uma estratégia bem definida, é possível garantir que a distribuição do patrimônio seja feita de acordo com a vontade do falecido, minimizando desentendimentos e conflitos familiares.

Segurança jurídica

Uma sucessão de bens planejada oferece segurança jurídica para os herdeiros, assegurando que a partilha seja realizada conforme a legislação vigente e as determinações do titular dos bens. Isso previne litígios e garante a proteção do patrimônio.

Principais ferramentas para o planejamento sucessório

Testamento

O testamento é uma das ferramentas mais utilizadas no planejamento sucessório. Nele, o testador pode expressar sua vontade sobre a distribuição dos bens, nomear herdeiros e legatários, e estabelecer condições para a partilha. É fundamental que o testamento seja elaborado com a orientação de um advogado para garantir sua validade legal.

Doação em vida

A doação em vida é uma estratégia que permite ao titular dos bens transferir parte de seu patrimônio aos herdeiros ainda em vida. Essa prática pode ajudar a reduzir o impacto do Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) e facilitar a administração do espólio após o falecimento.

Holding familiar

A criação de uma holding familiar é outra ferramenta eficaz no planejamento sucessório. Essa estrutura societária permite a centralização e administração do patrimônio familiar, facilitando a sucessão e oferecendo benefícios fiscais. A holding familiar pode ser uma solução interessante para famílias com um grande volume de bens.

Passos para um planejamento sucessório eficaz

Inventário patrimonial

O primeiro passo no planejamento sucessório é realizar um inventário patrimonial completo, identificando todos os bens, direitos e dívidas do titular. Esse levantamento é crucial para determinar a melhor estratégia de distribuição e evitar surpresas desagradáveis no futuro.

Consulta a um advogado especializado

Contar com a orientação de um advogado especializado em direito sucessório é essencial para garantir que o planejamento seja feito conforme a legislação. O advogado pode auxiliar na escolha das ferramentas mais adequadas e na elaboração dos documentos necessários.

Elaboração do plano sucessório

Com o inventário patrimonial em mãos e a orientação do advogado, é hora de elaborar o plano sucessório. Esse plano deve detalhar a distribuição dos bens, as condições para a partilha, e as ferramentas legais que serão utilizadas. O plano deve ser revisado periodicamente para refletir mudanças no patrimônio ou na legislação.

Vantagens de um planejamento sucessório bem feito

Tranquilidade para o titular dos bens

Um planejamento sucessório bem feito proporciona tranquilidade ao titular dos bens, que pode ter a certeza de que seu patrimônio será distribuído conforme sua vontade. Isso evita preocupações e permite que o titular aproveite seus bens em vida sem temer pelo futuro da família.

Facilidade na administração do espólio

Com um plano sucessório claro e bem definido, a administração do espólio se torna mais simples e eficiente. Os herdeiros sabem exatamente o que esperar e como proceder, reduzindo o tempo e os custos envolvidos no processo de inventário.

Benefícios fiscais

Estratégias de planejamento sucessório, como a doação em vida e a criação de uma holding familiar, podem oferecer benefícios fiscais significativos. Isso ajuda a preservar o patrimônio e a maximizar os recursos disponíveis para os herdeiros.

Até a Próxima

Dra. Giselle Coutinho Freitas é Advogada Especialista em Direito Imobiliário
Costa Grandi Advogados.

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Como lidar com conflitos de herança (1)

Como lidar com conflitos de herança?

Lidar com conflitos de herança pode ser um processo delicado e emocionalmente desgastante. É essencial entender os direitos e deveres dos herdeiros, bem como as etapas legais envolvidas para resolver essas disputas. Este artigo oferece uma visão detalhada sobre como abordar conflitos de herança, desde a mediação até o processo judicial, destacando a importância de um advogado especializado para garantir que a partilha de bens seja justa e conforme a lei.

Conflitos de herança

Principais causas de conflitos de herança

Disputas sobre a divisão de bens

Uma das causas mais comuns de conflitos de herança são as disputas sobre a divisão de bens. Herdeiros podem ter diferentes opiniões sobre como os bens devem ser partilhados, especialmente quando se trata de propriedades de alto valor ou itens de valor sentimental.

Falta de um testamento claro

A ausência de um testamento claro e bem elaborado pode levar a conflitos entre herdeiros. Sem um documento que detalhe as últimas vontades do falecido, a divisão dos bens pode se tornar um processo confuso e contencioso.

Desacordos sobre a administração do espólio

Desentendimentos sobre a administração do espólio, incluindo a gestão de ativos e o pagamento de dívidas, também podem gerar conflitos. É crucial que o administrador do espólio aja de forma transparente e em conformidade com a lei.

Como resolver conflitos de herança

Mediação e negociação

A mediação é uma alternativa eficaz para resolver conflitos de herança de forma amigável. Um mediador neutro pode ajudar os herdeiros a chegarem a um acordo, evitando o desgaste emocional e financeiro de um processo judicial. A negociação direta entre os herdeiros, com a orientação de um advogado, também pode ser uma solução viável.

Intervenção judicial

Quando a mediação e a negociação falham, a intervenção judicial pode ser necessária. Nesse caso, um juiz decidirá sobre a divisão dos bens, com base nas leis de sucessão e nas provas apresentadas. Um advogado especializado em direito sucessório é fundamental para representar os interesses dos herdeiros e garantir que o processo seja conduzido de forma justa.

Consultoria jurídica

Consultar um advogado especializado em direito de herança é essencial para entender os direitos e deveres dos herdeiros e as opções legais disponíveis. O advogado pode fornecer orientações sobre como proceder em caso de conflitos, preparar a documentação necessária e representar os herdeiros em negociações ou no tribunal.

Importância de um advogado especializado

Conhecimento técnico

Um advogado especializado em direito de herança possui o conhecimento técnico necessário para lidar com as complexidades legais envolvidas na partilha de bens. Sua expertise garante que todas as etapas do processo sejam conduzidas conforme a legislação, evitando futuros litígios.

Mediação de conflitos

Além de representar os herdeiros no tribunal, um advogado pode atuar como mediador, ajudando a resolver conflitos de forma amigável. Sua atuação pode facilitar a comunicação entre as partes e promover soluções consensuais.

Segurança jurídica

Contar com um advogado especializado proporciona segurança jurídica aos herdeiros, garantindo que seus direitos sejam respeitados e que a divisão dos bens seja feita de acordo com a lei. Isso previne disputas futuras e assegura uma partilha justa.

Dicas para evitar conflitos de herança

Elaboração de um testamento claro

Elaborar um testamento claro e detalhado é uma das melhores maneiras de evitar conflitos de herança. O testamento deve especificar a divisão dos bens e nomear um executor de confiança para administrar o espólio. Um advogado pode auxiliar na redação do testamento, garantindo que ele atenda a todos os requisitos legais.

