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Violência Doméstica e Alienação Parental: Como Lidar?

A violência doméstica e a alienação parental são questões interligadas que afetam profundamente a vida de muitas famílias. Neste artigo, vamos explorar como esses dois fenômenos se relacionam e quais são os impactos que podem ter sobre as vítimas, especialmente crianças. Compreender os diferentes tipos de violência doméstica e seus efeitos é fundamental para reconhecer os sinais de alerta da alienação parental, que pode surgir como uma forma de manipulação emocional em contextos de conflito familiar. Além disso, abordaremos a importância da assistência jurídica em casos de violência, destacando como um advogado especializado pode ser um aliado crucial na proteção dos direitos dos envolvidos. Por fim, apresentaremos estratégias eficazes para proteger crianças em situações críticas, garantindo que elas possam crescer em um ambiente seguro e saudável. Se você ou alguém que você conhece está enfrentando essas dificuldades, este artigo oferece informações valiosas e orientações práticas para lidar com essas situações complexas.

Violência Doméstica: Entendendo os Tipos e Seus Efeitos

Compreendendo a Violência Doméstica: Tipos e Consequências Legais

A violência doméstica é um fenômeno complexo que abrange diversas formas de agressão, afetando não apenas as vítimas, mas também a sociedade como um todo. No Brasil, a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) é um marco na proteção das vítimas, estabelecendo medidas para coibir a violência e garantir a segurança das pessoas envolvidas.

Classificação dos Tipos de Violência Doméstica

A violência doméstica pode ser classificada em cinco tipos principais:

1. Violência Física: Envolve qualquer ato que cause dano físico à vítima, como agressões, empurrões e lesões. É a forma mais visível e frequentemente denunciada.

2. Violência Psicológica: Refere-se a ações que causam dano emocional, como ameaças, humilhações e controle excessivo. Muitas vezes, é difícil de identificar, mas seus efeitos podem ser devastadores.

3. Violência Sexual: Inclui qualquer ato sexual forçado ou não consentido, além de práticas que visam a exploração sexual da vítima.

4. Violência Patrimonial: Diz respeito à destruição ou subtração de bens da vítima, afetando sua autonomia financeira e emocional.

5. Violência Moral: Envolve a calúnia, difamação ou injúria, afetando a honra e a reputação da vítima.

Efeitos da Violência Doméstica

Os efeitos da violência doméstica são profundos e abrangem diversas esferas da vida da vítima. Além das consequências físicas, como lesões e doenças, a violência psicológica pode resultar em transtornos mentais, como depressão e ansiedade. A violência patrimonial pode levar à dependência financeira, dificultando a capacidade da vítima de se reerguer.

Implicações Legais e Medidas Protetivas

A Lei Maria da Penha prevê medidas protetivas que podem ser solicitadas pela vítima, como o afastamento do agressor do lar, a proibição de contato e a suspensão de posse de armas. Essas medidas visam garantir a segurança imediata da vítima e são fundamentais para a prevenção de novos episódios de violência.

O Papel da Sociedade e da Justiça

A conscientização da sociedade sobre a gravidade da violência doméstica é crucial. A denúncia é um passo importante, e as autoridades devem estar preparadas para acolher e proteger as vítimas. A capacitação de profissionais da saúde, segurança e assistência social é essencial para um atendimento eficaz.

A violência doméstica é um problema que exige uma abordagem multidisciplinar, envolvendo não apenas o sistema judiciário, mas também a sociedade civil. O fortalecimento das redes de apoio e a promoção de campanhas educativas são fundamentais para a erradicação desse tipo de violência.

A proteção das vítimas e a responsabilização dos agressores são imperativos legais que devem ser constantemente reforçados, visando a construção de um ambiente mais seguro e justo

Alienação Parental: Sinais de Alerta e Como Reconhecer

Identificando Sinais de Alienação Parental: Um Guia Prático

A alienação parental é um fenômeno que ocorre quando um dos genitores manipula a criança para que esta rejeite o outro genitor, prejudicando o vínculo afetivo e a convivência familiar. Reconhecer os sinais de alerta é fundamental para a proteção dos direitos da criança e a preservação das relações familiares.

