Advogado Imobiliário, Usucapião, Advogado Especialista em Leilão de Imóveis, Despejo, Reintegração de Posse, Esbulho Possessório, Registro de Imóveis, Incorporação Imobiliária, Direito Imobiliário
A morte de um dos pais é um momento delicado e repleto de emoções, e a situação pode se complicar ainda mais quando um dos herdeiros, como um irmão, se recusa a deixar o imóvel familiar. Neste artigo, vamos explorar as opções legais disponíveis para lidar com essa recusa, oferecendo um guia prático sobre o que fazer se meu irmão não quer sair do imóvel após a morte dos pais. Você entenderá o processo de inventário, que é fundamental para a partilha dos bens, e conhecerá os direitos e deveres dos herdeiros nesse contexto. Além disso, discutiremos estratégias para negociar a saída do irmão de forma amigável, evitando conflitos e promovendo uma solução pacífica. Se você está enfrentando essa situação desafiadora, continue lendo para descobrir como agir e garantir que a partilha dos bens ocorra de maneira justa e harmoniosa.
Opções legais para lidar com a recusa do irmão no imóvel.
Alternativas Legais para Resolver a Recusa do Irmão em Deixar o Imóvel Herdado
A situação em que um irmão se recusa a desocupar um imóvel herdado pode gerar conflitos familiares significativos e complicações jurídicas. É fundamental entender as opções legais disponíveis para lidar com essa questão, respeitando os direitos de todos os envolvidos.
1. Ação de Reintegração de Posse
A reintegração de posse é um instrumento jurídico que permite ao proprietário recuperar a posse do imóvel. Para isso, é necessário comprovar que a posse é legítima e que houve a perda da posse de forma injusta. O autor da ação deve apresentar provas que demonstrem a titularidade do imóvel e a recusa do irmão em desocupá-lo. Essa medida é eficaz, mas pode ser demorada, dependendo da carga de trabalho do judiciário.
2. Mediação e Conciliação
Antes de recorrer ao judiciário, é recomendável tentar uma solução amigável por meio da mediação ou conciliação. Essas alternativas permitem que as partes cheguem a um acordo sem a necessidade de um processo judicial. Um mediador pode ajudar a facilitar a comunicação e encontrar uma solução que atenda aos interesses de ambos os irmãos, evitando desgastes emocionais e financeiros.
3. Ação de Inventário e Partilha
Caso o imóvel ainda não tenha sido formalmente partilhado, é possível ingressar com uma ação de inventário. Essa ação é necessária para a divisão dos bens deixados pelos pais falecidos. Durante o processo, o juiz determinará a partilha do imóvel, o que pode incluir a venda do bem e a divisão do valor entre os herdeiros. Essa é uma solução que pode ser mais demorada, mas garante que todos os direitos dos herdeiros sejam respeitados.
4. Usucapião
Se o irmão reside no imóvel há um período considerável e exerce a posse de forma mansa e pacífica, pode ser possível alegar usucapião. Essa é uma forma de aquisição da propriedade pela posse prolongada, que pode ser discutida judicialmente. No entanto, essa alternativa deve ser analisada com cautela, pois pode gerar mais conflitos familiares.
5. Ação de Despejo
Se o irmão não é proprietário do imóvel e reside nele como inquilino, pode-se considerar a ação de despejo. Essa ação é cabível quando há descumprimento das obrigações contratuais, como o não pagamento do aluguel. É importante que o locador tenha um contrato formalizado para fundamentar a ação.
Apontando implicações legais futuras, é essencial que os irmãos busquem uma solução que preserve a relação familiar e evitem conflitos prolongados. A assistência de um advogado especializado em direito de família pode ser crucial para orientar sobre as melhores opções e garantir que os direitos de todos sejam respeitados.
Entendendo o processo de inventário após a morte dos pais.
Processo de Inventário: O Que Fazer Após a Morte dos Pais
O falecimento dos pais é um momento delicado e repleto de emoções, mas também traz a necessidade de lidar com questões legais, especialmente o inventário. Este processo é essencial para a partilha dos bens deixados, e compreender suas etapas é fundamental para evitar conflitos, especialmente quando há herdeiros que não concordam sobre a administração dos bens.
O Que é o Inventário?
O inventário é um procedimento judicial ou extrajudicial que visa identificar e avaliar os bens, direitos e dívidas do falecido, permitindo a sua partilha entre os herdeiros. No Brasil, a legislação que rege o inventário está prevista no Código Civil, especialmente nos artigos 1.784 a 1.792.
Tipos de Inventário
Existem duas modalidades principais de inventário: o judicial e o extrajudicial. O inventário judicial é necessário quando há litígios entre os herdeiros ou quando um dos herdeiros é incapaz. Já o inventário extrajudicial pode ser realizado em cartório, desde que todos os herdeiros sejam maiores e capazes e estejam de acordo com a partilha.
Documentação Necessária
Para dar início ao processo de inventário, é preciso reunir uma série de documentos, como:
– Certidão de óbito do falecido.
– Documentos pessoais dos herdeiros.
– Documentação dos bens a serem inventariados, como escrituras e contratos.
– Certidões de dívidas, se houver.
A falta de documentação pode atrasar o processo e gerar complicações.
Conflitos entre Herdeiros
Um dos principais desafios enfrentados durante o inventário é a discordância entre os herdeiros. Situações como a recusa de um irmão em deixar o imóvel familiar podem levar a disputas judiciais. Nesses casos, é recomendável buscar a mediação ou, se necessário, a reintegração de posse, que é uma ação judicial que visa restabelecer a posse do imóvel ao proprietário legítimo.
Apontando Implicações Legais Futuras
A falta de um planejamento sucessório adequado pode resultar em conflitos prolongados e desgastes emocionais entre os herdeiros. Além disso, a não realização do inventário dentro do prazo legal pode acarretar multas e complicações na partilha dos bens. Assim, é essencial contar com a orientação de um advogado especializado em direito sucessório para garantir que o processo transcorra de forma tranquila e eficiente, evitando litígios desnecessários e assegurando que os direitos de todos os herdeiros sejam respeitados.
Direitos e deveres dos herdeiros na partilha de bens.