Comunicação aberta entre os herdeiros

Manter uma comunicação aberta e transparente entre os herdeiros pode ajudar a prevenir desentendimentos. Discutir as expectativas e os desejos de cada um antes do falecimento do titular dos bens pode facilitar a resolução de conflitos futuros.

Consultoria jurídica preventiva

Consultar um advogado especializado em direito de herança antes de surgirem conflitos é uma medida preventiva eficaz. O advogado pode orientar sobre a melhor forma de preparar a sucessão e resolver questões pendentes, evitando problemas no futuro.

Até a Próxima

Dra. Giselle Coutinho Freitas é Advogada Especialista em Direito Imobiliário
Costa Grandi Advogados.

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Quais as áreas de atuação de um advogado de inventário (1)

Quais as áreas de atuação de um advogado de inventário?

Um advogado de inventário é fundamental para garantir a correta distribuição dos bens de uma pessoa falecida entre seus herdeiros, além de mediar conflitos e garantir o cumprimento das exigências legais. Neste artigo, exploramos as diversas áreas de atuação desse profissional, como ele pode auxiliar no processo de inventário e a importância de contar com um advogado especializado. Saiba mais sobre as funções desse advogado e como ele pode trazer segurança jurídica e tranquilidade para as famílias envolvidas.

Advogado Inventário

O papel do advogado de inventário

O advogado de inventário tem a função de orientar e conduzir o processo de partilha dos bens deixados por uma pessoa falecida, garantindo que todos os trâmites legais sejam seguidos. Ele representa os interesses dos herdeiros e assegura que os direitos de cada um sejam respeitados, evitando conflitos e problemas futuros.

Áreas de atuação de um advogado de inventário

Inventário judicial

O inventário judicial é necessário quando há menores de idade, incapazes entre os herdeiros, ou quando há discordância entre eles. Neste caso, o advogado de inventário atua representando os herdeiros no tribunal, preparando petições, reunindo documentos e acompanhando todas as fases do processo até a homologação da partilha pelo juiz.

Inventário extrajudicial

O inventário extrajudicial pode ser realizado em cartório quando todos os herdeiros são maiores, capazes e estão de acordo com a partilha dos bens. O advogado de inventário orienta na preparação da documentação necessária, elabora a minuta da partilha e acompanha a assinatura da escritura pública de inventário e partilha.

Mediação de conflitos

Conflitos entre herdeiros são comuns durante o processo de inventário. O advogado de inventário atua como mediador, buscando soluções amigáveis e evitando disputas judiciais prolongadas. Sua experiência e conhecimento jurídico são essenciais para encontrar alternativas que satisfaçam todas as partes envolvidas.

Regularização de bens

Em muitos casos, os bens deixados pelo falecido podem estar irregulares, sem documentação adequada ou com pendências fiscais. O advogado de inventário auxilia na regularização desses bens, garantindo que estejam devidamente registrados e livres de dívidas antes de serem partilhados entre os herdeiros.

Consultoria jurídica

O advogado de inventário também presta consultoria jurídica aos herdeiros, esclarecendo dúvidas sobre direitos e deveres, legislação aplicável e procedimentos a serem seguidos. Essa orientação é fundamental para que os herdeiros compreendam todo o processo e tomem decisões informadas.

Importância de contratar um advogado especializado

Conhecimento técnico

Um advogado especializado em inventários possui conhecimento técnico aprofundado sobre a legislação e os procedimentos necessários para a partilha de bens. Sua expertise garante que o processo seja conduzido de forma eficiente, evitando erros que possam resultar em problemas legais futuros.

Segurança jurídica

Contar com um advogado de inventário proporciona segurança jurídica para os herdeiros, assegurando que todos os trâmites legais sejam cumpridos e que a partilha dos bens seja realizada de acordo com a legislação. Isso previne litígios e garante que a distribuição dos bens seja definitiva.

Redução de conflitos

O advogado de inventário atua como intermediário entre os herdeiros, ajudando a resolver conflitos e a encontrar soluções que atendam aos interesses de todos. Sua atuação profissional contribui para um ambiente mais harmonioso e para a resolução rápida e eficaz de disputas.

Eficiência no processo

A experiência e o conhecimento do advogado de inventário permitem que o processo seja conduzido de maneira mais rápida e eficiente. Ele sabe quais documentos são necessários, como reunir as provas adequadas e como lidar com a burocracia envolvida, agilizando a conclusão do inventário.

Até a Próxima

Dra. Giselle Coutinho Freitas é Advogada Especialista em Direito Imobiliário
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O que é um Testamento e Como Funciona (3)

O que é um Testamento e Como Funciona?

Entender o que é um testamento e como ele funciona é essencial para garantir que seus desejos sejam respeitados após a sua morte. Neste artigo, exploramos os diferentes tipos de testamento, a importância de sua elaboração e os passos necessários para garantir sua validade jurídica. Proteja seus bens e seus entes queridos com um testamento bem redigido.

 

O que é um Testamento?

Definição e Propósito

Um testamento é um documento legal que expressa a vontade de uma pessoa em relação à distribuição de seus bens após a morte. Ele permite que o testador (a pessoa que faz o testamento) determine como seu patrimônio será dividido, nomeie herdeiros, indique tutores para menores de idade e estabeleça outras disposições importantes.

Tipos de Testamento

Testamento Público

O testamento público é elaborado em cartório, na presença de um tabelião e duas testemunhas. Ele é lido em voz alta e registrado, garantindo maior segurança jurídica.

Testamento Cerrado

O testamento cerrado é escrito pelo próprio testador ou por outra pessoa a seu pedido, sendo entregue ao tabelião em um envelope fechado. O conteúdo é mantido em sigilo até o momento da abertura, após a morte do testador.

Testamento Particular

O testamento particular é escrito de próprio punho pelo testador e assinado por ele e por três testemunhas. É uma forma mais simples, mas pode ser mais suscetível a contestações.

Como Funciona um Testamento?

Elaboração e Validade

A elaboração de um testamento requer cuidado e atenção aos requisitos legais para garantir sua validade. Cada tipo de testamento possui suas próprias formalidades que devem ser rigorosamente seguidas.

Requisitos para Validade

Para que um testamento seja válido, o testador deve ser maior de 16 anos e estar em pleno gozo de suas faculdades mentais. Além disso, deve respeitar as formalidades específicas de cada tipo de testamento e não conter disposições contrárias à lei.

Revogação e Alterações

O testador pode revogar ou alterar o testamento a qualquer momento. Para isso, basta elaborar um novo testamento, que substituirá o anterior, ou fazer uma codicilo, documento que altera partes específicas do testamento original.