Sinais Comportamentais da Criança

Crianças que estão sendo vítimas de alienação parental podem apresentar mudanças comportamentais significativas. Entre os sinais mais comuns estão:

– Rejeição Repentina: A criança passa a demonstrar aversão ao genitor alienado sem justificativa plausível.
– Mudanças de Humor: Alterações frequentes de humor, incluindo tristeza ou raiva, podem indicar influência externa.
– Desinteresse por Atividades: A criança pode perder o interesse em atividades que antes gostava, especialmente aquelas que envolvem o genitor alienado.

Comportamentos do Genitor Alienador

O comportamento do genitor que pratica a alienação também é um indicativo importante. Alguns sinais incluem:

– Desvalorização do Outro Genitor: Falar mal do outro genitor na presença da criança, criando uma imagem negativa.
– Interferência na Comunicação: Impedir ou dificultar o contato entre a criança e o genitor alienado.
– Manipulação Emocional: Usar a criança como um meio de vingança ou controle sobre o outro genitor.

Implicações Legais da Alienação Parental

A alienação parental é reconhecida pela Lei nº 12.318/2010, que estabelece medidas para coibir essa prática. O juiz pode determinar a reversão da alienação, além de aplicar sanções ao genitor alienador, como a alteração da guarda ou a imposição de visitas supervisionadas.

Como Proceder ao Identificar Sinais de Alienação Parental

Ao perceber os sinais de alienação parental, é essencial agir de forma proativa. Algumas medidas incluem:

– Documentação de Evidências: Registrar comportamentos e declarações da criança e do genitor alienador.
– Busca de Apoio Profissional: Consultar psicólogos ou terapeutas especializados em questões familiares.
– Ação Judicial: Considerar a possibilidade de uma ação judicial para proteger os direitos da criança e restabelecer o convívio familiar.

A alienação parental não apenas prejudica o relacionamento entre pais e filhos, mas também pode ter consequências emocionais duradouras para a criança. Portanto, a identificação precoce e a intervenção adequada são cruciais para garantir um ambiente saudável e equilibrado. A atuação legal, aliada ao suporte psicológico, pode ser determinante para reverter os efeitos da alienação e promover a convivência familiar saudável.

A Importância da Assistência Jurídica em Casos de Violência

Relevância da Assistência Jurídica em Situações de Violência Doméstica

A assistência jurídica é um pilar fundamental na proteção das vítimas de violência doméstica, proporcionando não apenas suporte legal, mas também um caminho para a recuperação e a reconstrução da vida. A atuação de advogados especializados é crucial para garantir que os direitos das vítimas sejam respeitados e que elas tenham acesso às medidas protetivas disponíveis.

Direitos das Vítimas e Acesso à Justiça

As vítimas de violência doméstica têm direitos garantidos pela Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006), que estabelece mecanismos para a proteção e assistência. A assistência jurídica é essencial para que as vítimas compreendam esses direitos e saibam como exercê-los. O advogado pode orientar sobre a solicitação de medidas protetivas, como o afastamento do agressor e a proibição de contato, além de auxiliar na documentação necessária para formalizar a denúncia.

Representação Legal em Processos Judiciais

A presença de um advogado durante o processo judicial é vital. Ele não apenas representa a vítima, mas também garante que todas as provas sejam apresentadas de forma adequada, aumentando as chances de um resultado favorável. A experiência do advogado em casos de violência doméstica permite uma abordagem mais sensível e eficaz, considerando as particularidades emocionais e psicológicas que envolvem a situação.