Aspectos Legais da Partilha de Bens entre Herdeiros
Introdução ao Direito Sucessório
A partilha de bens é um tema central no Direito Sucessório brasileiro, regido pelo Código Civil. Após o falecimento de uma pessoa, os bens deixados devem ser divididos entre os herdeiros, respeitando as disposições testamentárias e a legislação vigente. Os herdeiros, por sua vez, possuem direitos e deveres que precisam ser observados para garantir uma partilha justa e legal.
Direitos dos Herdeiros
Os herdeiros têm o direito de receber a parte que lhes cabe na herança, conforme estipulado pelo testamento ou pela lei. Além disso, têm direito à informação sobre os bens do espólio, podendo solicitar a avaliação dos mesmos. É importante destacar que, em caso de herança, os herdeiros também têm direito à legítima, que é a parte da herança que deve ser reservada aos herdeiros necessários, como filhos e cônjuges.
Deveres dos Herdeiros
Os herdeiros não apenas gozam de direitos, mas também possuem deveres. Um dos principais é a responsabilidade pela administração dos bens até a partilha final. Isso inclui a obrigação de zelar pela conservação dos bens e de prestar contas aos demais herdeiros. Ademais, os herdeiros devem arcar com as dívidas do falecido, respeitando os limites da herança recebida.
Conflitos na Partilha de Bens
Conflitos entre herdeiros são comuns, especialmente quando um deles se recusa a deixar um imóvel herdado. Nesses casos, é fundamental buscar a mediação ou a conciliação para evitar desgastes emocionais e financeiros. Caso não haja acordo, a ação judicial pode ser uma alternativa, sendo possível ingressar com uma ação de reintegração de posse ou um inventário judicial.
Implicações Legais Futuras
A falta de entendimento e a não observância dos direitos e deveres podem levar a litígios prolongados, que não apenas desgastam as relações familiares, mas também podem resultar em perdas financeiras significativas. Portanto, é aconselhável que os herdeiros busquem orientação jurídica para garantir que seus direitos sejam respeitados e que a partilha ocorra de maneira eficiente e harmoniosa. A assessoria de um advogado especializado em Direito Sucessório pode ser crucial para evitar complicações futuras e assegurar que a partilha de bens ocorra de acordo com a legislação.
A cessão de direitos hereditários é um tema que desperta muitas dúvidas, especialmente quando se trata da necessidade de um advogado para conduzir esse processo. Neste artigo, vamos explorar se a assistência jurídica é obrigatória na cessão de direitos hereditários e quais são as implicações dessa decisão. Você sabia que realizar a cessão sem um advogado pode trazer vantagens e desvantagens significativas? Além disso, vamos analisar como essa cessão pode impactar a partilha de bens e quais documentos são essenciais para formalizar essa transação. Também discutiremos os custos envolvidos e se realmente vale a pena contratar um advogado para garantir que seus direitos sejam preservados. Se você está considerando a cessão de direitos hereditários, este artigo é uma leitura indispensável para entender todos os aspectos desse processo e tomar a melhor decisão. Prepare-se para esclarecer suas dúvidas e descobrir como proceder de forma segura e eficaz.
Cessão de Direitos Hereditários: Quando é obrigatória a assistência jurídica?
Aspectos Jurídicos da Cessão de Direitos Hereditários e a Necessidade de Assistência Jurídica
A cessão de direitos hereditários é um tema relevante no Direito Sucessório brasileiro, especialmente quando se considera a complexidade das relações familiares e a legislação aplicável. A cessão ocorre quando um herdeiro transfere seus direitos sobre a herança a outra pessoa, o que pode gerar diversas implicações jurídicas.
Quando a Assistência Jurídica é Obrigatória?
A assistência jurídica é obrigatória em situações específicas, principalmente quando a cessão envolve menores ou incapazes. O Código Civil Brasileiro, em seu artigo 1.793, estabelece que a cessão de direitos hereditários deve ser feita por escritura pública, e a presença de um advogado é essencial para garantir que todos os aspectos legais sejam respeitados. Além disso, a assistência jurídica é crucial quando há litígios entre herdeiros ou quando a herança inclui bens que demandam avaliação e regularização.
Aspectos a Considerar na Cessão de Direitos Hereditários
1. Natureza dos Bens: A cessão pode envolver bens móveis, imóveis ou direitos, e cada tipo de bem pode ter exigências documentais e legais diferentes. A assistência de um advogado é fundamental para assegurar que a cessão seja feita de acordo com a legislação pertinente.
2. Consentimento dos Herdeiros: Em casos onde há múltiplos herdeiros, a cessão de direitos pode exigir o consentimento de todos os envolvidos. A falta de concordância pode levar a disputas judiciais, tornando a assessoria jurídica ainda mais necessária.
3. Implicações Fiscais: A cessão de direitos hereditários pode ter implicações tributárias, como a incidência do ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação). Um advogado especializado pode orientar sobre as obrigações fiscais e evitar surpresas desagradáveis.
A Importância de Advogados Especializados
A atuação de advogados especializados em Direito Sucessório é essencial para garantir que a cessão de direitos hereditários ocorra de forma segura e legal. Esses profissionais não apenas orientam sobre a documentação necessária, mas também ajudam a evitar conflitos futuros entre herdeiros. Além disso, a presença de um advogado pode facilitar a comunicação entre as partes envolvidas, promovendo um ambiente de negociação mais harmonioso.
Em suma, a cessão de direitos hereditários é um processo que requer atenção e cuidado, especialmente em situações que envolvem a proteção de interesses de menores ou incapazes. A assistência jurídica não é apenas uma formalidade, mas uma necessidade para assegurar que todos os aspectos legais sejam respeitados e que os direitos de todos os envolvidos sejam protegidos.
Vantagens e desvantagens de realizar a cessão sem advogado
Aspectos a Considerar na Cessão de Direitos Hereditários Sem a Intervenção de Advogado
A cessão de direitos hereditários é um procedimento que permite a transferência de direitos sobre uma herança a terceiros. Embora a realização desse ato sem a assistência de um advogado possa parecer vantajosa em termos de economia, é fundamental analisar as implicações legais e práticas dessa decisão.
Vantagens da Cessão Sem Advogado
Um dos principais atrativos de realizar a cessão de direitos hereditários sem a intermediação de um advogado é a redução de custos. A ausência de honorários advocatícios pode parecer uma economia significativa, especialmente em um momento em que os herdeiros podem estar enfrentando despesas relacionadas ao luto e à administração da herança.