Procedimento de Abertura

Após a morte do testador, o testamento deve ser apresentado ao juiz para abertura e cumprimento. No caso de testamento cerrado ou particular, as testemunhas também devem confirmar sua autenticidade. O juiz então supervisionará a execução das disposições testamentárias.

Importância de um Testamento

Proteção dos Herdeiros

Um testamento bem elaborado garante que os herdeiros recebam a parte do patrimônio que lhes é devida, conforme a vontade do testador. Isso é especialmente importante em famílias com situações complexas, como filhos de diferentes casamentos.

Evitar Conflitos

Um testamento claro e detalhado pode evitar disputas entre os herdeiros, uma vez que expressa claramente a vontade do testador. Isso reduz o risco de litígios e facilita a partilha dos bens.

Indicação de Tutores

Em caso de falecimento dos pais, um testamento pode indicar tutores para filhos menores de idade, garantindo que sejam cuidados por pessoas de confiança. Isso proporciona segurança e estabilidade para as crianças.

Doações e Legados

O testador pode utilizar o testamento para fazer doações e legados a instituições de caridade, amigos ou outras pessoas que não seriam herdeiros legais. Isso permite que seu patrimônio seja distribuído de acordo com seus valores e desejos.

Entender o que é um testamento e como funciona é fundamental para garantir que seus desejos sejam respeitados após sua morte. Consulte a Dra. Giselle Coutinho Freitas pelo site Costa Grandi Advogados para obter orientação especializada na elaboração e execução de testamentos.

Até a Próxima

Dra. Giselle Coutinho Freitas é Advogada Especialista em Direito Imobiliário
Costa Grandi Advogados.

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Qual é o custo de um advogado de inventário (2)

Qual é o custo de um advogado de inventário?

O custo de um advogado de inventário pode variar significativamente dependendo de diversos fatores, incluindo a complexidade do caso, a localização do imóvel e os honorários do profissional. Neste artigo, vamos explorar os principais aspectos que influenciam esses custos e fornecer dicas sobre como escolher o advogado certo para suas necessidades. Entenda como funciona a cobrança de honorários advocatícios em processos de inventário e obtenha uma estimativa realista dos custos envolvidos.

Tópicos

O que é um inventário?

O inventário é o processo judicial ou extrajudicial utilizado para identificar e distribuir os bens de uma pessoa falecida entre os seus herdeiros. Este procedimento é essencial para garantir que os bens sejam corretamente partilhados conforme a lei e a vontade do falecido.

Fatores que influenciam o custo de um advogado de inventário

Complexidade do caso

A complexidade do caso é um dos principais fatores que influenciam o custo dos honorários advocatícios em um inventário. Casos com múltiplos herdeiros, disputas sobre a herança, ou a presença de dívidas e obrigações podem aumentar significativamente o valor cobrado.

Localização do imóvel

A localização do imóvel também pode impactar os custos. Em áreas metropolitanas, os honorários tendem a ser mais altos devido ao custo de vida elevado. Já em regiões rurais ou menos densamente povoadas, os custos podem ser mais acessíveis.

Honorários do advogado

Os honorários do advogado variam de profissional para profissional. Alguns advogados cobram uma porcentagem do valor total do espólio, enquanto outros podem optar por uma taxa fixa ou uma combinação de ambos. É fundamental discutir antecipadamente as condições de pagamento e obter um contrato por escrito.

Como escolher o advogado de inventário certo?

Experiência e especialização

Escolher um advogado com experiência e especialização em direito imobiliário e inventários pode fazer toda a diferença. Profissionais experientes têm o conhecimento necessário para lidar com a burocracia e as possíveis complicações que podem surgir durante o processo.

Reputação e recomendações

Verificar a reputação do advogado e buscar recomendações de clientes anteriores pode fornecer uma visão clara sobre a qualidade dos serviços prestados. Avaliações positivas e referências confiáveis são indicativos de um bom profissional.

Transparência nos honorários

Um bom advogado deve ser transparente sobre os honorários e as despesas adicionais que podem surgir ao longo do processo de inventário. É importante que todas as condições sejam claras desde o início para evitar surpresas desagradáveis.

Estimativa de custos

Embora os custos possam variar, uma estimativa inicial pode ajudar na preparação financeira para o processo de inventário. Em média, os honorários de um advogado de inventário podem variar entre 2% e 10% do valor total do espólio, dependendo dos fatores mencionados anteriormente.

Dicas para reduzir os custos

Optar pelo inventário extrajudicial

Quando possível, optar pelo inventário extrajudicial pode ser uma maneira de reduzir os custos. Este procedimento é geralmente mais rápido e menos oneroso do que o judicial.

Negociar os honorários

Negociar os honorários com o advogado é uma prática comum e pode resultar em uma redução significativa dos custos. Estabeleça um diálogo aberto e busque um acordo que seja justo para ambas as partes.

Até a Próxima

Dra. Giselle Coutinho Freitas é Advogada Especialista em Direito Imobiliário
Costa Grandi Advogados.

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Como Encontrar um Advogado de Inventário Confiável (1)

Como Encontrar um Advogado de Inventário Confiável?

Encontrar um advogado de inventário confiável é crucial para garantir que o processo de partilha de bens seja conduzido de maneira justa e eficiente. Este artigo fornece dicas práticas para escolher o profissional ideal, abordando aspectos como experiência, reputação e especialização. Garanta um inventário tranquilo com a orientação correta.

 

Importância de um Advogado de Inventário Confiável

Experiência e Especialização

Ao procurar um advogado de inventário, a experiência e a especialização são fatores cruciais. Um advogado experiente em direito de família e sucessões possui o conhecimento necessário para lidar com as complexidades do processo de inventário, garantindo que todos os aspectos legais sejam observados.

Reputação e Referências

A reputação do advogado é um indicativo importante de sua confiabilidade. Pesquise avaliações online, peça referências a amigos e familiares, e consulte o registro profissional do advogado na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Um histórico positivo é essencial para garantir que você está contratando um profissional ético e competente.

Consultas Prévias

Antes de tomar uma decisão, agende consultas com os advogados pré-selecionados. Durante essas reuniões, avalie a comunicação, a disposição em esclarecer dúvidas e a transparência do profissional em relação aos honorários e ao processo como um todo. Uma boa comunicação é essencial para um relacionamento de confiança.

Critérios para Seleção

Transparência nos Honorários

Um advogado de inventário confiável deve ser transparente em relação aos seus honorários. Certifique-se de entender completamente os custos envolvidos, incluindo taxas adicionais que possam surgir durante o processo. A clareza nesse aspecto evita surpresas desagradáveis e garante um planejamento financeiro adequado.