Encaminhamento a Serviços de Apoio

Além da representação legal, os advogados podem atuar como facilitadores, encaminhando as vítimas a serviços de apoio psicológico e social. Essa rede de suporte é fundamental para a recuperação das vítimas, ajudando-as a lidar com os traumas e a reconstruir suas vidas. A assistência jurídica, portanto, não se limita ao aspecto legal, mas se estende ao bem-estar integral da vítima.

Educação e Conscientização

A atuação do advogado também envolve a educação das vítimas sobre seus direitos e sobre como se proteger em situações de risco. A conscientização é uma ferramenta poderosa na prevenção da violência, pois empodera as vítimas a buscarem ajuda e a denunciarem abusos. Campanhas de sensibilização, promovidas em parceria com organizações não governamentais, podem ampliar o alcance da assistência jurídica.

A assistência jurídica em casos de violência doméstica é uma necessidade urgente e inadiável. O papel do advogado vai além da defesa legal, abrangendo a proteção dos direitos humanos e a promoção da dignidade da pessoa. Com o fortalecimento das políticas públicas e a ampliação do acesso à justiça, é possível vislumbrar um futuro onde as vítimas de violência tenham garantidos seus direitos e possam viver em segurança e respeito.

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Como um Advogado Familiar Pode Ajudar em Casos de Alienação Parental

A alienação parental é um tema delicado e complexo que pode impactar profundamente o bem-estar emocional e psicológico das crianças envolvidas. Neste artigo, vamos explorar como um advogado familiar pode ser um aliado fundamental na identificação e enfrentamento desse fenômeno. Você aprenderá a reconhecer os sinais de alienação parental rapidamente, permitindo uma intervenção precoce e eficaz. Além disso, discutiremos o papel crucial do advogado familiar na mediação de conflitos, ajudando a restaurar a comunicação entre os pais e a proteger os direitos das crianças. Apresentaremos também estratégias legais que visam garantir o melhor interesse dos filhos, assegurando que suas vozes sejam ouvidas em meio a disputas familiares. Por fim, abordaremos a importância do acompanhamento jurídico contínuo na recuperação de vínculos afetivos, essencial para a saúde emocional das crianças. Se você está enfrentando uma situação de alienação parental ou deseja entender melhor como um advogado especializado pode ajudar, continue lendo e descubra como garantir um futuro mais saudável e equilibrado para os pequenos.

Sinais de Alienação Parental: Como Identificá-los Rápido

Identificando Sinais de Alienação Parental: Um Guia Prático

A alienação parental é um fenômeno que ocorre quando um dos genitores, ou responsável, manipula a criança para que ela rejeite o outro genitor. Esse comportamento pode ter consequências graves para o desenvolvimento emocional da criança e para a dinâmica familiar. Reconhecer os sinais de alienação parental é fundamental para a proteção dos direitos da criança e para a promoção de um ambiente saudável.

Quais são os principais sinais de alienação parental?

Os sinais de alienação parental podem variar, mas alguns comportamentos são comuns. A criança pode demonstrar aversão ao genitor alienado, mesmo sem justificativa clara. Além disso, pode haver uma mudança repentina na forma como a criança se refere ao outro genitor, passando de um relacionamento positivo para um discurso negativo. É importante observar se a criança repete frases que parecem ter sido ditadas pelo genitor alienador, indicando uma influência externa.

Como a alienação parental afeta a criança?

A alienação parental pode causar danos emocionais significativos. Crianças que passam por esse processo podem desenvolver problemas de autoestima, ansiedade e dificuldades em relacionamentos futuros. A rejeição de um dos genitores pode levar a sentimentos de culpa e confusão, prejudicando a saúde mental da criança. É essencial que os responsáveis estejam atentos a esses efeitos e busquem apoio psicológico quando necessário.

Quais são os direitos legais envolvidos?

A Lei 12.318/2010, que trata da alienação parental, estabelece que a prática é prejudicial ao bem-estar da criança. O artigo 2º da lei prevê que a alienação parental deve ser combatida e que o juiz pode determinar medidas para proteger a criança, incluindo a alteração da guarda. É fundamental que os genitores conheçam seus direitos e deveres, buscando sempre o melhor interesse da criança.