Além disso, a celeridade no processo pode ser uma vantagem. Ao evitar a burocracia que muitas vezes acompanha a contratação de um advogado, os herdeiros podem concluir a cessão de forma mais rápida, o que pode ser crucial em situações onde há necessidade de liquidez imediata.
Desvantagens da Cessão Sem Advogado
Entretanto, a falta de assessoria jurídica pode acarretar riscos substanciais. A complexidade da legislação que rege a sucessão e a cessão de direitos hereditários pode levar a erros que, posteriormente, resultam em litígios ou na nulidade do ato. Por exemplo, a falta de conhecimento sobre a necessidade de formalização em cartório pode comprometer a validade da cessão.
Outro ponto crítico é a possibilidade de conflitos entre herdeiros. Sem a mediação de um advogado, a comunicação entre as partes pode se tornar tensa, resultando em disputas que poderiam ser evitadas com uma orientação adequada. A ausência de um profissional pode também levar a uma falta de clareza sobre os direitos e deveres de cada parte envolvida.
A Importância de Advogados Especializados
A atuação de advogados especializados em direito sucessório é essencial para garantir que a cessão de direitos hereditários ocorra de maneira segura e eficaz. Esses profissionais não apenas orientam sobre a documentação necessária, mas também ajudam a evitar conflitos e a assegurar que todos os aspectos legais sejam respeitados. Além disso, a presença de um advogado pode proporcionar uma maior segurança jurídica, minimizando riscos de futuras contestações.
Portanto, ao considerar a cessão de direitos hereditários, é prudente avaliar não apenas os custos imediatos, mas também as consequências a longo prazo da decisão de proceder sem a assistência de um advogado. A proteção dos direitos dos herdeiros e a segurança do ato de cessão são fatores que não devem ser subestimados.
Como a cessão de direitos pode impactar a partilha de bens
Impactos da Cessão de Direitos Hereditários na Partilha de Bens
A cessão de direitos hereditários é um mecanismo jurídico que permite a transferência de direitos sobre bens que compõem uma herança. Essa prática pode ter implicações significativas na partilha de bens, especialmente em contextos onde há múltiplos herdeiros ou disputas sobre a herança.
Aspectos Jurídicos da Cessão de Direitos Hereditários
A cessão de direitos hereditários é regulamentada pelo Código Civil Brasileiro, que estabelece que os herdeiros podem transferir seus direitos a terceiros. Essa transferência deve ser formalizada por meio de um contrato, que deve ser registrado em cartório para garantir sua validade. A falta de formalização pode levar a disputas futuras, uma vez que a cessão não será reconhecida legalmente.
Impacto na Partilha de Bens
Quando um herdeiro cede seus direitos, isso pode alterar a dinâmica da partilha de bens. Por exemplo, se um dos herdeiros decide ceder sua parte para um terceiro, este se torna um novo herdeiro, alterando a proporção dos bens que cada um dos herdeiros originais receberá. Essa mudança pode gerar conflitos, especialmente se os demais herdeiros não concordarem com a inclusão do novo participante na partilha.
Vantagens e Desvantagens da Cessão de Direitos
A cessão de direitos pode trazer benefícios, como a liquidez imediata para o cedente, que pode receber um valor em dinheiro pela transferência de seus direitos. No entanto, também pode resultar em desvantagens, como a perda de controle sobre os bens que compõem a herança e a possibilidade de descontentamento entre os herdeiros, que pode levar a litígios.
Importância da Assessoria Jurídica
A complexidade da cessão de direitos hereditários e suas implicações na partilha de bens tornam essencial a atuação de advogados especializados. Esses profissionais podem orientar sobre a melhor forma de realizar a cessão, garantindo que todos os aspectos legais sejam respeitados e que os direitos de todos os herdeiros sejam protegidos. Além disso, a assessoria jurídica pode ajudar a evitar conflitos futuros, promovendo uma partilha mais harmoniosa e justa.
A cessão de direitos hereditários é uma ferramenta poderosa, mas deve ser utilizada com cautela e conhecimento. A orientação de um advogado especializado é fundamental para garantir que a transação ocorra de forma legal e que os interesses de todos os envolvidos sejam respeitados.
A elaboração de um testamento é um passo crucial para garantir que seus desejos sejam respeitados após sua partida. No entanto, muitos não percebem a importância de contar com um advogado familiar nesse processo. Este artigo explora como a orientação de um profissional especializado pode assegurar que a redação do testamento seja clara e precisa, evitando ambiguidades que podem gerar conflitos familiares na divisão de bens. Além disso, abordaremos os aspectos legais que um advogado familiar pode esclarecer, proporcionando segurança jurídica e tranquilidade aos envolvidos. Também discutiremos o testamento vital, uma ferramenta essencial para garantir que seus desejos em relação à saúde e cuidados sejam respeitados. Ao entender a importância de um advogado familiar na elaboração de testamentos, você estará mais preparado para proteger seu legado e evitar desavenças entre entes queridos. Venha descobrir como garantir que sua vontade seja cumprida de forma legal e harmoniosa.
A importância da clareza na redação do testamento
Por que a clareza na redação de testamentos é fundamental?
O que é um testamento e qual sua importância?
Um testamento é um documento legal que expressa a vontade de uma pessoa sobre a destinação de seus bens após sua morte. A sua importância reside na possibilidade de garantir que os desejos do testador sejam respeitados, evitando conflitos familiares e litígios desnecessários.
Quais são os riscos de uma redação confusa?
A falta de clareza na redação de um testamento pode levar a interpretações divergentes, resultando em disputas judiciais entre herdeiros. Por exemplo, termos vagos ou ambíguos podem gerar dúvidas sobre a intenção do testador, o que pode culminar em ações judiciais prolongadas e desgastantes.
Como garantir a clareza na redação do testamento?
Para garantir a clareza, é essencial utilizar uma linguagem simples e direta. Além disso, recomenda-se que o testador evite jargões jurídicos e expressões que possam ser mal interpretadas. A inclusão de detalhes específicos sobre a distribuição dos bens e a identificação clara dos beneficiários são práticas recomendadas.
Qual o papel do advogado na elaboração do testamento?
Um advogado especializado em Direito Sucessório pode auxiliar na elaboração de um testamento claro e eficaz. Ele pode orientar sobre as melhores práticas, garantir que o documento atenda às exigências legais e evitar ambiguidades que possam causar problemas futuros. A assessoria jurídica é crucial para que o testamento reflita fielmente a vontade do testador.
Quais são os benefícios de um testamento bem redigido?