Disponibilidade e Acesso

Durante o processo de inventário, é importante que o advogado esteja disponível para responder suas perguntas e fornecer atualizações sobre o andamento do caso. Avalie a disponibilidade do advogado e sua capacidade de manter uma comunicação constante e eficaz.

Empatia e Compreensão

O processo de inventário pode ser emocionalmente desafiador. Um advogado empático e compreensivo pode oferecer um suporte valioso, ajudando a aliviar o estresse e proporcionando uma sensação de segurança durante todo o processo.

Benefícios de um Advogado de Inventário Especializado

Conhecimento Profundo da Legislação

Um advogado especializado em inventário tem um conhecimento aprofundado da legislação vigente, o que é fundamental para garantir que o processo seja conduzido de maneira correta e eficiente. Esse conhecimento inclui a compreensão das regras de partilha de bens, impostos e outros aspectos legais relevantes.

Gestão de Conflitos

Conflitos entre os herdeiros são comuns durante o processo de inventário. Um advogado especializado está preparado para mediar esses conflitos, buscando soluções que atendam aos interesses de todas as partes envolvidas e evitando disputas judiciais prolongadas.

Agilidade no Processo

Um profissional experiente pode acelerar o processo de inventário, evitando atrasos desnecessários e garantindo que todos os documentos e procedimentos sejam corretamente cumpridos. Isso não apenas poupa tempo, mas também reduz o desgaste emocional dos envolvidos.

Onde Encontrar um Advogado de Inventário Confiável

Pesquisa Online

A internet é uma ferramenta valiosa para encontrar advogados de inventário. Utilize sites de busca e diretórios de advogados para identificar profissionais especializados. Leia avaliações e depoimentos de clientes anteriores para ter uma ideia da reputação e do desempenho do advogado.

Indicações Pessoais

Peça recomendações a amigos, familiares e colegas que já passaram pelo processo de inventário. As indicações pessoais são uma maneira eficaz de encontrar advogados confiáveis, baseadas em experiências reais e confiáveis.

Consulta na OAB

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) oferece uma lista de advogados registrados e especializados. Consulte a OAB para verificar a qualificação e a idoneidade do advogado, garantindo que ele esteja apto a atuar na área de inventário.

Encontrar um advogado de inventário confiável é essencial para garantir um processo tranquilo e eficiente. Ao considerar a experiência, reputação, transparência e empatia do profissional, você aumenta suas chances de escolher o advogado ideal. Até a Próxima!

Até a Próxima

Dra. Giselle Coutinho Freitas é Advogada Especialista em Direito Imobiliário
Costa Grandi Advogados.

A orientação correta pode fazer toda a diferença na condução do inventário.

herança

Herança e seus significados

O que é herança?

Na parte jurídica, é chamado de herança tudo que foi passado de uma pessoa — em fator a sua morte — para seus herdeiros de família ou para quem foi passado em disposição testamentária para receber um legado.

Significado de herança

Herança é o nome dado ao direito ou condição de herdar, ganhar, adquirir ou conquistar algo por herança; ou seja, transmitido de alguém para alguém.

Etimologicamente, a palavra herança vem do latim haerent e é usada para definir um legado ou herança que um indivíduo pode deixar para seus descendentes.

O conceito de “patrimônio” como um bem que é passado de uma geração para outra pode ser atribuído em muitas situações, sendo as principais nos contextos sociais, culturais, biológicos e jurídicos.

No campo jurídico, uma herança é qualquer bem corpóreo, direito ou obrigação que é transferido para outra pessoa por meio de testamento (legado). Tipicamente, uma herança são bens (bens, bens e direitos) que uma pessoa passa aos seus sucessores (herdeiros ou legatários) quando morre.

Os herdeiros autorizados devem requerer uma proposta de depósito do direito sucessório, que também deve ser apreciada com base na lista elaborada pelas autoridades competentes.

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Como funciona a herança?

Houve um tempo em que era comum enterrar as coisas ao lado do corpo de seu antigo dono. Isso aconteceu, por exemplo, no antigo Egito.

Ainda hoje, na China, quando morre o dono de coisas como dinheiro, imóveis e carros, seus bens não passam para os familiares, mas são recolhidos pelo Estado e redistribuídos com base em critérios mais amplos.

No Brasil, a Constituição Federal de 1988 garante o direito sucessório, o direito que todos temos de ter nossos bens repassados ​​aos nossos herdeiros após a nossa morte. O Código Civil, por outro lado, estabelece regras mais específicas sobre como e quem tem direito a quê.

Tipos de herança

Muitas pessoas não sabem disso, mas existem diversos tipos de herança, as principais são as conhecidas como legítimas e testamentárias Herança legítima: é aquela que passa para os herdeiros estabelecidos por lei. A vontade do falecido presume-se por lei quando não é expressa.

 É chamado legítimo porque é regido pelo ordenamento jurídico prioritário dos herdeiros.

Herança testamentária: é um tipo de herança onde a vontade do falecido é expressa e não mais assumida. Ele expressa seu desejo de cujus em um testamento, quando a herança será repassada aos herdeiros escolhidos pelo executor.

É preciso lembrar que mesmo que o falecido manifeste sua vontade por testamento, ele deve respeitar o chamado “legítimo”, que garante cinquenta por cento dos bens aos herdeiros necessários (cônjuge, descendente e ascendente).

Herança Jacente: Este método ocorre quando o falecido não deixa testamento ou herdeiros conhecidos. Nesse caso, a herança será levantada e mantida pelo tutor até que um herdeiro qualificado seja apresentado ou uma vaga seja declarada.

Herança Vacante: Quando o herdeiro não aparece ou quando não há herdeiros, os bens adquiridos passam para a propriedade do município ou da Associação. A vacância também será declarada quando os herdeiros chamados a suceder deserdarem.

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Quem tem direito

A legislação brasileira possui diversas normas sobre direito sucessório que limitam a vontade do autor da herança.

A primeira diz respeito aos herdeiros e à precedência, denominada ordem de ocupação hereditária.

Você já pensou em quem herdará sua propriedade quando você se for? Acompanhe o texto para entender como ocorre a sequência:

  • Descendentes (filhos; se não, netos) + viúva (viúva) herdam primeiro;
  • Se não houver descendentes, herdam os ascendentes (pais; se não houver pai e mãe, herdam os avós) + viúvo (viúva);
  • Se não houver descendentes ou antepassados, a viúva herda sozinha;
  • Os parentes colaterais – aqueles que não estão nem em seu ascendente nem em sua descendência – aparecem em quarto lugar, fora dos herdeiros necessários. Primeiro, irmãos; depois tios e sobrinhos; ele também se dirige a primos e tios-avós.
  • Se não forem necessários herdeiros ou parentes secundários (até o 4º grau), o estado assume tudo, na chamada herança diferida e liberada.
  • A viúva herda em praticamente todos os regimes de bens, com exceção da separação judicial (obrigatória) prevista no artigo 1641.º do Código Civil, que ocorre no casamento de pessoas com mais de 70 anos ou no recadastramento dos que não partilharam o anterior .