Como agir ao identificar sinais de alienação parental?

Ao perceber sinais de alienação parental, o primeiro passo é buscar diálogo. Conversar com a criança e com o outro genitor pode ajudar a esclarecer mal-entendidos. Se a situação persistir, é recomendável procurar a orientação de um advogado especializado em direito de família. A mediação pode ser uma alternativa eficaz para resolver conflitos e restaurar a relação familiar.

O que fazer se a situação não melhorar?

Caso as tentativas de resolução amigável não funcionem, é possível recorrer ao Judiciário. A ação pode incluir pedidos de alteração de guarda ou visitas supervisionadas. O importante é agir rapidamente, pois a alienação parental pode ter efeitos duradouros na vida da criança.

Convidamos você a compartilhar suas experiências e reflexões sobre o tema. Como você tem lidado com situações de alienação parental? O diálogo é sempre o primeiro passo para a resolução de conflitos familiares.

O Papel do Advogado Familiar na Mediação de Conflitos

O Advogado Familiar como Mediador de Conflitos: Um Papel Fundamental na Resolução de Questões Familiares

A mediação de conflitos familiares é uma prática cada vez mais reconhecida no Brasil, especialmente em casos que envolvem questões delicadas como a alienação parental. Nesse contexto, o advogado familiar desempenha um papel crucial, não apenas como representante legal, mas também como facilitador de diálogos e negociações.

Qual é a função do advogado familiar na mediação?

O advogado familiar atua como um mediador imparcial, ajudando as partes a encontrarem soluções que atendam aos interesses de todos, especialmente das crianças envolvidas. Ele utiliza técnicas de comunicação e negociação para promover um ambiente propício à resolução pacífica dos conflitos. Além disso, o advogado orienta as partes sobre seus direitos e deveres, garantindo que as decisões tomadas sejam justas e legalmente válidas.

Como a mediação pode prevenir a alienação parental?

A mediação é uma ferramenta eficaz para prevenir a alienação parental, pois permite que os pais discutam abertamente suas preocupações e expectativas em relação à guarda e ao convívio dos filhos. O advogado familiar pode ajudar a identificar comportamentos que possam ser prejudiciais à relação entre pais e filhos, promovendo um entendimento mútuo e evitando que um dos pais se torne um agente de alienação.

Quais são os benefícios da mediação em comparação com o litígio?

Optar pela mediação em vez de um processo litigioso traz diversos benefícios. Primeiramente, a mediação tende a ser mais rápida e menos onerosa, permitindo que as partes cheguem a um acordo sem a necessidade de longas batalhas judiciais. Além disso, a mediação preserva a relação entre as partes, o que é especialmente importante em casos familiares, onde o convívio contínuo é necessário.

Qual é o papel do advogado na elaboração de acordos?

O advogado familiar não apenas facilita a comunicação, mas também é responsável por elaborar acordos que sejam claros e que respeitem a legislação vigente. Ele deve assegurar que todos os aspectos legais sejam considerados, evitando futuras disputas e garantindo a segurança jurídica das partes envolvidas.

Como o advogado pode ajudar na implementação do acordo?

Após a mediação, o advogado pode auxiliar na formalização do acordo, registrando-o em cartório, se necessário, e orientando as partes sobre como cumprir as obrigações estabelecidas. Essa assistência é fundamental para garantir que o acordo seja respeitado e que as partes tenham um recurso legal em caso de descumprimento.

A atuação do advogado familiar na mediação de conflitos é essencial para promover soluções pacíficas e eficazes em questões familiares. Se você tem dúvidas sobre como a mediação pode ajudar em sua situação, sinta-se à vontade para compartilhar suas experiências ou perguntas nos comentários.