Um testamento bem redigido proporciona segurança jurídica, assegurando que os bens sejam distribuídos conforme a vontade do falecido. Além disso, minimiza a possibilidade de conflitos entre herdeiros, preservando a harmonia familiar e evitando desgastes emocionais e financeiros.
A importância de advogados especializados não pode ser subestimada. Eles não apenas garantem que o testamento esteja em conformidade com a legislação vigente, mas também oferecem suporte emocional e estratégico durante o processo de planejamento sucessório. A clareza na redação do testamento é, portanto, um passo fundamental para assegurar que a vontade do testador seja respeitada e que seus entes queridos sejam protegidos.
Como evitar conflitos familiares na divisão de bens
Estratégias para Minimizar Conflitos na Partilha de Bens Familiares
Por que a comunicação é essencial na divisão de bens?
A comunicação clara e aberta entre os membros da família é fundamental para evitar mal-entendidos e ressentimentos. Quando todos os envolvidos têm a oportunidade de expressar suas opiniões e sentimentos, é mais fácil encontrar um consenso. Como as discussões sobre bens podem ser emocionalmente carregadas, é importante que cada parte se sinta ouvida e respeitada.
Qual o papel do testamento na prevenção de conflitos?
Um testamento bem elaborado é uma ferramenta poderosa para evitar disputas. Ele define claramente a vontade do falecido, especificando como os bens devem ser distribuídos. Isso reduz a margem para interpretações divergentes e pode prevenir desavenças entre herdeiros. Consultar um advogado especializado na elaboração de testamentos garante que todos os aspectos legais sejam considerados, aumentando a segurança jurídica do documento.
Como a mediação pode ajudar na resolução de conflitos?
A mediação é uma alternativa eficaz para resolver disputas familiares. Um mediador imparcial pode facilitar o diálogo entre as partes, ajudando a encontrar soluções que atendam aos interesses de todos. Essa abordagem evita a judicialização do conflito, que muitas vezes agrava as relações familiares. Além disso, a mediação pode ser mais rápida e menos onerosa do que um processo judicial.
Quais são os benefícios do planejamento sucessório?
O planejamento sucessório vai além da simples elaboração de um testamento. Ele envolve a organização dos bens e a definição de estratégias para a sua transmissão. Isso pode incluir a criação de trusts ou a doação em vida, que podem minimizar impostos e facilitar a partilha. Um planejamento bem estruturado não apenas protege os interesses dos herdeiros, mas também promove a harmonia familiar.
Como a assessoria jurídica pode fazer a diferença?
A importância de advogados especializados não pode ser subestimada. Eles oferecem orientação sobre as melhores práticas para a divisão de bens, assegurando que todos os procedimentos legais sejam seguidos. Além disso, um advogado pode ajudar a mediar discussões difíceis, oferecendo uma perspectiva neutra e profissional. Isso é especialmente valioso em situações onde as emoções estão à flor da pele.
A prevenção de conflitos na divisão de bens familiares é uma tarefa que exige cuidado, planejamento e, muitas vezes, a intervenção de profissionais qualificados. A comunicação aberta, o uso de testamentos claros, a mediação e o planejamento sucessório são ferramentas essenciais para garantir que a partilha de bens ocorra de forma harmoniosa e respeitosa.
Aspectos legais que um advogado familiar pode esclarecer
Aspectos Jurídicos que um Advogado Familiar Pode Esclarecer
Quais são os direitos dos filhos em casos de separação?
Os direitos dos filhos em situações de separação incluem a manutenção do vínculo afetivo com ambos os pais, o direito à pensão alimentícia e a definição de um regime de guarda que atenda ao seu melhor interesse. O advogado familiar pode auxiliar na elaboração de acordos que garantam esses direitos, evitando conflitos futuros.
Como funciona a guarda compartilhada?
A guarda compartilhada é um modelo que permite que ambos os pais participem ativamente da vida dos filhos, mesmo após a separação. O advogado pode explicar como essa modalidade funciona, quais são as responsabilidades de cada um e como estabelecer um plano que contemple as necessidades da criança.
Quais são os procedimentos para a adoção?
O processo de adoção envolve várias etapas, incluindo a habilitação dos adotantes, a análise do perfil da criança e a formalização da adoção. Um advogado especializado pode orientar sobre a documentação necessária, os prazos e as audiências, garantindo que todos os aspectos legais sejam cumpridos.
Como lidar com a alienação parental?
A alienação parental ocorre quando um dos pais tenta afastar o filho do outro. O advogado pode ajudar a identificar sinais de alienação e a tomar medidas legais para proteger o relacionamento entre pais e filhos, incluindo a solicitação de medidas judiciais para restabelecer o contato.
Quais são os direitos de um cônjuge em caso de divórcio?
Em um divórcio, os direitos de um cônjuge podem incluir a partilha de bens, pensão alimentícia e, em alguns casos, a compensação financeira. O advogado familiar pode esclarecer como esses direitos são aplicados na prática e quais fatores influenciam a decisão judicial.
Qual a importância do planejamento sucessório?
O planejamento sucessório é essencial para evitar conflitos entre herdeiros e garantir que a vontade do falecido seja respeitada. Um advogado pode auxiliar na elaboração de testamentos e na escolha de herdeiros, além de orientar sobre questões tributárias relacionadas à herança.
A importância de advogados especializados não pode ser subestimada. Eles oferecem suporte jurídico essencial em momentos delicados, garantindo que os direitos dos envolvidos sejam respeitados e que as soluções encontradas sejam justas e adequadas. A atuação de um advogado familiar pode fazer toda a diferença na resolução de conflitos e na promoção do bem-estar familiar.
Você já se perguntou como o planejamento sucessório online pode transformar a forma como você organiza seu patrimônio familiar? Neste artigo, vamos explorar as nuances do planejamento sucessório online e suas vantagens, revelando como um advogado especializado pode facilitar a elaboração de testamentos e partilhas. Quais documentos são essenciais para garantir que tudo ocorra de maneira fluida e segura? E como evitar conflitos familiares que podem surgir nesse processo delicado? Ao longo deste texto, você encontrará respostas para essas perguntas e descobrirá a importância de um planejamento bem estruturado, que não apenas protege seus bens, mas também assegura a harmonia entre os herdeiros. Prepare-se para entender como o planejamento sucessório online pode ser uma ferramenta poderosa na proteção do seu legado e na organização do seu patrimônio familiar.