A separação judicial (que decorre da lei) difere da separação clássica (com convenção antenupcial), pois neste caso a viúva também herda.

É muito comum acreditar que uma viúva não herdará no regime convencional de partilha de bens. No entanto, a separação de bens apenas protege o patrimônio de cada um em relação ao divórcio e não impede o outro de receber uma herança, mesmo que esteja escrito na convenção antenupcial que seja considerada cláusula de nulidade.

Tudo o que foi dito acima sobre o casamento vale também para a união estável, o que leva a longas discussões sobre o reconhecimento ou não da união entre o falecido e o companheiro.

Procedimento para pedir herança

A primeira coisa a se fazer sem dúvida é contratar um advogado ou defensor público o quanto antes, pois a demora pode dificultar a liquidação do espólio e também resultar em multas.

A propósito, esteja ciente de que a lei exige que um inventário seja iniciado em até 60 dias após a morte. Porém, se ultrapassar esse prazo, a multa é de ICMS.

Na presença de um advogado, ele explicará detalhadamente quais bens serão deixados para quais herdeiros, bem como a porcentagem que ficará devendo a cada um. Para isso, você precisará dos seguintes documentos e informações:

  • Certidão de óbito, certidão de casamento e declaração de imposto de renda do falecido;
  • Certidão de casamento dos herdeiros casados;
  • certidão de nascimento de herdeiros solteiros;
  • RG, CPF e Comprovante de Endereço dos Herdeiros e Falecidos;
  • Para imóveis, certidão de matrícula atualizada e IPTU (se urbano) e ITR (se rural);
  • Extrato ou Informação de valores em contas bancárias à data do falecimento;
  • Informar se possui gado abandonado (bovinos);
  • Documento do(s) veículo(s) deixado(s) na herança – CRLV;
  • Informar se houve doações do falecido em vida, bem como se haverá renúncia ou doação da herança de um dos herdeiros em favor de outros;
  • Haverá certidão negativa – CENSEC

Analisando todos esses papéis, um profissional poderá fornecer aos herdeiros todas as informações e qual caminho escolher.

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Quem fica como herdeiro?

Não existe uma regra rígida e rápida para todos os casos. Existem alguns fatores legais a serem considerados. Se o falecido era casado, qual era o estado civil? Comunidade parcial ou em união estável? Deixou os filhos?

Nesse caso, metade vai para o cônjuge ou companheiro dos bens adquiridos durante o casamento ou união estável, e a outra metade deve ser dividida igualmente entre os filhos do casal.

No caso de parentes falecidos (pais, avós, bisavós), eles só terão direito à herança se o falecido não tiver filhos. E mesmo assim, terão que dividir os bens com o cônjuge sobrevivente. Os dependentes (irmãos, tios, sobrinhos) só terão direito à herança se o falecido não tiver filhos e deixar cônjuge, companheiro, genitor, avô ou bisavô.

Formas para receber a herança

A aceitação da herança só pode ser feita após esse levantamento de herdeiros, bens remanescentes, pagamento de dívidas (se houver) e recolhidos os impostos de transmissão (ITCMD).

Nesse momento, é possível que apareçam credores que queiram quitar seus empréstimos e peçam ao juiz a reserva do imóvel para seu pagamento. Todo esse procedimento formal pode ser feito em cartório (inventário extrajudicial) ou judicialmente (inventário, inventário ou alvará).

Independentemente do método, sempre será necessário que o herdeiro esteja acompanhado de advogado ou defensor público.

É possível herdar dívidas?

Não. Mesmo que as dívidas sejam maiores do que os bens deixados pelo falecido, as dívidas não podem passar para seus herdeiros. Os credores poderão, assim, cobrar as dívidas apenas até ao valor dos bens deixados pelo falecido, com indemnização em excesso.

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Amante tem direito a herança?

Como se sabe, quando um casal formaliza a instituição do casamento, assume os direitos e obrigações do escolhido, todos regulados pelo Código Civil, podendo outras matérias serem incluídas na convenção antenupcial.

As responsabilidades dos cônjuges incluem fidelidade mútua, bem como respeito e consideração mútuos. Mesmo quando os cônjuges têm plena consciência desse problema, não é incomum que uma promessa seja quebrada e uma das partes acabe tendo um caso extraconjugal.

Assim, qualquer relação amorosa mantida por um dos cônjuges fora do casamento será considerada relação extraconjugal, seja de longa ou curta duração, independentemente de o cônjuge ter ou não conhecimento disso.

Embora haja pouca discussão sobre esse tema, considerando que manter famílias paralelas é uma prática majoritariamente masculina – com os aplausos de uma sociedade machista e patriarcal, é até uma prática incentivada, a fim de demonstrar a masculinidade de um homem em manter relacionamentos com mais de uma mulher – discussão é urgente e necessária porque muitas mulheres acabam perdendo certos direitos por conta de um relacionamento em andamento – nem sempre sabendo que se trata de uma relação extraconjugal.

Tipos de relações extraconjugais

A complexidade dos relacionamentos é algo difícil de caracterizar, mas para fins de relacionamento extraconjugal, podemos definir dois tipos de vivências distintas, ambas violando a lógica da monogamia, mas de forma diferente.

Há um cônjuge que é infiel “sem compromisso”, mantém relações casuais com pessoas diferentes, ou outro que mantém uma relação afetiva permanente com a mesma pessoa, podendo inclusive gerar uma união estável.

Relacionamento ocasional – a infidelidade aqui acontece de forma esporádica ou frequente, mas de forma aleatória, com troca de parceiros e sem vínculo afetivo ou permanente.

Relação permanente – União estável – para configurar uma união estável, é necessário que a relação atenda a alguns requisitos básicos e a união deve ser pública, permanente, estável e com o objetivo de constituir família.

Porém, fica a dúvida, será que o marido consegue criar um vínculo estável com sua companheira? E a resposta é sim, acontece mais do que as pessoas imaginam. Conseguir o reconhecimento judicial dessa união estável é outra coisa, falaremos sobre isso mais adiante.

Coabitação adúltera – é o caso em que uma das partes mantém a relação, mesmo estando impedida de casar. Há previsão legal no artigo 1.727 do Código Civil: Constituem concubinato as relações não contínuas entre homem e mulher impedidos de contrair matrimônio. 