Família, Segurando As Mãos, Pais, Filho, Mãe, Pai

Saiba tudo sobre guarda compartilhada

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O que é a guarda compartilhada

A guarda compartilhada foi criada porque era preciso desconstruir a ideia de que, uma vez separados, os pais/mães se tornavam visitantes dos filhos.

O Instituto também visa ampliar a convivência do filho com o genitor que não mora mais com ele sob o mesmo teto e, assim, diminuir o choque que o fim do relacionamento conjugal causa na vida dos filhos.

O cuidado compartilhado possibilita e visa manter um vínculo afetivo entre pais e filhos, mesmo que não vivam na mesma casa.

Hoje em dia é mais apropriado usar o termo “vida familiar” em vez de cuidados compartilhados. E por um motivo simples: é mais adequado demonstrar o direito básico das crianças e jovens de manter relações familiares.

Lei da guarda compartilhada

A Lei da Guarda Compartilhada estabelece que os pais devem tomar decisões conjuntas sobre todos os assuntos relacionados à vida de seus filhos, como criação e educação, viagens ao exterior e mudanças de residência.

 Não é o mesmo que coabitação, onde a criança vive uma vez com o pai e outra com a mãe, regime criticado por muitos psicólogos que acreditam que o fato de a criança não ter um lar físico afeta seu amadurecimento e cria um estado de confusão em sua vida, dificultando as raízes da imaginação.

Na parentalidade partilhada, o filho tem residência permanente determinada pelo juiz, e o progenitor que não detém a guarda exerce o seu direito à coabitação, que pode ser fixada, por exemplo, para dois dias por semana, aos fins-de-semana ou aos fins-de-semana. . quinzenal. Cabe ao outro progenitor respeitar este direito, mesmo que os progenitores não mantenham contacto.

 

Os tipos de guarda

A guarda compartilhada

Não havendo elementos que desacreditem nenhum dos genitores, aplica-se a regra da guarda compartilhada. Pode ser uma escolha do casal ou uma decisão ou imposição judicial.

Nela, o pai e a mãe são os guardiões ao mesmo tempo. No entanto, isso não significa que as crianças devam passar metade da semana com cada um dos pais. O conceito pressupõe uma divisão de responsabilidades. Dessa forma, a guarda dos filhos cabe ao casal e não apenas a um dos genitores.

Os cônjuges decidem juntos se o tempo que a criança passa com cada um dos pais será dividido. Na prática, isso não funciona se ambos os pais não tiverem um bom relacionamento. E embora essa seja a regra, um deles pode desistir a qualquer momento e decidir por um vínculo unilateral.

Além disso, devido à flexibilidade, é possível aceitar o cuidado conjunto, mesmo que os pais morem em cidades diferentes. Isso porque com o avanço da tecnologia, mesmo remotamente, os pais dividem facilmente a responsabilidade de criar os filhos.

O artigo 1.583 do Código Civil prevê essa possibilidade. O texto também descreve que “a cidade considerada como base para o lar da criança será aquela que melhor atender aos interesses das crianças”.

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Unilateral

Na guarda unilateral, apenas um dos cônjuges é responsável pelas decisões do filho. Apesar de não ser a regra atualmente, acho muito importante para os casos em que há histórico de violência contra a mãe da criança.

A guarda compartilhada, a meu ver, é uma ferramenta para perpetuar a violência contra essa mãe e muitas vezes também é perpetrada contra a criança. Portanto, a encadernação unilateral é importante nesse cenário.

Caso os cônjuges não cheguem a um acordo sobre como será o cuidado, isso será decidido através do tribunal, onde o juiz analisará todo o cenário dessa família e pensará sempre no bem-estar e conforto da família na hora de tomar uma decisão. Menos importante.

Em casos como esse, em que não é possível chegar a um acordo, é fundamental contar com o apoio de um advogado especializado em direito de família. Principalmente alguém que conhece as diversas nuances da violência de gênero, até mesmo dentro do próprio judiciário. Isso é importante para que as vítimas de violência não vejam essa situação persistir por muitos anos.