Planejamento Sucessório Online: Quais são suas vantagens?
Vantagens do Planejamento Sucessório Digital: Uma Nova Abordagem
O planejamento sucessório online tem se tornado uma ferramenta cada vez mais relevante no contexto jurídico brasileiro. Com a digitalização dos serviços, essa modalidade oferece diversas vantagens que facilitam a organização e a segurança na transmissão de bens e direitos.
1. Acessibilidade e Facilidade de Uso
Uma das principais vantagens do planejamento sucessório online é a acessibilidade. Plataformas digitais permitem que os usuários acessem informações e serviços a qualquer hora e de qualquer lugar, eliminando a necessidade de deslocamentos e agendamentos presenciais. Isso é especialmente benéfico para pessoas que residem em áreas remotas ou que possuem dificuldades de mobilidade.
2. Redução de Custos
O uso de ferramentas digitais pode resultar em uma significativa redução de custos. Os serviços online costumam ter preços mais acessíveis em comparação com a consultoria tradicional, uma vez que eliminam despesas operacionais, como aluguel de espaço físico e outros custos administrativos. Essa economia é um incentivo para que mais pessoas busquem regularizar sua situação sucessória.
3. Agilidade nos Processos
O planejamento sucessório online proporciona maior agilidade na elaboração e na formalização de documentos. A digitalização permite que contratos e testamentos sejam criados, revisados e assinados de forma rápida, reduzindo o tempo necessário para a conclusão do processo. Isso é crucial em situações em que a urgência é um fator importante, como em casos de doenças graves.
4. Segurança e Confidencialidade
As plataformas de planejamento sucessório online geralmente utilizam tecnologias avançadas de segurança, como criptografia e autenticação em duas etapas, para proteger as informações dos usuários. Isso garante que os dados pessoais e patrimoniais estejam seguros, minimizando o risco de fraudes e acessos não autorizados.
5. Personalização e Flexibilidade
Outra vantagem significativa é a possibilidade de personalização. Os usuários podem adaptar seus planos sucessórios de acordo com suas necessidades e desejos específicos, considerando a dinâmica familiar e as particularidades de seus bens. Além disso, a flexibilidade das plataformas digitais permite que os usuários atualizem seus planos sempre que necessário, sem complicações.
Com uma conclusão prática, o planejamento sucessório online se apresenta como uma solução moderna e eficaz para a organização da sucessão patrimonial. Suas vantagens em termos de acessibilidade, redução de custos, agilidade, segurança e personalização tornam essa abordagem uma opção atraente para quem deseja garantir a proteção e a correta distribuição de seus bens após o falecimento. A adoção dessa prática pode facilitar a vida dos herdeiros e evitar conflitos futuros, promovendo uma transição mais tranquila e organizada.
Como um advogado pode facilitar o planejamento sucessório?
Facilitando o Planejamento Sucessório: O Papel do Advogado
O planejamento sucessório é uma ferramenta essencial para garantir a proteção do patrimônio e a tranquilidade familiar. Nesse contexto, o advogado desempenha um papel crucial, oferecendo orientações e estratégias que minimizam conflitos e asseguram a efetividade das disposições testamentárias.
Assessoria na Elaboração de Testamentos
Um dos principais serviços que um advogado pode oferecer é a elaboração de testamentos. Através de um documento bem estruturado, é possível expressar a vontade do testador de forma clara, evitando ambiguidades que podem gerar disputas entre os herdeiros. O advogado deve estar atento às formalidades exigidas pela legislação, como a Lei de Registros Públicos e o Código Civil, garantindo que o testamento tenha validade jurídica.
Estratégias de Planejamento Patrimonial
Além do testamento, o advogado pode auxiliar na criação de estratégias de planejamento patrimonial, como a doação em vida e a constituição de holdings familiares. Essas ferramentas permitem a gestão eficiente dos bens, possibilitando a redução de impostos e a proteção do patrimônio contra credores. A doação em vida, por exemplo, pode ser uma alternativa para evitar a partilha de bens após o falecimento, garantindo que a vontade do doador seja respeitada.
Orientação sobre Impostos e Taxas
Outro aspecto relevante é a orientação sobre os impostos que incidem sobre a herança, como o Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD). O advogado deve informar os herdeiros sobre as obrigações fiscais, evitando surpresas desagradáveis após a morte do titular dos bens. Um planejamento adequado pode resultar em economia tributária significativa.
Mediação de Conflitos Familiares
O advogado também atua como mediador em possíveis conflitos familiares que possam surgir durante o processo de sucessão. A comunicação clara e a mediação eficaz podem ajudar a preservar os laços familiares e evitar disputas judiciais prolongadas. A atuação do advogado nesse sentido é fundamental para garantir que a vontade do falecido seja respeitada e que os herdeiros mantenham um relacionamento harmonioso.
Documentação e Regularização de Bens
Finalmente, o advogado é responsável por assegurar que toda a documentação necessária para a regularização dos bens seja providenciada. Isso inclui a atualização de registros, a obtenção de certidões e a formalização de transferências de propriedade. A falta de atenção a esses detalhes pode resultar em complicações legais futuras.
Com uma conclusão prática, o papel do advogado no planejamento sucessório é multifacetado e essencial. Desde a elaboração de testamentos até a mediação de conflitos, sua atuação garante que a vontade do falecido seja respeitada e que os herdeiros possam usufruir do patrimônio de forma tranquila e organizada. A assessoria jurídica é, portanto, um investimento que traz segurança e paz de espírito para toda a família.
Quais documentos são essenciais para o planejamento online?
Documentos Indispensáveis para um Planejamento Sucessório Online
1. Testamento Digital
Um testamento digital é um documento essencial que deve ser elaborado com cuidado. Ele deve especificar a distribuição dos bens digitais, como contas em redes sociais, criptomoedas e arquivos armazenados em nuvem. A formalização desse documento pode ser feita por meio de um advogado especializado, garantindo que todas as disposições estejam de acordo com a legislação vigente.
2. Certidão de Óbito
A certidão de óbito é um documento fundamental para iniciar o processo de inventário e sucessão. Sem ela, não é possível comprovar o falecimento e dar seguimento às questões patrimoniais. É importante que essa certidão seja obtida o mais rápido possível após o falecimento.