Esses relacionamentos costumam ser privados, não devendo ser confundidos com união estável.

Quando falamos em traição, não há que classificar casos extraconjugais, pois ambos violam o dever de fidelidade e respeito mútuo.

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Direitos do(a) amante

Uma vez que as relações extraconjugais são entendidas como sociedades de fato, são as regras de direitos obrigatórios que irão ditar o que deve ser feito. Significa dizer que o “amante” neste cenário terá direitos em relação aos bens gerados durante a união estável, mas não ao patrimônio comum do casal, sendo garantida a parte da esposa.

Há ainda alguma diferenciação, feita pela jurisprudência pátria, entre os companheiros que sabiam das relações conjugais do companheiro e os que foram traídos da mesma forma que as esposas, com a separação dos cônjuges de boa e má-fé.

Essas questões são delicadas, complexas e seu desfecho dependerá das especificidades de cada caso. Porém, se a patroa participou da construção de determinado imóvel, ela terá direito a ele. Claro, queremos dizer relacionamentos permanentes aqui, não relacionamentos casuais.

Além disso, se os cônjuges tiverem filhos juntos, o filho resultante dessa relação terá seus direitos reconhecidos pelo pai, independentemente dos filhos nascidos no casamento, falaremos sobre isso em outro tópico. Em suma, a “senhora” garante o reconhecimento dos filhos, bem como o recebimento de pensão alimentícia pela gravidez.

Amante tem direito a herança?

Como a lei não reconhece as famílias paralelas – embora a doutrina e a jurisprudência discutam muito essa questão, há um posicionamento recente do STF sobre a impossibilidade – sendo as relações extraconjugais empresas de fato, não há como falar em partilha de bens , assunto relacionado ao direito de família.

No entanto, é preciso considerar que existem relações extraconjugais em que o amante se esforça para adquirir bens comuns e não será prejudicado quando o relacionamento terminar.

Nesse cenário, como essas relações são regidas pela lei das obrigações, as amantes terão direito à divisão dos bens adquiridos em conjunto com o marido, conforme disposto na súmula acima do STF.

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Inventário #1 – Resolva todas as s …

Tudo para você fazer seu inventário 

Inventário é um processo desgastante quando a pessoa não tem informações suficientes. E infelizmente, é possível sofrer até mesmo golpes causados por outros familiares.

Por isso, é importante entender tudo sobre o inventário para que seus direitos sejam reconhecidos e você possa receber tudo que é seu.

Nós vamos te explicar todos os detalhes sobre o inventário, para que você possa entender como o processo funciona, o que é e quando o inventário é necessário, confira tudo a seguir.

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O que é inventário? 

 

No Brasil, muitas pessoas não dão a devida importância ao conjunto de bens imoveis, moveis, contas, ações que o falecido deixou quanto da sua morte. Sendo muito comum, por diversas razões, que não seja aberto inventario, permanecendo mesmo por anos sem ajustes posteriores e sem a devida distribuição dos bens.

Consequentemente, tal fato pode vi a causar sérios transtornos aos herdeiros, pagamentos de multa, invasões, leiloes e penhoras… e quando se da conta.. pode ser tarde demais!

O inventário consiste na instauração de processo judicial ou extrajudicial sobre a transferência dos bens do falecido para os herdeiros legais. Após a morte, a propriedade “de cujus” passa a fazer parte do que chamamos de direito de propriedade.

Com a morte, a sucessão é aberta com lista, cheque, cálculo e distribuição de quotas a cada herdeiro.

O inventário é um processo que formaliza a transferência de uma herança para uma pessoa que tenha direito a receber, com a efetiva partilha e pagamento de ITCMD ao final com a homologação (concordância) de um juiz da Vara da Família ou Sucessões.

Toda herança precisa ser repartida entre os herdeiros e o Código Civil e o Código de Processo Civil, estabelecem as regras que devem ser seguidas quando da sucessão.

O inventário serve para que todos os herdeiros possam prestar contas sobre o que vai para cada um e como os bens serão divididos. A divisão deve ser feita de acordo com as normas vigentes. 

Além disso, é um documento que tem prazo para ser feito e uma série de dados importantes precisam ser documentados para que as transações de herança sejam legais.

Não há como receber uma herança sem fazer a transmissão dos bens e toda a burocracia necessária. Mesmo quando a família está de acordo com a divisão, é preciso lidar com a papelada e reconhecer tudo em cartório.

Caso contrário, o imóvel não estará devidamente transferido e isso pode gerar inúmeros problemas futuros em relação a regularização da herança, principalmente de bens a serem vendidos, impossibilitando e desvalorizando o patrimônio herdado.

 

Quando é preciso fazer um inventário

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O inventário é feito quando uma pessoa falece e deixa bens para diferentes herdeiros, como o cônjuge e filhos.

Quando a pessoa falecida só possuía dinheiro em conta ou um único bem, basta usar um alvará judicial para resgatar os valores. Dessa forma, é possível evitar o inventário que é mais trabalhoso e demorado.

Uma das maiores dúvidas de quem procura esse tipo de serviço é quando fazer o inventário ou qual o prazo para realizá-lo.

Embora o prazo varie de estado para estado, há um prazo garantido pelo governo federal de acordo com o Código de Processo Civil que é de dois meses após a morte da pessoa. 

 

Após esse período, os estados poderão cobrar multa do ITCMD (imposto sobre transferência de causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos), mas não estão obrigados a cobrar a cobrança imediatamente após o decurso de dois meses. 

 

Alguns estados oferecem descontos para quem paga imposto nesse período ou em períodos um pouco mais flexíveis!

 

Mesmo que tenham passado todos os prazos, após o pagamento da multa e dos juros, pode ser feito o inventário dos bens deixados pelo falecido, mesmo que tenham se passado décadas desde o falecimento.

 

Prazo para fazer inventário

Seja qual for o tipo escolhido de inventário pela família, é preciso reunir todos os documentos e entregar para a abertura do inventário em até 60 dias após o falecimento.

Pode parecer muito tempo, mas na prática não é. Principalmente por existir um momento de sofrimento e ter que lidar com documentação, eventuais dívidas e uma série de questões para resolver.

Não resolver tudo dentro do prazo causa incidência de multa. Em São Paulo o valor é de 10% sobre o imposto ITCMD. Se passar mais de 180 dias após o falecimento a multa atinge 20% e isso pode ser muito dinheiro dependendo do valor dos bens de quem faleceu.

Portanto, o ideal é que a família dê logo entrada no processo. Em especial por causa da necessidade de reunir documentação que geralmente exige tempo. Ter uma pessoa responsável por tudo pode facilitar bastante.