 

Alternada

Nesse tipo de cuidado, os pais dividem seu tempo com a criança igualmente. Devo ressaltar que não possui previsão em nossa legislação, apesar da ideia difundida de cuidado alternado como sinônimo de cuidado compartilhado.

A criança passaria assim, por exemplo, 15 dias a viver com a mãe e 15 dias a viver com o pai, sendo que durante estes períodos o progenitor com quem a criança vive é totalmente responsável pela criança.

No Brasil, é uma modalidade que ainda sofre muita resistência tanto do Judiciário quanto do Ministério da Administração Pública, embora não haja lei expressa que a regule.

 

Birdnesting

Em suma, trata-se de um novo regime de tutela e coabitação, em que os filhos permanecem na casa de origem, enquanto os pais se revezam no local. Então a adaptação do cuidado compartilhado.

Nesta nova modalidade, em vez de os filhos mudarem de casa e terem de reajustar os seus regimes, são os pais que se organizam para efetuar uma mudança de ambiente. Então os filhos têm um lar estável, seus pertences e pertences pessoais estão no mesmo lugar, e os pais é que realmente se revezam.

O responsável então sai de cena após um tempo pré-determinado e dá espaço para que o outro também se divirta com as crianças. Tudo isso é feito em formato revezamento, da mesma forma que a guarda compartilhada mais comum. Enquanto um está no comando, o tempo é reservado para ele sozinho e o outro está “de folga”, em outra casa.

No Brasil, a nidificação de pássaros ainda é novidade e muita gente ainda estranha. No entanto, já é uma tendência crescente nos Estados Unidos e em alguns países europeus.

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Como fica a pensão na guarda compartilhada?

Um ponto que os ex-cônjuges podem decidir em conjunto ou impor ao juiz é a adequação do valor pago em relação às necessidades do filho e ao regime que a família seguirá.

As despesas com alimentação, escola, saúde, moradia e demais despesas com a criança ficam por conta de ambos. 

A relação financeira e atribuição de cada progenitor é decidida com base na remuneração e capacidades de cada um deles, bem como na forma como será dividida a responsabilidade pelo pagamento das despesas do filho.

Explicamos: se o filho passa mais tempo e exige mais dinheiro da mãe, por exemplo, da mãe, a responsabilidade pelo pagamento da pensão deve ser do pai, pois o estabelecimento de residência habitual com a mãe extingue a responsabilidade pelo dia-a-dia da criança (entre outras coisas, escola, farmácia, médico) . 

A divisão é definida, claro, tendo em conta o cenário real de cada progenitor.

A determinação da residência habitual da criança e o pagamento da pensão de alimentos podem ser feitos por acordo celebrado entre os progenitores sob a orientação de um advogado da família e submetido a homologação em tribunal. 

Em caso de desacordo, o juiz determinará a pensão. Em ambos os casos, a decisão deve ser rigorosamente cumprida sob pena de execução.

 

Direitos e deveres

Obrigação de alimentar

A obrigação alimentar dos menores e dos filhos maiores incompetentes é uma verdadeira obrigação familiar, incondicional, constitucionalmente estabelecida e imposta a todos os progenitores, devendo todos em conjunto contribuir em dinheiro ou sob a forma de alojamento e apoio. 

compatível com seus recursos, com vistas a atender, sempre que possível, às necessidades de seus filhos e proporcionar-lhes os recursos e meios que assegurem sua subsistência, saúde, educação, segurança, vestuário e lazer, de forma tão compatível com o estado social de sua família, possibilitando seu saudável e pleno desenvolvimento físico, psicológico e mental.

O valor a pagar deve corresponder às despesas que existiam quando o casal vivia junto, mas deve ser analisado o estado em que cada um deles se encontrava após a separação.

Se os filhos frequentaram escola particular, fizeram uma viagem anual ao exterior e tiveram, por exemplo, aulas particulares de música, essa condição pode ser mantida mesmo após a separação (desde que não coloque em risco o sustento de todos), pois se trata de manutenção e garantias dos filhos menores.