3. Documentos de Identidade e Comprovantes de Residência
Os documentos de identidade dos herdeiros e do falecido são necessários para a formalização do inventário. Além disso, comprovantes de residência ajudam a identificar a localização dos bens e a situação patrimonial do falecido.
4. Escrituras de Propriedade e Contratos de Bens
As escrituras de imóveis e contratos de bens móveis devem ser reunidos para que a partilha seja feita de forma justa e transparente. Esses documentos são essenciais para a avaliação do patrimônio e para a definição de como os bens serão distribuídos entre os herdeiros.
5. Declaração de Imposto de Renda
A última declaração de imposto de renda do falecido é um documento importante, pois pode conter informações sobre bens, dívidas e rendimentos. Isso ajuda a esclarecer a situação financeira do falecido e a evitar problemas futuros com a Receita Federal.
6. Documentos Relativos a Dívidas e Obrigações
É fundamental reunir todos os documentos que comprovem dívidas e obrigações do falecido. Isso inclui contratos de empréstimos, financiamentos e contas a pagar. A transparência sobre as dívidas é essencial para que os herdeiros possam tomar decisões informadas sobre a aceitação ou renúncia da herança.
7. Procurações e Autorizações
Caso o planejamento sucessório envolva a atuação de terceiros, como advogados ou consultores, é necessário ter procurações e autorizações devidamente assinadas. Esses documentos garantem que as decisões possam ser tomadas em nome do falecido ou dos herdeiros.
Com uma conclusão prática, o planejamento sucessório online requer uma organização meticulosa dos documentos mencionados. A assessoria jurídica é crucial para garantir que todos os aspectos legais sejam respeitados, evitando conflitos familiares e assegurando que a vontade do falecido seja cumprida de forma eficaz.
Inventário é um processo desgastante quando a pessoa não tem informações suficientes. E infelizmente, é possível sofrer até mesmo golpes causados por outros familiares.
Por isso, é importante entender tudo sobre o inventário para que seus direitos sejam reconhecidos e você possa receber tudo que é seu.
Nós vamos te explicar todos os detalhes sobre o inventário, para que você possa entender como o processo funciona, o que é e quando o inventário é necessário, confira tudo a seguir.
No Brasil, muitas pessoas não dão a devida importância ao conjunto de bens imoveis, moveis, contas, ações que o falecido deixou quanto da sua morte. Sendo muito comum, por diversas razões, que não seja aberto inventario, permanecendo mesmo por anos sem ajustes posteriores e sem a devida distribuição dos bens.
Consequentemente, tal fato pode vi a causar sérios transtornos aos herdeiros, pagamentos de multa, invasões, leiloes e penhoras… e quando se da conta.. pode ser tarde demais!
O inventário consiste na instauração de processo judicial ou extrajudicial sobre a transferência dos bens do falecido para os herdeiros legais. Após a morte, a propriedade “de cujus” passa a fazer parte do que chamamos de direito de propriedade.
Com a morte, a sucessão é aberta com lista, cheque, cálculo e distribuição de quotas a cada herdeiro.
O inventário é um processo que formaliza a transferência de uma herança para uma pessoa que tenha direito a receber, com a efetiva partilha e pagamento de ITCMD ao final com a homologação (concordância) de um juiz da Vara da Família ou Sucessões.
Toda herança precisa ser repartida entre os herdeiros e o Código Civil e o Código de Processo Civil, estabelecem as regras que devem ser seguidas quando da sucessão.
O inventário serve para que todos os herdeiros possam prestar contas sobre o que vai para cada um e como os bens serão divididos. A divisão deve ser feita de acordo com as normas vigentes.
Além disso, é um documento que tem prazo para ser feito e uma série de dados importantes precisam ser documentados para que as transações de herança sejam legais.
Não há como receber uma herança sem fazer a transmissão dos bens e toda a burocracia necessária. Mesmo quando a família está de acordo com a divisão, é preciso lidar com a papelada e reconhecer tudo em cartório.
Caso contrário, o imóvel não estará devidamente transferido e isso pode gerar inúmeros problemas futuros em relação a regularização da herança, principalmente de bens a serem vendidos, impossibilitando e desvalorizando o patrimônio herdado.
Quando é preciso fazer um inventário
O inventário é feito quando uma pessoa falece e deixa bens para diferentes herdeiros, como o cônjuge e filhos.
Quando a pessoa falecida só possuía dinheiro em conta ou um único bem, basta usar um alvará judicial para resgatar os valores. Dessa forma, é possível evitar o inventário que é mais trabalhoso e demorado.
Uma das maiores dúvidas de quem procura esse tipo de serviço é quando fazer o inventário ou qual o prazo para realizá-lo.
Embora o prazo varie de estado para estado, há um prazo garantido pelo governo federal de acordo com o Código de Processo Civil que é de dois meses após a morte da pessoa.
Após esse período, os estados poderão cobrar multa do ITCMD (imposto sobre transferência de causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos), mas não estão obrigados a cobrar a cobrança imediatamente após o decurso de dois meses.
Alguns estados oferecem descontos para quem paga imposto nesse período ou em períodos um pouco mais flexíveis!
Mesmo que tenham passado todos os prazos, após o pagamento da multa e dos juros, pode ser feito o inventário dos bens deixados pelo falecido, mesmo que tenham se passado décadas desde o falecimento.
Prazo para fazer inventário
Seja qual for o tipo escolhido de inventário pela família, é preciso reunir todos os documentos e entregar para a abertura do inventário em até 60 dias após o falecimento.
Pode parecer muito tempo, mas na prática não é. Principalmente por existir um momento de sofrimento e ter que lidar com documentação, eventuais dívidas e uma série de questões para resolver.
Não resolver tudo dentro do prazo causa incidência de multa. Em São Paulo o valor é de 10% sobre o imposto ITCMD. Se passar mais de 180 dias após o falecimento a multa atinge 20% e isso pode ser muito dinheiro dependendo do valor dos bens de quem faleceu.
Portanto, o ideal é que a família dê logo entrada no processo. Em especial por causa da necessidade de reunir documentação que geralmente exige tempo. Ter uma pessoa responsável por tudo pode facilitar bastante.
Principalmente por ser um momento delicado de perda, que causa sofrimento e dificuldade de lidar com burocracias.
Consultar um bom advogado desde o início evita que a pessoa tenha dificuldade de resolver o inventário e iniciar o processo. Uma vez que, o profissional pode oferecer todas as orientações necessárias, ajudando o cliente a não cometer equívocos.