Principalmente por ser um momento delicado de perda, que causa sofrimento e dificuldade de lidar com burocracias.

Consultar um bom advogado desde o início evita que a pessoa tenha dificuldade de resolver o inventário e iniciar o processo. Uma vez que, o profissional pode oferecer todas as orientações necessárias, ajudando o cliente a não cometer equívocos.

 

O que é o planejamento sucessório 

 

O planejamento sucessório é uma ferramenta jurídica que visa organizar a transferência dos bens e bens de uma pessoa ainda viva para seus herdeiros.

 

A ideia é agir com antecedência para evitar problemas como conflitos familiares, dispor do imóvel conforme a vontade do titular e reduzir custos com ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação).

 

O planejamento sucessório consiste na forma esperada de organizar a sucessão do patrimônio de uma pessoa. 

 

O planejamento imobiliário é muito benéfico para organizar e facilitar a distribuição de ativos. Além disso, essa ferramenta tem a vantagem de permitir uma movimentação de imoveis, bens e ações muito mais estratégica e eficiente.

 

Nesse sentido, uma de suas grandes contribuições é a economia. Os custos e a burocracia podem ser altos no inventário tradicional. São despesas com ITCMD, processo de inventário, documentação cartorária – tudo isso pode reduzir significativamente o valor da mercadoria por conta disso.

 

O planejamento sucessório pode reduzir impostos, eliminar custos e liberar bens para venda de forma mais rápida e com menos burocracia.

 

Além disso, se os ativos incluírem ações ou empresas, o planejamento da sucessão empresarial torna-se ainda mais essencial. Isso porque na sucessão tradicional, quando um sócio morre, as cotas e ações são automaticamente transferidas para os familiares imediatos, como filhos e cônjuge.

 

No entanto, nem sempre esses herdeiros estão associados à atividade empreendedora. Muitas vezes, eles não possuem as habilidades necessárias para administrar um negócio ou nem mesmo estão interessados ​​em trabalhar na área. E isso pode acabar comprometendo a boa continuidade dos negócios.

 

Com o planejamento sucessório, o valor das ações pode ser preservado quando transferido aos herdeiros, mas diferentes tipos de ações podem ser atribuídos, como ações ordinárias nominativas ou ações preferenciais nominativas. Dessa forma, é possível determinar quem tem direito a voto e, consequentemente, maior autoridade no processo.

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Tipos de inventários existentes

É importante saber que existem diferentes tipos de inventários, dessa forma, a família consegue identificar qual é a opção de inventário ideal, confira:

 Judicial

O inventário judicial é a opção ideal para aquelas famílias onde não há um consenso sobre o que cada herdeiro terá como direito e ainda que possuem herdeiros menores ou incapazes (sendo essa formalidade exigida no respectivo caso).

Mais demorado, o processo judicial garante que todos terão seus bens com uma divisão mais igualitária da herança. É uma ótima opção quando a lista de herdeiros e de bens é maior.

O advogado deverá ser contratado para representar cada herdeiro, visando facilitar as negociações e garantir os direitos de seus clientes.

Infelizmente o inventário judicial é bastante lento e pode ultrapassar 1 ano de briga na justiça para ter a decisão sobre quais são os bens que serão destinados para cada pessoa.

Durante a briga na justiça é comum que os bens fiquem sem acesso, manutenção e uma série de problemas acabam se acumulando.

Por isso, o ideal é que a família sempre converse e procure fechar acordos para facilitar a situação e minimizar o desgaste emocional envolvido no processo.

Extrajudicial

A opção extrajudicial é indicada para famílias que concordam sobre a divisão da herança por unanimidade. Quando a partilha de bens é entre maiores de idade, capazes e amigável, o processo pode ser feito sem a via judicial.

Entretanto, é obrigatório que a partilha seja feita com um advogado ou defensor público durante todo o processo.

Em vida

Em vida, uma pessoa com alguns bens e vários herdeiros pode fazer documentações doando esses bens. No entanto, o recomendado é que a documentação determine usufruto de bens imóveis ou móveis.

Dessa forma, a mãe pode deixar um apartamento para um filho com usufruto para si, uma casa de praia para outro filho e assim por diante.

O filho fica impedido de vender o bem enquanto a mãe estiver viva, por causa do usufruto. E se a mãe alugar o imóvel, por exemplo, ela receberá os valores de aluguel.

Dessa forma, os filhos não podem gastar a herança enquanto a mãe está viva e posteriormente reivindicar a parte que foi deixada para o irmão, por exemplo.

 

 

É preciso de advogado para fazer inventário?

 

Disposto no art. 610, § 2º OSŘ, o advogado é elemento imprescindível para o encerramento do inventário, seja judicial ou extrajudicial. A lei tem em conta a imprescindibilidade do advogado, este observa o disposto na lei e no código ético e disciplinar no que diz respeito ao facto de estar habilitado a observar as marcas e trâmites legais do inventário, para não pôr em perigo a partilha de propriedade.

 

Desta forma, indica-se a importância de um advogado, tendo em vista que muitas vezes os herdeiros não conhecem o mundo jurídico e abrem mão de seus direitos sem saber o que estão fazendo.

 

No entanto, os herdeiros deverão ser apenas assistidos por advogado ou, se assim o desejarem, cada um terá o seu próprio advogado de confiança, cujas qualificações e assinatura serão listadas nos termos do artigo 8.º da Resolução 35/2007 do CNJ. (Conselho Nacional de Justiça).

O mais recomendado é, inclusive, que cada herdeiro tenha seu próprio advogado para representar seus interesses no inventário.

Mesmo as famílias nas quais todos os irmãos se entendem bem, o inventário é desgastante e requer muitas decisões.

Por isso, é importante ter um advogado que represente os seus direitos para que não ocorram problemas em relação ao documento.

Ter seu advogado não é um custo! Na realidade, é um investimento para garantir sua tranquilidade durante o processo de recebimento de sua herança.

Principalmente quando a família não tem consenso sobre o que deve ser de cada membro, ter uma pessoa que representa os seus interesses é ainda mais importante. Garantindo que receba o que é justo e de acordo com a legislação brasileira.

O que é o itcmd

 

A sigla ITCMD significa Imposto de Transferência e Doação Causa Mortis. Este é um imposto aplicável em caso de transferência de bens (móveis ou imóveis) de uma pessoa para outra por meio de doação ou herança.

 

Isso significa que o ITCMD pode ser aplicado tanto na aquisição de um apartamento por herança quanto, por exemplo, na aquisição de cotas de um fundo imobiliário de alguém.

 

O que é importante é o fato de que houve uma transferência pouco exigente do bem (sem ser pago por isso). Portanto, é diferente do ITBI, o imposto pago pelo comprador quando adquire um imóvel alheio.