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Convivência

A questão da repartição do tempo que os filhos passam com os pais deve ser analisada caso a caso (independentemente do tipo de cuidados), dentro da realidade de cada família, tendo em conta, por exemplo, aspectos como o proximidade dos pais.

Lares, horários de trabalho condições de pais, familiares e profissionais que auxiliam no cuidado das crianças, proximidade da escola e outras atividades para menores, organização de pais e menores na área de materiais escolares a serem utilizados todos os dias, existência de espaços e pertences pessoais para a criança na casa de cada um dos pais, etc.

O cuidado partilhado assegura a coabitação alternadamente em habitações, configuradas de acordo com as necessidades e circunstâncias familiares. A variante alternada proporciona ao menor o apoio de ambos os progenitores num período de coabitação 50/50, em comparação com o modelo de coabitação de 92% – 8% em cuidados exclusivos.

 

Rotina escolar

A guarda compartilhada exige que a tomada de decisões seja baseada no acordo mútuo entre os pais, principalmente nas questões mais importantes, como a parentalidade. As instituições de ensino certamente estão sentindo essas dificuldades diante do aumento do desengajamento e da disseminação desse tipo de apego.

A relação escola-família amplia-se, torna-se mais complexa, se levarmos em conta a igualdade de direitos dos pais que não mais moram juntos, e o direito indiscutível de ambos de participar efetivamente da vida escolar de seus filhos.

É necessário que a gestão escolar inclua a observância desse direito em seu regulamento escolar e esclareça à comunidade escolar quais procedimentos devem ser adotados, desde o momento da entrada do aluno.

Ao tomar decisões mais importantes, como atividades extracurriculares, é recomendável que ambos os pais sejam consultados se o cuidado for compartilhado.

Principalmente no caso de transferência para outra instituição de ensino, ambos devem autorizar, pois é comum um dos pais descobrir após a mudança que seu filho não está mais estudando em determinada escola.

Muitas vezes, esta alteração é feita para dificultar a coabitação com o outro progenitor, o que é uma prática manifesta de alienação parental contrária ao direito legal à atuação parental.

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Alienação parental

Independentemente da relação que o casal estabeleça entre eles após a dissolução do casamento ou união estável, o filho tem o direito de manter a relação com os pais.

Por isso, é importante proteger a criança de conflitos e desentendimentos no casal e evitar que as disputas afetem o vínculo entre pais e filhos.

A figura dos pais costuma ser o principal legado do mundo e da sociedade para os filhos, e em muitas situações de alienação parental essa imagem se agrava, o que afeta não só a relação com a família, mas também a formação da criança em sua vida . aspectos intelectuais, cognitivos, sociais e emocionais.

 

Vantagem e desvantagem 

A vantagem é o fim das divergências quanto à regulamentação das visitas e também a ausência do genitor não guardião. Os horários de visita e os períodos de férias são mais flexíveis. 

Também evita que a criança fique em casa por um tempo. Os benefícios são muitos, inclusive nos aspectos psicológicos. Além de amenizar os efeitos da separação para os pais, o cuidado compartilhado proporciona um melhor relacionamento.

Para uma criança, um bom relacionamento entre os pais favorece a integração familiar, além disso, tudo é duplo, inclusive o afeto dos pais. A criança entende que é possível duas pessoas diferentes com vidas diferentes, comportamento, pensamento e valores diferentes se entenderem mesmo estando separadas.

Os danos da guarda compartilhada incluem o fato de que uma criança pode ter dois quartos, brinquedos duplicados, mas os pais não devem discutir sobre quem é o melhor para seu filho. Como tudo é dividido, os deslocamentos de uma casa para outra podem ser cansativos e desgastantes para a criança, mas mesmo assim, especialistas afirmam que o cuidado compartilhado é o melhor formato para minimizar os efeitos da separação dos pais.

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