O que é o planejamento sucessório
O planejamento sucessório é uma ferramenta jurídica que visa organizar a transferência dos bens e bens de uma pessoa ainda viva para seus herdeiros.
A ideia é agir com antecedência para evitar problemas como conflitos familiares, dispor do imóvel conforme a vontade do titular e reduzir custos com ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação).
O planejamento sucessório consiste na forma esperada de organizar a sucessão do patrimônio de uma pessoa.
O planejamento imobiliário é muito benéfico para organizar e facilitar a distribuição de ativos. Além disso, essa ferramenta tem a vantagem de permitir uma movimentação de imoveis, bens e ações muito mais estratégica e eficiente.
Nesse sentido, uma de suas grandes contribuições é a economia. Os custos e a burocracia podem ser altos no inventário tradicional. São despesas com ITCMD, processo de inventário, documentação cartorária – tudo isso pode reduzir significativamente o valor da mercadoria por conta disso.
O planejamento sucessório pode reduzir impostos, eliminar custos e liberar bens para venda de forma mais rápida e com menos burocracia.
Além disso, se os ativos incluírem ações ou empresas, o planejamento da sucessão empresarial torna-se ainda mais essencial. Isso porque na sucessão tradicional, quando um sócio morre, as cotas e ações são automaticamente transferidas para os familiares imediatos, como filhos e cônjuge.
No entanto, nem sempre esses herdeiros estão associados à atividade empreendedora. Muitas vezes, eles não possuem as habilidades necessárias para administrar um negócio ou nem mesmo estão interessados em trabalhar na área. E isso pode acabar comprometendo a boa continuidade dos negócios.
Com o planejamento sucessório, o valor das ações pode ser preservado quando transferido aos herdeiros, mas diferentes tipos de ações podem ser atribuídos, como ações ordinárias nominativas ou ações preferenciais nominativas. Dessa forma, é possível determinar quem tem direito a voto e, consequentemente, maior autoridade no processo.
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Tipos de inventários existentes
É importante saber que existem diferentes tipos de inventários, dessa forma, a família consegue identificar qual é a opção de inventário ideal, confira:
Judicial
O inventário judicial é a opção ideal para aquelas famílias onde não há um consenso sobre o que cada herdeiro terá como direito e ainda que possuem herdeiros menores ou incapazes (sendo essa formalidade exigida no respectivo caso).
Mais demorado, o processo judicial garante que todos terão seus bens com uma divisão mais igualitária da herança. É uma ótima opção quando a lista de herdeiros e de bens é maior.
O advogado deverá ser contratado para representar cada herdeiro, visando facilitar as negociações e garantir os direitos de seus clientes.
Infelizmente o inventário judicial é bastante lento e pode ultrapassar 1 ano de briga na justiça para ter a decisão sobre quais são os bens que serão destinados para cada pessoa.
Durante a briga na justiça é comum que os bens fiquem sem acesso, manutenção e uma série de problemas acabam se acumulando.
Por isso, o ideal é que a família sempre converse e procure fechar acordos para facilitar a situação e minimizar o desgaste emocional envolvido no processo.
Extrajudicial
A opção extrajudicial é indicada para famílias que concordam sobre a divisão da herança por unanimidade. Quando a partilha de bens é entre maiores de idade, capazes e amigável, o processo pode ser feito sem a via judicial.
Entretanto, é obrigatório que a partilha seja feita com um advogado ou defensor público durante todo o processo.
Em vida
Em vida, uma pessoa com alguns bens e vários herdeiros pode fazer documentações doando esses bens. No entanto, o recomendado é que a documentação determine usufruto de bens imóveis ou móveis.
Dessa forma, a mãe pode deixar um apartamento para um filho com usufruto para si, uma casa de praia para outro filho e assim por diante.
O filho fica impedido de vender o bem enquanto a mãe estiver viva, por causa do usufruto. E se a mãe alugar o imóvel, por exemplo, ela receberá os valores de aluguel.
Dessa forma, os filhos não podem gastar a herança enquanto a mãe está viva e posteriormente reivindicar a parte que foi deixada para o irmão, por exemplo.
É preciso de advogado para fazer inventário?
Disposto no art. 610, § 2º OSŘ, o advogado é elemento imprescindível para o encerramento do inventário, seja judicial ou extrajudicial. A lei tem em conta a imprescindibilidade do advogado, este observa o disposto na lei e no código ético e disciplinar no que diz respeito ao facto de estar habilitado a observar as marcas e trâmites legais do inventário, para não pôr em perigo a partilha de propriedade.
Desta forma, indica-se a importância de um advogado, tendo em vista que muitas vezes os herdeiros não conhecem o mundo jurídico e abrem mão de seus direitos sem saber o que estão fazendo.
No entanto, os herdeiros deverão ser apenas assistidos por advogado ou, se assim o desejarem, cada um terá o seu próprio advogado de confiança, cujas qualificações e assinatura serão listadas nos termos do artigo 8.º da Resolução 35/2007 do CNJ. (Conselho Nacional de Justiça).
O mais recomendado é, inclusive, que cada herdeiro tenha seu próprio advogado para representar seus interesses no inventário.
Mesmo as famílias nas quais todos os irmãos se entendem bem, o inventário é desgastante e requer muitas decisões.
Por isso, é importante ter um advogado que represente os seus direitos para que não ocorram problemas em relação ao documento.
Ter seu advogado não é um custo! Na realidade, é um investimento para garantir sua tranquilidade durante o processo de recebimento de sua herança.
Principalmente quando a família não tem consenso sobre o que deve ser de cada membro, ter uma pessoa que representa os seus interesses é ainda mais importante. Garantindo que receba o que é justo e de acordo com a legislação brasileira.
O que é o itcmd
A sigla ITCMD significa Imposto de Transferência e Doação Causa Mortis. Este é um imposto aplicável em caso de transferência de bens (móveis ou imóveis) de uma pessoa para outra por meio de doação ou herança.
Isso significa que o ITCMD pode ser aplicado tanto na aquisição de um apartamento por herança quanto, por exemplo, na aquisição de cotas de um fundo imobiliário de alguém.
O que é importante é o fato de que houve uma transferência pouco exigente do bem (sem ser pago por isso). Portanto, é diferente do ITBI, o imposto pago pelo comprador quando adquire um imóvel alheio.