 

A alíquota é de responsabilidade do estado e, portanto, varia de estado para estado e varia entre 2% e 8%. O valor ao qual incide esta taxa é o valor de venda desse bem, também denominado valor venal.

 

A peculiaridade do ITCMD é que, pela sua natureza de tratar da transferência de bens, abrange também os casos de separação ou divórcio do casal e divisão de bens.

 

O que é emolumentos? 

 

As taxas nada mais são do que taxas cobradas para cobrir o custo dos serviços prestados pelas autoridades de registro. Este tipo de taxa está sempre associada a uma operação específica, ou seja, é cobrada por cada operação de registo.

 

A cobrança de taxas é uma herança do tempo em que os registros de compra e venda de bens e serviços eram feitos manualmente.

 

Documentos necessários para um inventário

O inventário requer a reunião de todos os documentos que comprovam a posse de bens por parte da pessoa falecida, bem como, o atestado de óbito.

É preciso listar todos os herdeiros e caso a família não conheça algum dos herdeiros e não o inclua, essa pessoa pode pedir judicialmente a sua inclusão.

É o caso de um pai que teve filho fora do casamento e em seu falecimento, o filho se inclui judicialmente na partilha de bens.

A família não pode impedir que o filho seja reconhecido e seu direito sobre a herança seja legitimado pelo Estado. O ideal é que sempre listem todos os herdeiros conhecidos para evitar que o inventário demore mais que o necessário.  

Apesar das diferenças entre as modalidades de inventário, há muito em comum quanto à documentação que deve servir de base para iniciar cada um dos procedimentos. Resumidamente, tanto no inventário extrajudicial quanto no inventário judicial, a “papelada” que abre o processo se enquadra em três categorias:

 

  • Documentos que coletam informações sobre o falecido;
  • Documentos sobre herdeiros;
  • Documentação da propriedade deixada para trás.

 

Vamos a cada um deles:

 

Documentos das partes (falecidos e herdeiros).

petição inicial

Em geral, trata-se de documento elaborado por advogado, por meio do qual é feito o pedido de abertura da lista e exige a aceitação de outros documentos. Ele deve ser capaz de transmitir as informações mais importantes para o processo de inventário, seja judicial ou extrajudicial. Abaixo estão alguns pontos que não podem faltar na petição inicial:

 

  • Qualificação das Partes;
  • Designação de herdeiros e executores;
  • Lista de bens com respectivos valores;
  • Lista de dívidas, valores e qualificações dos credores;
  • Partilha de bens, com indicação das quotas e valores correspondentes a cada parte.
  • Certidão de óbito

Este é um documento que confirma a morte de um indivíduo e informa, entre outras coisas, sobre a causa e a hora da morte. A primeira via é gratuita e deve ser emitida pelo cartório de registro de pessoas físicas do local do óbito. 

 

No entanto, se você precisar de uma segunda via, terá que pagar uma “taxa” que varia de estado para estado.

Além disso, o pedido exige a apresentação de documentos pessoais do falecido e do requerente.

Certidão de casamento ou documento público de união estável

Também é necessário comprovar o estado civil do falecido e dos herdeiros em relação ao casamento.

  • Em caso de casamento → certidão de casamento. É um documento emitido pelo cartório quando o casamento é celebrado. Atualmente, é possível revogá-lo via Internet através do site oficial do Registro Civil.
  • Em caso de divórcio → certidão de casamento com nota sobre o divórcio. Como o nome sugere, trata-se de um documento emitido por um notário por ocasião do divórcio. Para a emissão da certidão, no caso de divórcio judicial, é necessária a apresentação de certidão de registo expedida por juiz ou, se for extrajudicial, certidão de divórcio.
  • Se estiver em um volume estável → um documento público sobre um volume estável, se existir.
  • Se for solteiro → apenas certidão de nascimento.
  • Documento de identidade e CPF → documentos básicos de identificação.
  • Comprovante de endereço
  • Qualquer correspondência dirigida ao requerente do comprovativo de residência pode ser utilizada desde que conste no documento a morada completa e o destinatário. Bons exemplos são as chamadas contas de água e luz, contas de cartão de crédito, entre outras.

No registo judicial, este documento assume contornos especiais porque, como vimos, a definição do local de última residência do falecido é essencial para a definição de qual o juiz que irá analisar o caso.

Confirmação de cujus de liquidação de imposto

Outro documento essencial é a certidão negativa de débitos tributários (CND), que serve para comprovar a inexistência de débitos tributários com a União, o Estado e o Município.

Certidão de inexistência de testamento

Embora tenhamos dito que a ausência de testamento é um dos pré-requisitos para a viabilização apenas do inventário extrajudicial, também deve ser anexada ao processo judicial uma certidão negativa de testamento, comprovando a negativa de testamento.

Pode acontecer que um dos herdeiros seja menor de idade e por isso tenha de decidir recorrer ao tribunal, ou talvez os herdeiros simplesmente tenham optado por recorrer ao tribunal. De qualquer forma, o juiz precisará saber se existe ou não um testamento relacionado ao patrimônio, pois isso afetará totalmente o processo.

Existem todos os tipos de bens e cada um pode ter uma forma específica de comprovar sua existência e também pode exigir documentos com informações comprobatórias.

 

 

 

Quanto custa fazer um inventário?

O inventário tem as custas processuais com os advogados, bem como, o custo de ITCM que é o Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doações, calculado sobre o valor venal dos bens somados.

O ITCMD tem custo variado de acordo com o Estado onde o inventário está sendo feito. No entanto, o limite é de 8% sobre os bens somados.

Além disso, é preciso quitar os emolumentos que são as despesas com cartório. Fazer todo o processo dentro do prazo e correto evita que posteriormente o herdeiro tenha problemas.

Tendo em vista que, é preciso declarar IRPF sobre os bens herdados e caso isso não seja feito a pessoa cairá na malha fina.

Como fazer um inventário passo a passo?

Após a morte da pessoa querida, é necessário procurar um advogado especializado em direito de família, reunir os membros da família, listar os bens e tentar uma divisão amigável.

Se não ocorrer esse processo de maneira amigável, o mais indicado é que cada herdeiro tenha seu advogado e possa entrar com a devida representação pedindo a sua parte no inventário judicial.

A disputa pelos bens costuma ser demorada no âmbito judicial, podendo levar mais de 1 ano para ser resolvida.

Enquanto o inventário amigável se resolve em aproximadamente 2 meses. Portanto, o caminho amigável tende a ser o melhor, para facilitar o cotidiano de todos que já estão sofrendo com a dor da perda de uma pessoa querida e todo o processo de luto.