A alíquota é de responsabilidade do estado e, portanto, varia de estado para estado e varia entre 2% e 8%. O valor ao qual incide esta taxa é o valor de venda desse bem, também denominado valor venal.
A peculiaridade do ITCMD é que, pela sua natureza de tratar da transferência de bens, abrange também os casos de separação ou divórcio do casal e divisão de bens.
O que é emolumentos?
As taxas nada mais são do que taxas cobradas para cobrir o custo dos serviços prestados pelas autoridades de registro. Este tipo de taxa está sempre associada a uma operação específica, ou seja, é cobrada por cada operação de registo.
A cobrança de taxas é uma herança do tempo em que os registros de compra e venda de bens e serviços eram feitos manualmente.
Documentos necessários para um inventário
O inventário requer a reunião de todos os documentos que comprovam a posse de bens por parte da pessoa falecida, bem como, o atestado de óbito.
É preciso listar todos os herdeiros e caso a família não conheça algum dos herdeiros e não o inclua, essa pessoa pode pedir judicialmente a sua inclusão.
É o caso de um pai que teve filho fora do casamento e em seu falecimento, o filho se inclui judicialmente na partilha de bens.
A família não pode impedir que o filho seja reconhecido e seu direito sobre a herança seja legitimado pelo Estado. O ideal é que sempre listem todos os herdeiros conhecidos para evitar que o inventário demore mais que o necessário.
Apesar das diferenças entre as modalidades de inventário, há muito em comum quanto à documentação que deve servir de base para iniciar cada um dos procedimentos. Resumidamente, tanto no inventário extrajudicial quanto no inventário judicial, a “papelada” que abre o processo se enquadra em três categorias:
Documentos que coletam informações sobre o falecido;
Documentos sobre herdeiros;
Documentação da propriedade deixada para trás.
Vamos a cada um deles:
Documentos das partes (falecidos e herdeiros).
petição inicial
Em geral, trata-se de documento elaborado por advogado, por meio do qual é feito o pedido de abertura da lista e exige a aceitação de outros documentos. Ele deve ser capaz de transmitir as informações mais importantes para o processo de inventário, seja judicial ou extrajudicial. Abaixo estão alguns pontos que não podem faltar na petição inicial:
Qualificação das Partes;
Designação de herdeiros e executores;
Lista de bens com respectivos valores;
Lista de dívidas, valores e qualificações dos credores;
Partilha de bens, com indicação das quotas e valores correspondentes a cada parte.
Certidão de óbito
Este é um documento que confirma a morte de um indivíduo e informa, entre outras coisas, sobre a causa e a hora da morte. A primeira via é gratuita e deve ser emitida pelo cartório de registro de pessoas físicas do local do óbito.
No entanto, se você precisar de uma segunda via, terá que pagar uma “taxa” que varia de estado para estado.
Além disso, o pedido exige a apresentação de documentos pessoais do falecido e do requerente.
Certidão de casamento ou documento público de união estável
Também é necessário comprovar o estado civil do falecido e dos herdeiros em relação ao casamento.
Em caso de casamento → certidão de casamento. É um documento emitido pelo cartório quando o casamento é celebrado. Atualmente, é possível revogá-lo via Internet através do site oficial do Registro Civil.
Em caso de divórcio → certidão de casamento com nota sobre o divórcio. Como o nome sugere, trata-se de um documento emitido por um notário por ocasião do divórcio. Para a emissão da certidão, no caso de divórcio judicial, é necessária a apresentação de certidão de registo expedida por juiz ou, se for extrajudicial, certidão de divórcio.
Se estiver em um volume estável → um documento público sobre um volume estável, se existir.
Se for solteiro → apenas certidão de nascimento.
Documento de identidade e CPF → documentos básicos de identificação.
Comprovante de endereço
Qualquer correspondência dirigida ao requerente do comprovativo de residência pode ser utilizada desde que conste no documento a morada completa e o destinatário. Bons exemplos são as chamadas contas de água e luz, contas de cartão de crédito, entre outras.
No registo judicial, este documento assume contornos especiais porque, como vimos, a definição do local de última residência do falecido é essencial para a definição de qual o juiz que irá analisar o caso.
Confirmação de cujus de liquidação de imposto
Outro documento essencial é a certidão negativa de débitos tributários (CND), que serve para comprovar a inexistência de débitos tributários com a União, o Estado e o Município.
Certidão de inexistência de testamento
Embora tenhamos dito que a ausência de testamento é um dos pré-requisitos para a viabilização apenas do inventário extrajudicial, também deve ser anexada ao processo judicial uma certidão negativa de testamento, comprovando a negativa de testamento.
Pode acontecer que um dos herdeiros seja menor de idade e por isso tenha de decidir recorrer ao tribunal, ou talvez os herdeiros simplesmente tenham optado por recorrer ao tribunal. De qualquer forma, o juiz precisará saber se existe ou não um testamento relacionado ao patrimônio, pois isso afetará totalmente o processo.
Existem todos os tipos de bens e cada um pode ter uma forma específica de comprovar sua existência e também pode exigir documentos com informações comprobatórias.
Quanto custa fazer um inventário?
O inventário tem as custas processuais com os advogados, bem como, o custo de ITCM que é o Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doações, calculado sobre o valor venal dos bens somados.
O ITCMD tem custo variado de acordo com o Estado onde o inventário está sendo feito. No entanto, o limite é de 8% sobre os bens somados.
Além disso, é preciso quitar os emolumentos que são as despesas com cartório. Fazer todo o processo dentro do prazo e correto evita que posteriormente o herdeiro tenha problemas.
Tendo em vista que, é preciso declarar IRPF sobre os bens herdados e caso isso não seja feito a pessoa cairá na malha fina.
Como fazer um inventário passo a passo?
Após a morte da pessoa querida, é necessário procurar um advogado especializado em direito de família, reunir os membros da família, listar os bens e tentar uma divisão amigável.
Se não ocorrer esse processo de maneira amigável, o mais indicado é que cada herdeiro tenha seu advogado e possa entrar com a devida representação pedindo a sua parte no inventário judicial.
A disputa pelos bens costuma ser demorada no âmbito judicial, podendo levar mais de 1 ano para ser resolvida.
Enquanto o inventário amigável se resolve em aproximadamente 2 meses. Portanto, o caminho amigável tende a ser o melhor, para facilitar o cotidiano de todos que já estão sofrendo com a dor da perda de uma pessoa querida e todo o processo de luto.
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